Mercedes apresenta elétrico EQB

A gama de elétricos da Mercedes-Benz começa a se expandir rápido. Depois do pioneiro EQC (leia aqui), do menor EQA (leia aqui) e do recente EQS (leia aqui), agora é a vez do EQB ganhar as ruas. Seguindo a receita dos outros SUVs, ele é basicamente uma variação ecologicamente correta do GLB (leia aqui), com diferenças visuais para aprimorar a aerodinâmica e se alinhar aos demais produtos da família “zero emissões”. Exposto no Salão de Xangai, ele estreia na China no segundo semestre. As vendas na Europa começam no fim de 2021, com desembarque nos EUA confirmado para 2022.

Como o EQA, o EQB não disfarça tão bem a similaridade com seu irmão a combustão. Em relação ao GLB, o elétrico troca faróis, para-choque e para-lamas, adotando uma falsa grade superior que se “funde” aos conjuntos ópticos. As laterais trocam somente as rodas, enquanto a traseira exibe lanternas unidas por uma faixa central, tampa do porta-malas mais limpa com o deslocamento da placa ao para-choque e ausência de saídas de escape, logicamente.

O interior do EQB praticamente não muda, inclusive com a possibilidade de transportar até sete passageiros. O porta-malas comporta entre 465 e 495 litros (nas variações de sete e cinco lugares, respectivamente), sendo ligeiramente menor que o do GLB. O SUV elétrico possui 4,684 metros de comprimento (+5,0 centímetros), 1,834 m de largura (mesma medida do irmão a combustão), 1,667 m de altura (+0,9 cm) e 2,829 m de entre-eixos (sem variação).

A Mercedes não detalhou a gama de motores, indicando que haverá diferentes opções a depender do mercado. Na China, onde o EQB estreia, está garantida uma variação de 292 cv. Para a Europa, a marca fala no modelo 350 4Matic, com tração integral e autonomia homologada de 420 km. Futuramente, haverá uma opção com maior distância percorrida por recargas.

A produção do EQB começa nas próximas semanas, nos arredores de Pequim, capital da China. O SUV feito por lá será exclusivo do país asiático. As unidades destinadas ao restante do planeta serão feitas na planta de Kecskemét, na Hungria.