A Argentina passará por mais um fechamento quase total de fábricas e “serviços não essenciais” devido ao aumento recente nos casos de Covid-19. Sob essa justificativa, o presidente local Alberto Fernández impôs um lockdown com duração de “pelo menos” nove dias. Nesse período, “todas as atividades econômicas em formato presencial ficam suspensas”, segundo o mandatário.
A decisão de Fernández afeta diretamente o setor automotivo. Pelo novo decreto, ficarão fechadas fábricas de veículos e de autopeças, concessionárias e também os escritórios de registros, impossibilitando o licenciamento de modelos novos. Oficinas, borracharias e similares poderão operar, porém apenas para veículos de “uso pessoal essencial”, catalogado e autorizado pelo governo.
O retorno de atividades deve acontecer no dia 31 de maio. Porém, até 11 de junho, serão impostas medidas restritivas de circulação, com toque de recolher das 20 às seis horas. No fim de semana de cinco a seis de junho, haverá proibição total de movimento.