A BMW apresentou a reforma de meia vida dos nacionalizados X3 (leia aqui) e X4 (leia aqui), que em breve devem chegar ao Brasil. As mudanças chegam a todas as versões da dupla, com destaque para o maior tamanho da grade – algo já esperado, haja vista as últimas criações da marca. Há também alterações menores na traseira e profundas no habitáculo, além da aplicação do sistema híbrido leve em quase todos os motores. A produção dos SUVs atualizados começa em agosto.
Visualmente, ambos têm modificações concentradas na dianteira. A grade cresce, mas passa a formar uma peça só, sendo unida pelo centro, onde fica uma câmera oculta. Os faróis ficam mais estreitos e o para-choque recebe contornos diferenciados, como acontece na traseira. No caso do X3, há também nova disposição das lanternas, que remetem a peças de tuning – apesar de lembrarem outros BMW. A gama de cores também passou por atualização, para ambos, e os protetores plásticos para a carroceria, tanto nas laterais quanto nas extremidades, tornaram-se itens de série.
O painel mudou consideravelmente, chamando atenção pela porção central. Ali, os difusores de ar “desceram” e mudaram de formato, abrindo espaço para uma tela maior, de 12,3 polegadas. É o mesmo tamanho do visor do quadro de instrumentos, que abandona os mostradores circulares tradicionais da BMW. Por fim, alteram-se os botões de ar condicionado e sistema de som, a tampa do porta-luvas e a alavanca do câmbio.
Em termos mecânicos, a maior novidade está na oferta do sistema híbrido leve, com rede de 48 volts para operações auxiliares, que só não foi aplicada no 3.0 V6 de 510 cv da versão M Competition. A linha a gasolina tem os 2.0 de 184 cv (xDrive20i) e de 245 cv (xDrive30i) e o 3.0 de 360 cv (M40i), enquanto a família a diesel é composta pelo 2.0 de 190 cv (xDrive20d) e pelos 3.0 V6 de 286 cv (xDrive30d) ou 340 cv (M40d). Todos têm câmbio automático de oito marchas e tração nas quatro rodas.
Por fim, há o xDrive30e, que conta com um sistema híbrido. Ele conta com 292 cv totais, extraídos de um 2.0 a gasolina de 184 cv e um propulsor elétrico. Segundo a BMW, a autonomia usando somente eletricidade ronda os 50 km.
O Brasil deve passar a montá-los no fim de 2021, na planta de Araquari (SC).