Vista aérea de Vancouver, província de British Columbia
A reunião do G7, aparentemente, começa a ter efeitos em seus representantes. Após acordos relativos à redução de emissões, tratados junto à cúpula de sete das principais economias do mundo (leia aqui), o Canadá anunciou que não permitirá a venda de veículos com motor a combustão a partir de 2035. O ano tem sido colocado como data-limite para a comercialização dos modelos tradicionais em vários países e tende a ser também adotado na União Europeia (leia aqui).
A proibição dos carros com motor a combustão é parte do plano do Canadá de se tornar um aís “livre de carbono” até 2050. Por isso, a partir de 2035, só serão homologados veículos movidos a eletricidade, seja ela armazenada em baterias ou gerada por hidrogênio. O atual ministro dos Transportes do Canadá, Omar Alghabra, revela que a transição energética será fomentada em parte pelo país, graças a um fundo de apoio de cerca de US$ 8 bilhões.
O trabalho da indústria automotiva terá de ser rápido e profundo. Afinal, os modelos puramente elétricos representam hoje apenas 3,5% das vendas totais no Canadá. Para acelerar o processo, o governo promete ampliar a rede de recargas e conceder incentivos aos habitantes que optarem por um carro ecologicamente correto. Hoje, há um bônus de 6,2 mil dólares canadenses (equivalente hoje a R$ 25 mil), concedido pela autoridade federal, para a compra de veículos a eletricidade com preço público de até 68 mil dólares canadenses (R$ 280 mil). Em algumas províncias, como Quebec, há ainda um incentivo extra de 9,9 mil dólares canadenses (R$ 40,9 mil).