Audi A1 não terá sucessor


Após duas gerações, o pequeno A1 deixará de ser produzido sem um sucessor direto. É o que revela o CEO da Audi, Markus Duesmann. Em entrevista à agência Automotive News Europe, o executivo confirmou os rumores da descontinuação do compacto (leia aqui), “culpando” as leis de emissões pela decisão.

Segundo Duesmann, o principal entrave para a continuidade de compactos movidos a eletricidade é financeiro. “Sabemos que oferecer motores a combustão em segmentos pequenos, no futuro, será bem difícil devido aos altos custos”, pontuou. Suas palavras falam indiretamente do plano de emissões Euro 7, que entrará em vigor no final de 2025 (leia aqui). Além disso, sistemas elétricos em segmentos de “entrada” também ainda são custosos. Como resultado, a Audi “não terá um sucessor para o A1”.

Além dos gastos para o desenvolvimento de um sucessor, a Audi pesa sua decisão na queda nas vendas do hatch. Entre 2011 e 2016, ainda na primeira geração (leia aqui, aqui e aqui), o A1 vendia sempre acima dos 90 mil exemplares anuais na Europa, com ligeira queda em 2017 (84.070). No ano seguinte, mesmo com uma reforma completa (leia aqui), as cifras caíram para 72.634, subindo para 77.868 em 2019. No ano passado, com a pandemia, os números despencaram para 58.224 emplacamentos.

[ Fonte: Automotive News, CarSalesBase ]

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