Apresentada aos europeus em fevereiro (leia aqui), a nova geração do Classe C está de malas prontas para o Brasil. A Mercedes-Benz confirmou a chegada do modelo para o início do quarto trimestre, sempre importado, haja vista o fechamento da fábrica de Iracemápolis (SP) (leia aqui). No entanto, ainda não há detalhes sobre as configurações que serão disponibilizadas por aqui.
Em termos visuais, o Classe C não traz revoluções, tendo modificado alguns componentes e passado a ostentar lanternas horizontais invadindo a tampa do porta-malas. As mudanças mais impactantes estão na cabine, onde o sedã se inspirou no Classe S e passou a ostentar uma tela de até 11,9 polegadas no centro do painel, enquanto o quadro de instrumentos tem visor de até 12,3″. Eles não ficam mais sobre uma superfície única, como era na geração passada. Nessa linhagem, o C conta ainda com outros avanços tecnológicos, como o projetor de dados (HUD) em 3D e conectividade com aparelhos para casas inteligentes. A disponibilidade no Brasil, contudo, é incerta.
O mesmo se pode dizer, aliás, das opções de motorização. Na Europa, estão disponíveis os motores 1.5 de 170 cv (C180) ou 204 cv (C200) e o 2.0 de 258 cv (C300). Todos têm sistema híbrido leve auxiliar, além de câmbio automático de nove marchas e tração traseira. Para completar, há o C300e, um híbrido plug-in (PHEV) com 313 cv totais, extraídos de um 2.0 Turbo de 204 cv e um propulsor elétrico de 129 cv.
Ainda não se sabem quais as variações que a Mercedes trará ao Brasil e tampouco os preços do renovado Classe C. Mas um olhar sobre os principais rivais ajuda a dar uma ideia. A versão de entrada do BMW Série 3, a 320i, tem motor 2.0 de 184 cv e preços na casa dos R$ 250 mil, mas é feita em Araquari (SC). Já o importado Audi A4 dispõe do 2.0 de 190 cv, com tabela começando em algo próximo dos R$ 260 mil.