A Citroën do Brasil oficializou as linhas da nova geração do C3 “emergente”, desenvolvido pela subsidiária nacional em parceria com a divisão indiana (leia aqui), como prometido (leia aqui e aqui). Além do visual externo – lá fora também foi exibido o interior -, a marca revela algumas características do modelo, como as possibilidades de customização e a central multimídia com tela de 10 polegadas. No entanto, versões, motorização e preços ficam para o primeiro trimestre de 2022, quando o hatch chega de fato às ruas tupiniquins.
Chamamos o C3 nacional de “emergente” por ser destinado a mercados assim descritos, além de ser diferente do homônimo europeu (leia aqui). A dianteira está alinhada com o irmão do Velho Continente, com faróis em parte inferior e luzes diurnas na área superior. Ambos têm filetes luminosos que se “fundem” aos cromados que ladeiam o logotipo. As tomadas de ar são generosas e formam praticamente uma peça única sem pintura junto com a base do para-choque, a fim de criar um jeitão aventureiro ao modelo.
Nas laterais, o modelo usado para a apresentação não tem vincos marcantes, apostando em um estilo mais clean, com colunas C largas sem vigias. Apesar de ser mais requintado, o conjunto acaba remetendo ao Renault Kwid (leia aqui). O C3 tem uma imitação de airbump nas laterais, junto às portas dianteiras. Atrás, as lanternas são trapezoidais, com efeito 3D, para passar requinte. Novamente, porém, há a lembrança de rivais que atuam no segmento de entrada, algo reforçado com o para-choque predominantemente sem pintura.
A Citroën não deu muitos detalhes sobre o produto em si. O maior destaque foi dado à central multimídia com tela de 10 polegadas e integração Apple CarPlay, Android Auto e MirrorScreen. Não há fotos do interior, mas as linhas não devem ser muito diferentes das utilizadas na versão indiana. Por lá, há quadro de instrumentos digital, faixa colorida horizontal no painel e difusores de ar estilosos.
Interior do novo Citroën C3 indiano
A marca tampouco falou sobre a mecânica. Nesse sentido, falou-se apenas de uma “arquitetura concebida para a região”. A plataforma é a modular CMP, a mesma do Peugeot 208, mas com medidas mais contidas. A Citroën afirma ter “ouvido o mercado” ao elevar a distância em relação ao solo. mas não especificou as diferenças em relação ao modelo indiano – que tem 180 milímetros do assoalho do carro ao piso.
Interior do novo Citroën C3 indiano
Na Índia, fala-se em um motor 1.2 Turbo de 130 cv para o C3, o que está descartado no Brasil. É provável que ele seja lançado com o 1.6 16v de 115/118 cv que já equipa outros Citroën e Peugeot. No futuro, acredita-se que o compacto vá adotar o 1.0 Turbo Flex de 120 cv da Fiat, confirmado para estrear no SUV Pulse (leia aqui e aqui).
Novo Citroën C3 indiano
Para completar, a Citroën revela que o C3 faz parte do projeto C-Cubed, que prevê o lançamento de três veículos destinados a “mercados internacionais” até 2024 (leia aqui e aqui). Ele será o primeiro, no ano que vem. Os demais serão um SUV e um sedã, previstos para chegarem às ruas a cada 12 meses, em média.
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