Modelos como o Santa Fe também serão afetados
O governo da Argentina determinou que o acesso a “dólar oficial” para importação de veículos será mais restritivo a partir de 2021. Em 2021, o presidente Alberto Fernández limitou as compras a US$ 35 mil do preço de compra no exterior (o que não inclui impostos e frete), baixando agora o valor a US$ 25 mil. Para aquisições acima do estipulado, os argentinos terão de buscar “dólar paralelo”. A determinação do Banco Central excetua órgãos e entidades estatais, que seguem tendo livre acesso à moeda americana, e chega a “liberar” funcionários do setor público.
Com a redução, um grande número de modelos passa a ser afetado, tendo sua comercialização comprometida na Argentina. Os modelos com valor de origem entre US$ 25 mil e US$ 35 mil são os que chegam ao país por algo entre US$ 65 mil e US$ 70 mil. Entre os mais emblemáticos, pode-se citar tanto modelos premium como Audi A4, BMW Série 3 e Mercedes-Benz Classe C, quanto os de marca generalistas, como Kia Sorento ou Hyundai Santa Fe.
A imposição é dada apenas a automóveis de passeio e para uso privado. O decreto excetua modelos de frota para transportar funcionários das seguintes áreas: “i) o setor público, ii) todas as organizações empresariais, independentemente da sua forma societária, em que o Estado Nacional detenha uma participação maioritária no capital ou na formação de decisões societárias, iii) as fidúcias constituídas com contribuições do setor público nacional, iv ) entidades financeiras para importação própria de serviços realizados pela mesma entidade, ou v) entidades para cancelamento de cartas de crédito ou cartas garantidas emitidas ou concedidas até 06/01/22 inclusive”.
[ Fonte: Motor1 Argentina ]