A Haas removeu o nome da patrocinadora Uralkali e as cores da bandeira da Rússia de seus carros testados na pré-temporada da Fórmula 1. A ação é reflexo da invasão do país à vizinha Ucrânia, iniciada ontem (24) com bombardeios em várias cidades. Já o GP realizado na terra da vodka segue confirmado, embora a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) tenha afirmado estar observando a situação. Alguns pilotos, em especial Max Verstappen e Sebastian Vettel, já se posicionaram contra a corrida.
A decisão da Haas foi tomada poucas horas depois do início da guerra. As cores da bandeira da Rússia estão atreladas à patrocinadora master Uralkali, de propriedade do pai do piloto do time, Nikita Mazepin. O nome da empresa também foi retirado dos monopostos e da estrutura da escuderia que serve de apoio no circuito de Barcelona. A remoção vale para o terceiro e último dia de testes e não se sabe, ainda, se continuará enquanto a guerra existir.
CORRIDA PODE NÃO ACONTECER
Oficialmente, o GP da Rússia segue no calendário da F1 2022, previsto para ocorrer entre 23 e 25 de setembro. Segundo a FIA, o andamento da situação na Ucrânia está sendo observado com “tristeza e esperança de uma mudança com resolução pacífica”. Após reunião realizada ontem (24), com as equipes, a entidade definiu que, no cenário atual, é “impossível manter a corrida”.
Alguns pilotos já se posicionaram contra. Atual campeão, Versappen disse que “se há um país em guerra, não é certo que façamos corridas lá”. Vettel foi mais efusivo: “Não acho certo que corramos lá, não vou correr lá. Fico triste pelos inocentes que estão perdendo a vida, sendo mortos por razões idiotas e por uma liderança muito louca e estranha”, disse o alemão.