A entrada em vigor do plano Proconve L7 vitimou outro modelo: o Tiggo 2. Segundo o Jornal do Carro, o modelo saiu de cena por não atender às do programa, que prevê menores emissões de poluentes. A produção foi mantida pela permissão concedida na Instrução Normativa nº 23, publicada em 29 de dezembro de 2021, que permite a finalização de veículos prejudicados pela crise de semicondutores,m as que não cumpriam a nova regra ambiental.
O principal impedimento para a continuidade do Tiggo 2 estava no motor 1.5 16v Flex de 110/115 cv e 13,8/14,9 kgfm, com câmbios manual, de cinco relações, ou automático, de quatro marchas. No entanto, o modelo vinha perdendo espaço na gama, principalmente após a chegada de sua variação reestilizada, vendida como Tiggo 3x (leia aqui). Equipado com o 1.0 Turbo de 98/102 cv e 16,8/17,1 kgfm e transmissão continuamente variável (CVT), o novo “SUV” liderou as vendas da Caoa Chery em janeiro, com 1.023 emplacamentos e a 27ª posição no ranking de automóveis.
O fim do Tiggo 2 também coincide com a iminente paralisação da fábrica de Jacareí (SP). Também responsável por montar Tiggo 3x e Arrizo 6, ela ficará fechada por 45 dias, a partir de 12 de março, a fim de ajustar os estoques à demanda e reduzir os impactos da falta de chips na linha de montagem.
[ Fonte: Jornal do Carro ]