A BMW anunciou a aquisição da Alpina, preparadora especializada em transformar seus veículos. Desta forma, a empresa deve se tornar uma divisão diferenciada da gama, oferecendo versões mais nervosas dos modelos da marca bávara. Os detalhes da negociação ainda não foram divulgados, mas a expectativa é que sejam divulgadas novas informações sobre finanças e também a respeito do futuro da nova subsidiária.
De acordo com a BMW, a aquisição da Alpina ajudará a garantir a existência da empresa. “A indústria automotiva está no meio de uma grande transformação. Modelos de negócio já existentes precisam ser reexaminados desde a base”, aponta o diretor de gerenciamento de Clientes, Marcas e Vendas, Pieter Nora. Para a empresa, as regras cada vez mais complexas de emissões e segurança, especialmente de auxílios de condução, torna dificultosa a vida de pequenas marcas, como a Alpina. Em 2021, a preparadora negociou cerca de 2 mil veículos.
A Alpina começou a modificar carros da BMW nos anos 1960, mas atualmente é reconhecida pelo governo da Alemanha como uma montadora. Afinal, ela prepara motores, envia à marca bávara e depois recebe os veículos prontos para finalizar a customização. As partes renovaram contrato no final de 2020, com vigência até 2025. Naquele ano, o “atual programa de veículos da Alpina será descontinuado”, segundo a BMW. Os funcionários da empresa, caso queiram, passarão a fazer parte da força de trabalho da fabricante bávara.
Ainda não se sabe, portanto, qual será o papel da Alpina dentro da BMW. Afinal, a empresa já conta com a M Motorsport para suas versões mais nervosas de fábrica. Especula-se que a nova controlada vá ficar com a missão de criar modelos voltados ao uso diário, enquanto a M cuidará dos esportivos “mais puros”.
Por ora, porém, tais informações são mera especulação.
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