As vendas de automóveis e comerciais leves no Brasil apresentaram melhora em março, em comparação com fevereiro. No terceiro mês de 2022, o mercado consumiu 134.904 unidades, frente 123.035 do segundo, o que reflete em alta de 9,65%. Todavia, na comparação com o mesmo período do ano passado, a queda ainda é bastante acentuada: na época, foram licenciados 177.080 exemplares, resultando em uma retração de 23,82% entre os períodos.
O mau rendimento mensal acaba se refletindo no acumulado do ano: já são três meses de vendas retraídas. No acumulado de 2022, foram negociados 374.533 automóveis e comerciais leves, ante 497.812 emplacados no primeiro trimestre de 2021. A variação entre os dois momentos é de -24,76%.
A queda é atribuída principalmente à falta de componentes, alavancada pela escassez de semicondutores e, mais recentemente, o ataque da Rússia à Ucrânia. Com menos peças e ausência de matérias-primas, faltam unidades nos estoques. A procura maior que a oferta acaba refletindo também em aumento de preço, o que afugenta alguns interessados e, dessa forma, aquece também a demanda por usados.
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