A Mercedes-Benz apresentou a variação definitiva do EQS SUV, seu quarto modelo projetado para ser elétrico desde os primeiros esboços. Como o batismo sugere, ele se coloca como a opção mais refinada da gama “ecologicamente correta” da marca, tal qual ocorre com o sedã EQS (leia aqui). As vendas lá foram começam no segundo semestre.
Visualmente, o EQS SUV repete as proporções vistas no conceito homônimo apresentado pela Maybach em setembro de 2021 (leia aqui). Todavia, ele troca alguns dos elementos da época por componentes parecidos com os vistos nos irmãos, casos de faróis, “grade”, para-choques, retrovisores e lanternas, por exemplo. O interior, como a própria Mercedes havia antecipado (leia aqui), também pode receber a HyperScreen, uma superfície que domina quase todo o painel e traz duas telas de 12,3 polegadas, para quadro de instrumentos e informações ao carona, e uma central de 17,7″, para a central multimídia.
Como o nome sugere, o SUV deriva diretamente do EQS, mas traz diferenças, como a carroceria mais curta, de 5,125 metros (-14 centímetros). O novo modelo possui ainda 1,959 m de largura (+3,3 cm), 1,718 m de altura (+20,6 cm) e 3,210 m de entre-eixos, o mesmo do sedã. Com os sete assentos ocupados, o porta-malas leva 195 litros, subindo para 275 l com a terceira fileira “escondida”. O de cinco lugares varia de 645 a 880 litros.
De início, o EQS SUV terá opções de motorização parecidas com as do sedã. A 450+ usa um único motor elétrico, na traseira, dotado de 360 cv e que pode receber tração integral. No entanto, a Mercedes não detalha como o sistema opera, mesmo tendo somente um propulsor. Já a 580 4Matic tem dois, um para cada eixo, totalizando 544 cv. A bateria tem sempre 107,8 kWh de capacidade, o que rende autonomias diferentes para cada versão, que vão de 507 a 660 km.