Longos seis meses depois da saída de Mike Flewitt (leia aqui), a McLaren enfim anuncia o nome de seu novo comandante. Trata-se de Michael Leiters, que assume a responsabilidade de colocar a marca britânica no caminho da lucratividade. Para tanto, não é impossível apontar que ele vá se aproximar do Grupo Volkswagen, mais especificamente da Audi, que já tentou adquirir a empresa anteriormente.
Aos 50 anos, Leiters traz consigo uma pesada bagagem na indústria. Antes da McLaren, ele ocupava cargo estratégico na Ferrari, estando diretamente ligado aos primeiros híbridos de produção em série da marca, o SF90 e o 296 GTB, e também envolvido ao crossover Purosangue, que ainda não foi lançado. O alemão foi dispensado no final de 2021, por “remanejo estratégico”.
Porém, ainda antes de trabalhar na Itália, o executivo teve papel importante no desenvolvimento do Cayenne. E é aí que estaria seu principal atrativo: a proximidade com os germânicos. O “parentesco” entre Porsche e Audi seria aproveitado para aprofundar a relação na McLaren. De quebra, Leiters tem experiência com SUVs, veículos que podem ser necessários para salvar a McLaren da má situação financeira e que sofriam resistência por parte de Flewitt, seu antecessor.