A Ferrari oficializou as linhas do 296 GTS, a derivação conversível do cupê 296 GTB, apresentado no ano passado (leia aqui). Trata-se de um esportivo com teto retrátil e dois lugares, que segue a receita tradicional de não revolucionar muito as linhas em relação ao modelo de capota rígida. Sua produção começa “nos próximos meses”.
Esteticamente, o GTS segue a cartilha tradicional dos derivados de cupês: o para-brisa é ligeiramente diferente, assim como o corte das janelas laterais. O teto tem acionamento elétrico e se esconde sob o deck traseiro, que também altera as formas. No conversível, ele é dividido em duas partes, para manter o acesso ao motor independente, que pode ser visto por uma parte envidraçada. Segundo a Ferrari, a abertura ou o fechamento da capota levam 14 segundos cada, podendo ser realizados em velocidades de até 45 km/h.
Por dentro, a Ferrari revistou a parte central do console e também os bancos para o GTS. O apoio de cabeça, por exemplo, foi reprojetado para reduzir a turbulência com a capota aberta. Já o conjunto motriz é o mesmo: ele une o 3.0 V6 Biturbo a gasolina e um motor elétrico para entregar 830 cv às rodas traseiras, mediante um câmbio automático de oito marchas. O conversível vai de zero a 100 km/h em 2,9 segundos e a 200 km/h em 7,6 s, parando nos 330 km/h. Em modo elétrico, o esportivo pode percorrer até 25 km. Curiosamente, o GTS recebeu reforços estruturais e o sistema de capota e “engordou” apenas 73 kg em relação ao GTB.