A Mercedes-Benz apresentou o Classe T, seu mais novo utilitário compacto. Opção refinada em relação ao Citan (leia aqui), ele segue a receita adotada pela Renault com o Kangoo de terceira geração, trazendo duas variações: uma com proposta comercial; a outra com certo requinte na oferta de itens. O T estreia na Europa em junho.
A gama de Citan e Classe T será diferenciada como já acontece com o Vito e o Classe V, este último servindo de opção refinada. O novo modelo será oferecido apenas para transporte de passageiros, com duas variações de carroceria. Por ora, apenas a mais curta teve dados revelados: são 4,498 metros de comprimento, 1,859 m de largura, 1,811 m de altura e 2,716 m de entre-eixos, mesmas medidas do Citan. O porta-malas leva 520 litros.
A gama de motores é similar à do Citan, mas as nomenclaturas respeitam o padrão dos automóveis da Mercedes. A gasolina, há o 1.3 Turbo de 102 cv (T160) ou 131 cv (T180), enquanto a diesel são disponibilizados os 1.5 de 95 cv (T160d) ou 116 cv (T180d). O câmbio é manual de seis marchas, com opção de caixa de dupla embreagem e sete marchas para os três mais potentes. A variação elétrica de 102 cv, chamada EQT, estreia no fim de 2022.
O interior repete as formas vistas no Citan, mas traz materiais de melhor qualidade e possibilidade de colorizar alguns componentes. O sistema multimídia MBUX, com inteligência artificial e tela de sete polegadas, é de série, adicionado funções nas versões mais caras, como navegador por GPS nativo, comandos em linguagem coloquial e acesso remoto por aplicativo de celular. O furgão será negociado nas variações Base, Style e Progressive, a última garantindo faróis em LED, ar condicionado de duas zonas, rodas de 17 polegadas e iluminação interna ambiente. Auxílios de condução também estão presentes, como o controle de estabilidade contra ventos laterais, a frenagem autônoma de emergência com reconhecimento de pedestres e os já conhecidos alertas de pontos cegos e de mudança de faixa, entre outros.