Palco da Fórmula 1 no Brasil e já tendo recebido etapas da Fórmula Indy, São Paulo contará também com uma prova da Fórmula E. É o que indica a Prefeitura da capital, que firmou uma parceria por meio da São Paulo Turismo (SPTuris), agência de promoção local, com os organizadores do campeonato de monopostos elétricos. A expectativa é que a primeira corrida seja realizada em 2023.
Apesar de ainda faltarem definições importantes sobre a etapa – chamada de ePrix pela organização da categoria -, já se sabe que ela acontecerá junto ao Sambódromo do Anhembi. A expectativa é que a corrida aconteça três semanas depois dos desfiles de Carnaval. Todavia, o calendário oficial da F-E só será revelado em junho, o que significa que modificações ainda poderão ocorrer.
O contrato firmado entre Prefeitura, SPTuris, GL Eventos (que administra o Anhembi) e a Fórmula E tem prazo de cinco anos, com opção de renovação por mais cinco. Ou seja: São Paulo pode ficar na categoria até 2032. Ela seria a quarta cidade sul-americana a receber uma prova, depois de Santiago (Chile), Buenos Aires (Argentina) e Punta del Este (Uruguai).
Vale lembrar que a Fórmula E apresentará os carros de terceira geração, os Gen3, na temporada 2023. Além de maior capacidade das baterias, eles contam com visual revisto e potencia variando de 350 kW a 600 kW, a depender da ocasião. Para o ano que vem, também estão confirmadas cidades estreantes como Vancouver (Canadá) e Cidade do Cabo (África do Sul).
A F-E começou a ser disputada em 2014. Na temporada de estreia (2014-15), o vencedor foi o brasileiro Nelsinho Piquet. Em 2016-17, o campeão foi o também brazuca Lucas di Grassi. Ao lado da França, com dois títulos de Jean-Éric Vergne (17-18 e 18-19), o Brasil é o país com mais títulos entre pilotos. Entre fabricantes de motores, quem mais triunfou foi a Renault (três vezes), enquanto a também francesa Dams tem mais troféus dentre as “equipes” (3x).