Ainda sentindo o reflexo da crise dos semicondutores, o mercado brasileiro de automóveis e comerciais leves mostrou “estabilidade” em abril. No quarto mês de 2022, foram emplacados 136.341 exemplares, apenas 1,08% acima de março. Frente ao mesmo período de 2021, ainda há uma queda significativa, na ordem de 16,80%. Por outro lado, a retração foi menor que a registrada no mês passado. Os dados são da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
Com a menor queda em comparação mensal entre os meses de abril deste ano e do ano passado, o acumulado também exibe uma retração mais amena – ainda que, logicamente, significativa. Durante o primeiro quadrimestre de 2022, o País licenciou 510.846 veículos leves, contra 661.679 emplacamentos dos quatro meses iniciais de 2021. A variação entre os períodos, portanto, é de -22,80%.
Considerando-se que a crise de componentes, especialmente semicondutores, não tem prazo para acabar e a invasão da Rússia à Ucrânia ainda em curso, dois dos principais fatores para o arrefecimento do mercado, é bastante provável que ainda tenhamos períodos negativos ao longo de 2022.
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