Ele permaneceu por 20 anos no mercado brasileiro em sua primeira geração (leia aqui), mas uma segunda linhagem já havia aparecido na Europa em 2009 (leia aqui, aqui e aqui). Agora, a Fiat oficializa a terceira, que chega ao mercado seguindo uma receita antiga: ele toma por base os utilitários de Citroën e Peugeot. Desta vez, o furgão usa dos projetos de Berlingo e Partner/Rifter para se reformular por completo, ampliando o leque de opções na marca italiana.
Se no Brasil o Fiorino foi “cedido” pela Fiat para originar o Peugeot Partner Rapid, na Europa acontece o contrário. O renovado Doblò é basicamente um Rifter/Partner, com as mudanças esperadas para se tornar um modelo da marca italiana. Entre as principais alterações, há novos grade, faróis e para-choques, além de emblemas. As rodas e as lanternas vêm do Berlingo (leia aqui), assim como o painel. A intenção da Stellantis, sabemos, é tornar a Peugeot um pouco mais premium daí o maior compartilhamento de peças entre os modelos de Citroën e Fiat. Como no Scudo, o logotipo da italiana tem o padrão antigo, com fundo vermelho e bordas cromadas, visto na tampa do porta-malas e no volante.
O Doblò será oferecido nas variações para carga e passageiros, com três versões (Van, Crew Cab e Combi) e dois tamanhos: 4,40 metros de comprimento e 2,78 m de entre-eixos ou respectivos 4,75 m e 2,97 m. A gama de motores tem confirmados o 1.2 Turbo a gasolina de 110 cv e os 1.5 Turbodiesel de 100 e 130 cv. Comum já na Europa, há também uma variação elétrica, com 136 cv, bateria de 50 kWh e autonomia estimada em 280 km por recarga.
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