A Honda já havia decidido deixar a Fórmula 1 em 2020 (leia aqui), muito antes de Max Verstappen conquistar o Mundial de Pilotos em 2021, para focar em projetos “sustentáveis”. Com a decisão, a empresa vendeu à Red Bull sua estrutura (leia aqui), prometendo auxiliar no desenvolvimento do motor que fornecia até então. Agora, as partes estendem o acordo de cooperação técnica até o final de 2025, ampliando o compromisso que tinham, mas que por ora deve manter o nome “Honda” longe da competição.
Inicialmente, a parceria técnica seria mantida até o final de 2023. Com o novo acordo, a Honda se compromete a acompanhar a Red Bull até o encerramento da temporada de 2025, quando o padrão atual das unidades de potência será abandonado em favor de um conjunto mecânico mais simples. A gigante japonesa deixou aberta a possibilidade de retorno no futuro (leia aqui), em 2026, quando o novo regulamento técnico será adotado.
Ao comunicar a extensão do contrato, a Honda deixou claro que o acordo “não envolve o desenvolvimento das unidades de potência [motores]” ou investimentos conjuntos. O acerto prevê “apenas” a cooperação com fornecimento de conhecimento técnico para determinadas áreas, as quais não foram explícitas pelas empresas.
Vale lembrar que, até as 13 de 22 etapas disputadas na F1 2022, a Red Bull lidera o Mundial de Construtores com 97 pontos de vantagem sobre a segunda colocada Ferrari. Já a disputa de pilotos tem Verstappen folgado na ponta, com 80 pontos de diferença sobre Charles Leclerc (Ferrari) e 85 à frente de Sergio Perez (Red Bull).