F1: Verstappen larga em sétimo e vence GP da Itália, com Leclerc e Russell no pódio


Italian GP LIVE: Max Verstappen WINS at Monza, Charles Leclerc, and George Russel finish Podium spots, Lewis Hamilton finishes 5th: Follow F1 Italian GP Race LIVE

O bicampeonato de Max Verstappen está cada vez mais próximo, a cada corrida que se realiza. Largando em sétimo, o holandês foi o primeiro a ver a bandeira quadriculada no GP da Itália, onde jamais havia sequer chegado ao pódio, após uma pilotagem impecável, com um toque de sorte. A prova terminou sob Safety Car, esfriando bastante a emoção da etapa, com Charles Leclerc na segunda colocação. O monegasco da Ferrari partiu na pole, mas acabou prejudicado, novamente, pela estratégia da Ferrari. Já o terceiro lugar ficou com George Russell. Destaque também para Nyck de Vries, que entrou às pressas no lugar de Alexander Albon, submetido a uma cirurgia por apendicite, e terminou em nono, anotando pontos em sua estreia na F1.

A CORRIDA

Partindo da pole, Leclerc não teve dificuldades para se proteger da investida inicial de Russell, que saiu da pista na primeira curva, mas voltou ainda em segundo, e manter a ponta. Lando Norris começou mal, em terceiro, e foi sendo ultrapassado por Daniel Ricciardo, Pierre Gasly e Verstappen, que também superou Fernando Alonso e subiu para quinto ainda nos primeiros metros. Iniciando em oitavo, o estreante De Vries conseguiu manter posição com destreza. Mais atrás, Sergio Perez, partindo de 13º, tentava iniciar uma corrida de recuperação, mas tinha problemas nos freios. Já Carlos Sainz vinha de 18º e aproveitava o embalo da torcida para escalar o pelotão. Também punido, Lewis Hamilton iniciou a prova em 19º e tentava avançar para chegar à zona de pontuação.

Ainda na primeira volta, Verstappen superou Gasly e subiu para quarto, já dando mostras que brigaria pela vitória. Seu companheiro, Perez, perdia rendimento, despencando para 15º. Por outro lado, Sainz avançava, subindo a 14º na segunda volta. Lá na frente, Leclerc conseguia imprimir ritmo para se distanciar de Russell, que aproveitava da briga mais atrás para também abrir sua vantagem. No entanto, o inglês da Mercedes foi alcançado pelo holandês da Red Bull e perdeu a posição no fim da reta de largada, já no começo da volta 5. Naquele momento, Sainz já era 11º, Perez vinha em 14º e Hamilton seguia em 18º. Na 7, o mexicano da Red Bull parou para tentar sanar um superaquecimento do freio, o que aconteceu com a troca do pneu médio para o duro.

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Aos poucos, o espanhol da Ferrari ganhava mais posições, superando um adversário por volta. Na 13, ele enfim chegava a quarto. Naquele momento, a equipe italiana tomaria uma decisão fundamental para o resultado da prova. Logo após a chicane Ascari, Sebastian Vettel viu o motor Mercedes de sua Aston Martin “abrir o bico”. Ele parou próximo de um “alfinete”, facilitando o recolhimento do carro, mas ainda assim causando o Safety Car Virtual (VSC) – que obriga os pilotos a reduzirem a velocidade em 40% frente ao que atingem comumente. A Ferrari então chamou Leclerc para os boxes, trocando os pneus macios por médios. O monegasco hesitou, temendo que seria pouco tempo para aproveitar, mas concordou.

Com a parada, ele teoricamente perdeu menos tempo que os rivais, mas enquanto voltava à pista o VSC foi encerrado, dando a Verstappen mais margem para acelerar. Além disso, os pneus macios se mostraram bem duráveis, o que significa que a troca tão prematura por médios obrigaria Leclerc a parar mais uma vez, algo que seus rivais na ponta provavelmente não fariam.

Na volta 13, como tido, Verstappen era então o líder, seguido por Russell, Leclerc, Sainz e Ricciardo. O quinteto seguia nas mesmas posições, com o australiano da McLaren “segurando” o restante do pelotão. Mais atrás, Hamilton seguia também avançando, agora já em 11º. “Estancado” atrás de Ricciardo, Gasly é o primeiro a parar, no giro 18, para tentar sair do embolo e aproveitar trechos “de cara para o vento” a fim de ganhar tempo. Contudo, a manobra fora repetida pelos demais pilotos, justamente para evitar perder espaço para o francês.

Na ponta, Verstappen seguia ampliando a vantagem sobre Russell, que via Leclerc se aproximar. A diferença entre os postulantes ao título caía, mas o holandês seguia se distanciando do britânico. Russell então é chamado para os boxes, na 23, e retorna com pneus duros. A parada é relativamente lenta (3,6 segundos), mas ele retorna em quarto, à frente de Norris e atrás de Sainz. Já Verstappen para dois giros mais tarde, mostrando que o macio poderia ser melhor aproveitado por Leclerc, e volta com médios, para ir até o fim da prova. A diferença entre o monegasco e o holandês é de cerca de 10 segundos, o que se torna vantagem para o piloto da Red Bull, haja vista que o da Ferrari teria de parar outra vez.

Na 27, Hamilton abre a asa móvel (DRS) e supera Alonso, subindo a sexto. Já Verstappen começa a tirar a vantagem de Leclerc, sendo até 1,5 s mais veloz em uma volta. Na 30, é a vez de Sainz enfim parar com os médios e voltar com macios em oitavo, logo atrás de Perez. Naquele giro, Alonso entraria nos boxes com problemas na parte elétrica, abandonando a prova quando ocupava a zona de pontuação. Na 33, Sainz supera Perez e avança para sexto, ganhando ainda a posição de Hamilton, que enfim vai para os boxes e volta de macios em 12º.

No mesmo giro, a Ferrari chama Leclerc novamente para calçar macios e ir até o fim da corrida. O monegasco volta em segundo, mas a cerca de 20 segundos de Verstappen. Ou seja: para chegar no holandês, precisaria tirar uma média de 1 s por volta. Hamilton volta a escalar o pelotão, superando Zhou Guanyu, Valtteri Bottas e De Vries. Norris, em quarto, enfim vai aos boxes, mas a parada demorada (5,1 s) faz com que ele volte espremido entre Gasly e Hamilton. O heptacampeão aproveita a situação e os pneus frios da McLaren para fazer uma dupla ultrapassagem e avançar para sétimo. Na volta seguinte, ele passa por Ricciardo e sobe para sexto.

Na 38, fica claro que a estratégia da Ferrari acabou atrapalhando Leclerc: mesmo de macios, ele não consegue se aproximar de Verstappen, que se consolida na ponta com 19 s de vantagem. Sainz tenta se aproximar de Russel, enquanto Hamilton começa a diminuir a margem para Perez. Eles ainda estão longe, mas há riscos. Com duros já desgastados, o mexicano da Red Bull vai aos boxes na 44, retorna em sétimo e tenta caçar Norris e Hamilton. Dois giros adiante, ele crava a melhor volta, roubando o ponto extra que era de Leclerc até então. Já Sainz vai diminuindo a vantagem de Russell, embora ainda restem poucas voltas. Neste ínterim, Lance Stroll recolheu sua Aston Martin por problemas mecânicos.

Na volta 47, Ricciardo encosta o carro na beira da pista e abandona a prova quando era oitavo. Após instantes de incerteza e bandeira amarela aplicada, a direção de prova enfim coloca o Safety Car na pista, o que encoraja vários pilotos a irem aos boxes para colocar pneus macios novos: Russell, Sainz, Verstappen, Leclerc e Norris o fazem, enquanto os demais permanecem na pista. No entanto, não há tempo para a retomada da corrida, que termina com o carro de segurança na pista e sem uma última volta em disputa.

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A F1 entra em um breve hiato, retornando somente entre os dias 30 de setembro e 2 de outubro, quando acontece o GP de Singapura.

Confira abaixo a classificação da prova.

GP PIRELLI DA ITÁLIA (53 voltas)
1. Max Verstappen (HOL) – Red Bull – em 01h20min27s511
2. Charles Leclerc (MON) – Ferrari – a 2s446
3. George Russell (ING) – Mercedes – a 3s405
4. Carlos Sainz (ESP) – Ferrari – a 3s405
5. Lewis Hamilton (ING) – Mercedes – a 5s061
6. Sergio Perez (MEX) – Red Bull – a 5s380
7. Lando Norris (ING) – McLaren-Mercedes – a 6s091
8. Pierre Gasly (FRA) – AlphaTauri-Red Bull – a 6s396
9. Nyck de Vries (HOL) – Williams-Mercedes – a 7s122
10. Zhou Guanyu (CHN) – Alfa Romeo-Ferrari – a 7s910
11. Esteban Ocon (FRA) – Alpine-Renault – a 8s323
12. Mick Schumacher (ALE) – Haas-Ferrari – a 8s549
13. Valtteri Bottas (FIN) – Alfa Romeo-Ferrari – a 1 volta
14. Yuki Tsunoda (JAP) – AlphaTauri-Red Bull – a 1 volta
15. Nicholas Latifi (CAN) – Williams-Mercedes – a 1 volta
16. Kevin Magnussen (DIN) – Haas-Ferrari – a 1 volta

NÃO COMPLETARAM
Daniel Ricciardo (AUS) – McLaren-Mercedes (motor)
Lance Stroll (CAN) – Aston Martin-Mercedes (motor)
Fernando Alonso (ESP) – Alpine-Renault (pressão hidráulica)
Sebastian Vettel (ALE) – Aston Martin-Mercedes (Sistema ERS)

VOLTA MAIS RÁPIDA
Sergio Perez (MEX) – Red Bull – 1min24s030 (volta 46)

PILOTO DO DIA (Votação do Público)
Nyck de Vries (HOL) – Williams-Mercedes

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