A Citroën anunciou a mudança de seu logotipo, recorrendo a um desenho que remete às origens. O emblema mantém o “duplo chevron” tradicional, envolto por uma elipse, como o criado por André Citroën, fundador da marca, em 1919. A tipografia mais limpa se mostra uma evolução da que vinha sendo utilizada desde 2016, quando a última mudança foi feita no escudo (leia aqui). Ele deve estrear em um conceito, chegando às linhas de produção em meados de 2023.
De acordo com a montadora, o novo logo é parte de uma linguagem visual sobre a qual a Citroën vem trabalhando, a fim de destacar justamente seu emblema, deixando-o mais visível. Ele foi apresentado em diferentes variações, uma delas chamada “infravermelho”. Ela será a utilizada pela empresa em versões física, impressa e de aplicações digitais, tomando o lugar do atual vermelho. Também será possível utilizar o emblema no tom azul Monte Carlo, inspirado na cor de carroceria clássica de modelos como 2CV e DS. Por ter um estilo “flat”, mais retilíneo e em 2D, o escudo pode ser adaptado mais facilmente a diferentes formados, melhorando a comunicação.
Recorrer às origens tem sido algo comum na indústria automotiva. Para ficarmos na França, Peugeot (leia aqui) e Renault (leia aqui) também adotaram logotipos que remetem a emblemas passados das duas montadoras. Este caminho, aliás, deve ser seguido por outras companhias.