A Fórmula 1 anunciou que a temporada 2023 da competição terá seis corridas Sprint, o dobro do número de etapas realizadas em 2021 e 2022. O sucesso das disputas mais curtas, realizadas no sábado anterior à prova principal, motivou o aumento na quantidade para o próximo ano, quando o calendário prevê 24 grandes prêmios (leia aqui). A mudança foi aprovada pelo Conselho Mundial de Esportes a Motor, da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), nesta terça-feira (27).
Por ora, não foram definidas as etapas em que as Sprint acontecerão, mas é provável que a F1 decida por mesclar locais que já sediaram este tipo de prova com circuitos onde elas ainda não aconteceram. Até o momento, apenas o Brasil as recebeu nos dois anos em que ocorreram. Em 2021, além de Interlagos, as “corridas curtas” foram realizadas também em Silverstone (Inglaterra) e Monza (Itália), enquanto em 2022 elas já foram disputadas em Ímola (Emilia-Romagna, Itália) e Red Bull Ring (Spielberg, Áustria).
As Sprint se caracterizam por ter cerca de um terço da duração de uma corrida normal, com 100 km de percurso (leia aqui). Nela, todos os carros largam com pneus macios e trocas são proibidas, com o box aberto apenas para reparos no veículo. Realizada no sábado anterior à corrida principal, ela tem o grid definido pela qualificação, que acontece em seu formato tradicional, de três etapas, mas na sexta-feira. Nestes finais de semana, há apenas dois treinos livres: um na sexta, antes da classificação; outro no sábado, após a Sprint.
Quando introduzidas, em 2020, as Sprint rendiam pontos apenas para quem chegava ao pódio: três para o vencedor, dois para o segundo, um para o terceiro. Em 2021, a fórmula mudou (leia aqui), estendendo a zona de pontuação até o oitavo colocado. O ganhador leva oito pontos, o segundo conquista sete, sucessivamente em “escada” até o oitavo, que recebe um.
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