A série Last Call, que marca o fim da geração atual dos tradicionais Charger e Challenger, ganha mais um integrante. Trata-se do acabamento King Daytona, que será oferecido somente no sedã. Ele é o quinto de uma família composta por sete edições especiais e limitadas, que serão todas oficializadas até o fim do ano.
O King Daytona presta homenagem a William “Big Willie” Robinson, lenda do automobilismo norte-americano, que organizava corridas de arrancada. Falecido em 2012, aos 69 anos, por problemas circulatórios, ganhou notoriedade principalmente por defender a igualdade. “Quando você está entre os carros, cara, não há cores, apenas motores”, resumiu ao The Times, em 1981. “Negros, brancos, amarelos, pardos, skinheads, naz1stas, muçulmanos… nós temos todos. Quando estão todos na pista, todos se falam. E quando todos se falam, começam a se gostar. Uma vez que se gostam, esquecem de se odiar”, disse certa vez, à revista Sports Illustrated. O “King Daytona” era o Charger Daytona que ele usava nas arrancadas, enquanto sua esposa, Tomiko, guiava a “Queen Daytona”.
Para fazer jus ao batismo, o King Daytona usa a carroceria Widebody, mais larga, e traz a configuração do Hellcat Redeye. Seu motor é o 6.2 V8 a gasolina, apto a entregar nada menos que 818 cv e 65,7 kgfm (807 hp/475 libras-pé). Seu câmbio é automático, de oito marchas, enquanto o sistema de tração envia a força às rodas traseiras.
Big Willie Robinson e sua esposa Tomiko
Em homenagem ao Charger de King Robinson, a marca pintou o sedã em uma cor chamada laranja Go Mango, contrastando com o preto das grelhas, dos adesivos e também dos retrovisores. Por dentro, há bancos em couro e alcântara, aparelho de som Harman Kardon e teto solar elétrico.
Antes do King Daytona, a Dodge apresentou os outros quatro modelos da série Last Call: Challenger Shakedown, Charger Super Bee, Challenger Scat Pack Swinger e Charger Scat Pack Swinger.
O King Daytona original