A Toyota oficializou a chegada da quinta geração do Prius ao mercado, começando pelo Japão e posteriormente se estendendo a Estados Unidos e Europa. Na terra do sol nascente, ele estreia com duas opções de motorização, ambas híbridas, prometendo maior eficiência energética e melhor desempenho, ao menos na opção mais forte Prime. O híbrido traz ainda um visual arrojado, alinhado com os elétricos mais recentes da empresa, como bZ4x (leia aqui) e Crown (leia aqui).
Mantendo a tradição de uma carroceria mais aerodinâmica, o Prius bebe da fonte dos irmãos elétricos principalmente na dianteira. Ali, há faróis estreitos, mas em formato de “C”, unidos por uma faixa central. Nas laterais, ele remete às gerações passadas ao adotar teto alongado, traseira vertical, terceiro volume praticamente inexistente e laterais limpas. Desta vez, não há vigias nas colunas C, tampouco maçanetas nas portas traseiras. A porção posterior traz lanternas em faixa horizontal, causando belo efeito visual.
Por dentro, o jeitão futurista segue presente, mas de forma mais sutil – ao menos em relação à tradição do Prius. Destacam-se o quadro de instrumentos elevado e a central multimídia, com telas entre oito e 12,3 polegadas. A alavanca de câmbio está em posição mais baixa, diferentemente do que se viu em gerações anteriores do híbrido. Ao menos o espaço interno promete ser melhor, graças ao entre-eixos alongado em cinco centímetros, mesmo que o comprimento total tenha se reduzido em 4,6 cm. A plataforma usada é a segunda geração da TNGA-C, que promete maior rigidez, menor peso e centro de gravidade mais baixo.
A oferta das duas motorizações varia de acordo com o mercado. Uma delas une o 2.0 a gasolina de 148 cv a um propulsor elétrico de 160 cv, totalizando 223 cv combinados. O sistema é do tipo híbrido plug-in (PHEV), com recarga externa, e tem bateria de 13,6 kWh. Segundo a marca, a autonomia em modo puramente elétrico supera em 50% a geração anterior, porém números específicos não foram indicados.
A outra opção é o sistema híbrido paralelo, que varia a oferta a depender do mercado. Ele pode ser combinado a motores 1.8 ou 2.0, com a potência máxima também sendo diferente: ela chega a 196 cv, de acordo com o país.