Recém-chegada ao Brasil (leia aqui), a chinesa BYD segue registrando avanço nas vendas de veículos elétricos em nível global. Em 2022, a empresa registrou 911.410 emplacamentos pelo mundo, chegando próximo da marca de um milhão de negociações. O resultado é ainda mais expressivo se colocado frente ao obtido em 2021: de um ano para o outro, o crescimento foi de 184%. Considerando-se também os híbridos plug-in, a asiática chega a 1.868.543 carros licenciados em 2022, com avanço ainda maior, de 214,7%.
A alta da BYD pode colocá-la na briga pela liderança de vendas globais de veículos elétricos, atualmente nas mãos da Tesla (leia aqui). A californiana possui um volume maior, de 1.313.851 unidades (2022), mas os orientais têm um diferencial: o preço dos modelos. Na China, a maior parte da gama da marca tem preços entre 100 mil e 200 mil iuanes, valores hoje situados entre R$ 77.900 e R$ 155.800, em conversão direta.
Por outro lado, há uma “ameaça” ao crescimento da BYD. Em 2023, a China reduzirá consideravelmente os subsídios para a compra de elétricos. Após mais que dobrarem em 2022, eles devem ter crescimento mais tímido neste ano, na ordem de 30%, segundo projeções da Associação de Automóveis da China (CAAM).