Honda Civic Híbrido chega por R$ 244.900


Como havia prometido (leia aqui), a Honda começa a oferecer a 11ª geração do Civic no Brasil. Agora importado da Tailândia, o sedã desembarca por aqui em versão única, sempre com sistema híbrido e em pacote fechado de equipamentos, apenas com opção de cor da carroceria. Ele é oferecido por R$ 244.900, distanciando-se bem do eterno rival Toyota Corolla, vendido por R$ 193.690 na variação Altius Premium Hybrid (leia aqui).

Nesta linhagem, o Civic adota perfil menos esportivo, deixando de lado a carroceria com colunas A bem inclinadas e terceiro volume reduzido, que o deixavam com aspecto de cupê. Agora, o sedã tem elementos bem definidos, muito por conta de queixas quanto ao espaço no banco traseiro. Outros componentes também evocam um lado mais sóbrio, como se observa em faróis, grade e para-choque, por exemplo.

O interior ganha em refinamento, com acabamento superior ao da geração passada e um perfil estético mais contido, como no irmão CR-V. O painel de linhas horizontais, com difusores de ar integrados à faixa perfurada, e a combinação de materiais ajudam a passar uma impressão de superioridade. O revestimento em cinza claro é oferecido apenas quando o Civic tem carroceria no tom branco Topázio. Nas unidades pintadas nas cores cinza Basalto, prata Platinum ou preta Cristal, o habitáculo é predominantemente preto.

Na 11ª geração, o Civic mede 4,679 metros de comprimento (3,8 centímetros a mais que seu antecessor), 2,735 m de entre-eixos (+3,5 cm), 1,802 m de largura (+0,3 cm) e 1,432 m de altura (-0,1 cm). Já o porta-malas comporta 495 litros (-24 l). Ainda que praticamente mantenha as medidas, a expectativa é que o sedã trate melhor os ocupantes devido à linha do teto continuar alta por mais tempo.

Seu sistema híbrido e:HEV é similar ao que estreou no Brasil com o Accord (leia aqui) e atua de maneira diferente da vista em outros modelos. O 2.0 a gasolina atua em ciclo Atkinson e entrega 143 cv e 19,1 kgfm e é utilizado de três modos: para carregar a bateria de 1,05 kWh, para alimentar o motor elétrico e para impulsionar o Civic em altas velocidades. Por não utilizar um câmbio tradicional, ele opera em “marcha única”.

O equipamento possui ainda dois propulsores elétricos, um deles atuando como gerador. O outro entrega 184 cv e 32,1 kgfm, alimentado pela bateria de 1,05 kWh, e atua para tirar o Civic da inércia e levá-lo até perto dos 100 km/h, quando o 2.0 assume o comando. Segundo a Honda, a solução faz com que o sedã fique mais rápido que seu antecessor (ele cumpre a prova de zero a 100 km/h em 6,8 segundos, 0,8 s antes do G10) e ainda apresente melhores números de consumo, com médias de 18,3 km/litro na cidade e de 15,9 km/litro na estrada.

Para ajudar a justificar seu preço, o Civic desembarca por aqui com uma lista de itens recheada. O modelo conta com quadro de instrumentos em tela de 10,2 polegadas, multimídia com visor de 9″, ar condicionado de duas zonas, rodas aro 17″, teto solar, aparelho de som Bose, sistema de cancelamento de ruídos, bancos elétricos dianteiros e acesso remoto pelo app MyHonda Connect. Por fim, ele traz o pacote de assistentes de condução (ADAS) chamado Honda Sensing, composto por controle de velocidade adaptativo (ACC), frenagem autônoma de emergência (AEB), acionamento automático do farol alto e o retrovisor direto com câmera, como já existia em outros Honda nacionais.

O Civic e:HEV chega com três anos de garantia para o carro e oito anos (ou 160.000 km) para conjunto de baterias e motores elétricos.

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