O mercado automotivo global tem passado por momentos de incertezas e retrações em todo o mundo. Não por acaso, várias montadoras registraram queda nas vendas em 2022. Na Volkswagen, a diminuição no volume emplacado, em comparação com 2021, foi de 6,8%. Já na Renault, o tombo foi ainda maior: -9,5%.
Na marca VW, o volume de emplacamentos foi de 4,56 milhões em 2022. Segundo a empresa, o principal problema foi a falta de peças, especialmente semicondutores, que prejudicou bastante as operações, entre elas a do Brasil. Além disso, a cadeia produtiva teve dificuldades com a invasão da Rússia à Ucrânia. Ainda assim, a empresa viu a quantidade de elétricos vendidos subir 23,6%, chegando a 330 mil unidades. Só na China, eles somaram 143,1 mil exemplares.
Já na Renault, o momento é de preocupação: com 1,46 milhão de vendas em 2022, a marca registra o quarto ano consecutivo de queda. Ela também justifica a queda atual com a crise dos semicondutores e aposta que em 2023 voltará ao crescimento com uma maior gama eletrificada. Seu principal mercado, a França, experimentou retração de 15%, enquanto a Alemanha, terceiro mais importante, as vendas despencaram 25%. Dos 10 principais da Renault, apenas Colômbia e Turquia registraram altas. Em âmbito global, a empresa perdeu 0,5 ponto percentual de participação, detendo agora fatia de 4% nos emplacamentos mundiais.
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