[Foto: Volvo]
Um dos primeiros atos do novo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, o Decreto nº 11.366/2023, assinado em 1º de janeiro, dificultou o acesso a armamentos e munições. De quebra, também afetou a autorização de blindagem de veículos e a transferência de carros já equipados com proteção balística, serviços atribuídos ao Exército. Desta forma, o setor, que registrou seu recorde histórico no Brasil em 2022, está paralisado desde o início deste ano.
O novo termo revogou o Decreto nº 10.030/2019, assinado em 30 de setembro daquele ano pelo então Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, suspendendo registros para aquisição e transferência de armas e munições, entre outras medidas. No “pacote”, as blindagens também foram interrompidas, sem previsão de serem retomadas. Ao site UOL, o presidente da Associação Brasileira da Blindagem (Abrablin), Marcelo Silva, afirma que houve um “equívoco” no texto, já reconhecido pelo Ministério da Defesa. “Eles já entenderam que estão errados e que cometeram um erro. Essa correção demora, mas tem que ser resolvido o mais rapidamente possível”, pontua.
De acordo com a Abrablin, foram blindados 25.916 veículos ao longo de 2022, recorde histórico no País. Em relação a 2021, quando 20.024 unidades receberam proteção balística, o aumento foi de 29,56%.