Mais de três anos depois de apresentar o Roma (leia aqui), a Ferrari agora oficializa sua variação conversível. Seguindo a tradição de nomenclaturas, a novidade adota o batismo Spider e segue a receita dos modelos “sem teto” da marca, com alterações relativamente leves em relação ao cupê. Dotado de capota de tecido, o modelo foi oficializado em um evento bastante exclusivo realizado em Marrakesh, no Marrocos.
Formada por cinco camadas, a capota de tecido do Roma Spider é a primeira em um Ferrari desde o F430 Spider, de 2010, e a primeira de um esportivo de motor dianteiro desde o 365 GTS4, de 1969. Ela leva 13,5 segundos para ser recolhida ou voltar a cobrir o habitáculo, em um processo que pode ser operado em velocidades de até 60 km/h. Os compradores podem ainda optar por quatro diferentes cores para a capota.
Frente ao cupê, há obviamente mudanças na carroceria, como na criação de um novo deck traseiro, o que engloba a tampa do porta-malas, as porções superiores dos para-lamas e até mesmo a tampa do bocal de combustível. Porém, o bagageiro compota apenas 255 litros, haja vista que é necessário espaço para guardar o teto quando recolhido. Por dentro, o Spider é similar ao Roma, à exceção das mudanças inerentes para que seja um conversível. O painel abriga duas telas de 8,4 polegadas para a central multimídia e o quadro de instrumentos, podendo contar ainda com um visor de 8,8″ para o carona.
O motor do Spider é o mesmo 3.9 V8 de 620 cv e 77,5 kgfm do irmão. Junto do câmbio de dupla embreagem e oito marchas, o propulsor leva o conversível de zero a 100 km/h em 3,4 segundos, tempo idêntico ao do Roma, com máxima limitada a 320 km/h – o cupê passa um pouco desse número. Segundo a Ferrari, tais números foram possíveis devido ao uso de soluções que já estavam presentes no Portofino M (leia aqui) e fizeram com que o Roma Spider ficasse apenas 84 kg mais pesado que o irmão cupê.