A Mercedes-Benz oficializou as linhas da sexta geração do Classe E, adiantadas parcialmente em teaser (leia aqui), mas que já teve o interior revelado oficialmente (leia aqui). O modelo estreia na Europa no segundo semestre, reforçando a posição da marca em um segmento dotado de opções como Audi A6 e BMW Série 5, este também em vias de mudar. O sedã evolui em todos os sentidos, lançando tendências dentro da própria montadora alemã, e sai de fábrica com sistemas híbridos leve (MHEV) e plug-in (PHEV). O Brasil deve conhecê-lo somente em 2024.
Em termos visuais, o Classe E segue a cartilha da Mercedes de manter a identidade de seus sedãs. Contudo, o modelo traz algumas soluções da gama elétrica EQ, como os faróis de corte irregular e a integração entre os conjuntos ópticos e a grade. Na dianteira, inclusive, ele difere batante dos irmãos. Do Classe S, vieram as maçanetas “embutidas” e o filete cromado que atravessa a tampa do porta-malas e avança sobre as lanternas. Estas também adotam corte irregular, se unem por uma faixa acima da placa e trazem inéditos elementos internos no formato da estrela de três pontas. A solução, criativa e um tanto extravagante, deve agradar principalmente aos chineses. O padrão estético, aliás, tem duas linhas: Avantgarde, mais esportivo, e Exclusive, mais refinado.
O interior já era conhecido, como dito acima. Nele, o destaque vai para a Superscreen, que reúne as telas de central multimídia e de entretenimento para o carona em uma única moldura, mas traz um visor separado para o quadro de instrumentos. Ela é opcional nas versões de acesso, que não possuem o terceiro mostrador digital, à frente do passageiro.
A oferta de itens também varia de acordo com a variação, mas os modelos mais equipados possuem a inteligência artificial MBUX EP, que aceita múltiplos comandos em conversação natural, e um sistema que “se acostuma” com as preferências do condutor, de acordo com o momento do dia, e pode ajustá-las automaticamente. Há ar condicionado de quatro zonas (duas de série), aparelho de som Bumester 4D e até mesmo um sistema chamado Anti-travelling Sickness, que altera parâmetros do veículo para reduzir o enjoo dos passageiros.
Construída sobre a segunda geração da plataforma MRA, a sexta linhagem do Classe E mede 4,949, 1,880 m de largura, 1,480 m de altura e 2,961 m de entre-eixos, comportando 540 litros no porta-malas. Nas variações híbridas, contudo, o bagageiro comporta apenas 370 l. Em termos gerais, seu antecessor possuía respectivos 4,935 m, 1,852 m, 1,460 m e 2,939 m.
Por ora, a gama de motores do Classe E tem quatro opções, todas eletrificadas e com câmbio automático de nove marchas. Única variação a gasolina, a E200 tem motor 2.0 de 204 cv e 32,6 kgfm, com tração traseira e MHEV de 23 cv. Movido a diesel, o E220d usa um 2.0 de 197 cv, com MHEV de 23 cv e opção de tração integral 4Matic.
Há ainda duas variações com sistema híbrido plug-in, ambas com motor elétrico de 129 cv e bateria de 25,4 kWh. No modelo E300e, o equipamento usa um 2.0 de 204 cv, totalizando 313 cv, com opção de tração integral. Apenas com eletricidade, a autonomia homologada é 118 km. Já o E400e tem o sistema 4Matic de série, adota um 2.0 de 252 cv e soma 381 cv combinados. O percurso com energia elétrica fica em 111 km.
O Classe E será produzido na fábrica alemã de Sindelfingen e futuramente também será montado em Pequim, na China.
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