O segundo modelo da família de modelos emergentes da Citroën (leia aqui) está pronto. Depois do C3 (leia aqui), é a vez do crossover C3 Aircross ganhar as ruas. Com jeitão de SUV e espaço para até sete passageiros, ele chega para conquistar famílias de mercados em desenvolvimento, como Índia e Brasil, que tocaram o projeto. Por aqui, a expectativa é que ele seja lançado no segundo semestre de 2023, com produção na fábrica de Porto Real (RJ).
Visualmente, o C3 Aircross surpreende pelo conjunto, ainda que seja um modelo criado para ser acessível. A dianteira mantém apenas os faróis e o formato das luzes de neblina do hatch: todo o restante é próprio, como a grade mais envolvente, as faixas cromadas superiores com o logotipo escurecido da Citroën e a tomada de ar mais baixa, o que altera também o formato do para-choque. Nas laterais, há caixas de roda mais pronunciadas e a base das portas têm componentes que passam ar de superioridade. Já a traseira tem estilosas lanternas, com superfícies elevadas, unidas por um filete escuro. O jogo de vincos e o recorte dos vigias são outros destaques do lançamento.
O interior é praticamente o mesmo do C3, em questão de design. No entanto, pelo preço a ser cobrado, ao menos nas versões mais caras, o Aircross deverá empregar materiais de melhor qualidade e um quadro de instrumentos com tela TFT. Por ser mais familiar, o crossover tem diferenciais como saídas de ar traseiras no teto, terceira fileira de bancos e uma segunda fila corrediça, para facilitar o acesso à parte posterior.
Pelas medidas, o C3 Aircross virá para brigar de frente com a Chevrolet Spin, que está em vias de receber mais uma reforma. O Citroën possui 4,32 metros de comprimento (+34 centímetros em relação ao C3) e 2,67 m de entre-eixos (+13 cm), comportando 482 litros no porta-malas, nas versões com cinco lugares. A Spin mede respectivos 4,36 m e 2,62 m, levando até 710 l.
A gama de motores mudará de acordo com o local. No Brasil, o C3 Aircross deve dispor do 1.6 16v Flex de 113/120 cv nas versões de entrada, contando com caixas manual, de cinco marchas, e automática, de seis. Já os modelos mais caros serão movidos pelo 1.0 Turbo Flex de 125/130 cv de origem Fiat, com transmissão continuamente variável (CVT).