Cedo ou tarde, a Volkswagen fará uma atualização de meia vida no Taos, lançado por aqui em 2020 (leia aqui). Provavelmente, a marca seguirá a origem chinesa do modelo, tomando por base as soluções aplicadas no local Tharu (leia aqui) para modificar seu SUV. É o que indica o registro feito por ela junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).
Pelas imagens patenteadas, fica claro que o Taos adota os mesmos componentes do reformado Tharu. Na dianteira, ele ganha faróis maiores e com um apêndice no para-lamas, como em Golf (leia aqui) e Tiguan, enquanto a grade e o para-choque passam por redesenho completo. Ali, vale lembrar, o chinês trazia diferenças significativas (leia aqui). Atrás, destacam-se as lanternas unidades por uma faixa mais escura, aos moldes do que já vimos em Nivus e T-Cross, com um filete luminoso atravessando a tampa do porta-malas.
Na Ásia, o interior mudou consideravelmente, começando pelas linhas do painel. Além disso, a central multimídia ganhou tela flutuante de 12 polegadas, alinhando-se à tendência global de visores maiores e “saltados”. A combinação de revestimentos deve adotar um padrão mais sóbrio por aqui, mas é provável que o volante com comandos sensíveis ao toque seja utilizado no Taos.
Produzido na Argentina, o Taos deve manter o 1.4 Turbo Flex de 150 cv e 25,5 kgfm, com câmbio automático Aisin de seis marchas. Especula-se a adoção de um sistema híbrid-leve (MHEV), com rede de 48 volts, mas ainda não há indícios claros de que essa tecnologia seja adotada. Na China, o Tharu usa o 1.5 Turbo de 160 cv e 25,5 kgfm.