A necessidade é a mãe da criatividade. Devido aos embargos impostos pela invasão à Ucrânia, a Rússia segue sem receber veículos de outros países do Ocidente, fazendo com que as empresas locais desenvolvam soluções com o que têm. A última novidade vem da AvtoVaz, que criou versões do Lada Niva para o transporte de carga dotadas de baús. Elas já podem ser adquiridas na rede de lojas da marca pelo país euroasiático.
Depois de fazer ressurgir a primeira geração da Logan MCV (leia aqui), como resultado da estatização da infraestrutura até então possuída pela Renault, a Lada traz agora uma nova variação da perua. Chamada e-Largus, a versão é um protótipo do que será vendido como a opção elétrica do modelo familiar, destinada principalmente à Rússia. Segundo a marca, ela terá ainda uma derivação para uso comercial, com apenas dois lugares e amplo espaço para cargas.
Lada Largus
Após a saída da Renault da Rússia e a venda da participação dos franceses na AvtoVaz (leia aqui), a Lada começou a caminhar sozinha em sua terra natal. E uma das atividades já previstas, segundo a própria marca, será fazer ressurgir a Logan MCV, derivada da primeira geração do sedã da Dacia. Por lá, a perua é vendida como Largus.
Com operações suspensas na Rússia desde março (leia aqui), devido às sanções impostas após a invasão do país à Ucrânia, a Renault confirmou a venda de suas operações locais. Conforme havia sido noticiado recentemente (leia aqui), a marca negociou a fábrica de Moscou com a prefeitura da capital e sua fatia na AvtoVaz, dona da Lada, com o Instituto Nami, organização local que realiza pesquisas com automóveis e motores. O acordo prevê que os franceses podem recomprar a estrutura ao longo dos próximos seis anos, retornando oficialmente ao país. A operação resulta em uma série de mudanças, como na produção de veículos e até mesmo no ressurgimento da antiga marca Moskvich.
A Renault vai transferir toda sua participação da AvtoVaz, dona da Lada, ao instituto de pesquisas automotivas NAMI, da Rússia. A fatia de 68%, de posse dos franceses, será “vendida” pelo valor simbólico de 1 rublo, equivalente hoje a R$ 0,07. A “negociação” foi confirmada pelo ministro do comércio local, Denis Manturov, à agência Reuters. A montadora e o governo francês, que detém 15% da Renault, não comentaram o caso.
As restrições econômicas impostas à Rússia após os ataques contra a Ucrânia têm impactado em todo o mundo (leia aqui), mas chegam agora, com mais força, nos consumidores da antiga União Soviética. Sem vários componentes importados, as fábricas locais tentam manter o ritmo, entrando veículos “incompletos”. É o caso da tradicional Lada, que segue operando e distribuindo seus carros sem alguns equipamentos.
Lada Vesta, feito pela Renault em Moscou [Foto: AutoNews.com]
A Renault avalia tomar uma medida drástica em relação ao controle da AvtoVaz, maior fabricante de veículos da Rússia e dona da marca Lada. Após suspender operações (leia aqui) e ter a posse do complexo ameaçada pelo governo local, a francesa avalia vender as ações que possui e transferir toda a estrutura a um investidor sediado no país. Para completar, ela encerraria suas atividades por lá.
A Renault anunciou a paralisação de suas atividades na Rússia, devido às sanções impostas ao país devido à invasão à Ucrânia. Em nota, a empresa informou que a decisão foi tomada pelo conselho de administração, reunido na última quarta-feira (23) para tratar do tema. Colocou-se em dúvida também a continuidade da participação dos franceses na AvtoVaz, dona da marca Lada e controlada pela gigante europeia.
Maior fabricante da Rússia, a AvtoVaz, controladora da Lada, suspendeu as operações industriais. As sanções financeiras e comerciais impostas ao país, devido aos ataques bélicos à Ucrânia, acabaram forçando a montadora mais icônica da antiga União Soviética a paralisar sua produção. A expectativa é que o congelamento das atividades dure apenas alguns dias, mas o prazo pode ser estendido caso o conflito não acabe.
Não foram poucas as vezes que se falou em uma nova geração para o Lada Niva. Agora, porém, parece que o clássico utilitário vai mesmo ser reformado. Sob o guarda-chuva da Renault, a marca russa fará uma série de lançamentos (leia aqui), aumentando sua competitividade como marca de entrada. Uma das novidades é a reformulação total do Niva, que usará a plataforma modular CMF-B para melhorar a dinâmica e reduzir custos.
A Renault anunciou um novo plano de reestruturação global, que envolve também as divisões Alpine, Dacia e Lada. Chamado Renaulution, ele será aplicado em três fases, tendo como objetivo renovar a gama das marcas em torno de veículos elétricos. Outra meta é assumir a liderança dos médios, o chamado segmento C na Europa, sem perder a dianteira nos compactos – este, o segmento B. O projeto já começou a ser colocado em prática pelo recém-chegado CEO Luca de Meo, que trocou recentemente alguns altos executivos da gigante francesa.
Após vender sua parte na joint-venture para a AvtoVaz (leia aqui), a Chevrolet deixou de oferecer o Niva, uma leitura moderna criada sobre o velho utilitário da Lada, na Rússia. Após o acerto, a montadora local decidiu manter o veículo em produção, trocando apenas seu logotipo (leia aqui). Agora, ela anuncia a chegada do Niva Travel, uma versão reestilizada do SUV, que promete dar mais frescor às linhas um tanto datadas. O modelo entrou em produção oficialmente nessa segunda-feira (21), mas só deve ser apresentado comercialmente em 2021.
A reestruturação global da General Motors resultou na venda de metade da joint-venture que mantinha com a AvtoVaz na Rússia (leia aqui). Contudo, ao contrário do que previmos, isso não se refletiu no fim do Chevrolet Niva. O modelo, uma variação mais moderna do clássico Niva criada sobre a mesma base, vai permanecer no mercado local, vendido pela Lada.
Um ano depois de receber nova motorização para manter sua autorização de vendas na Europa (leia aqui), o Lada Niva acabará se despedindo do Velho Continente pelo mesmo motivo. Com um propulsor incapaz de alcançar os níveis de emissões estipulados na região, o veterano enfim deixará de ser vendido por lá. Oferecido até o momento como “4×4”, seu batismo de alguns anos pra cá, ele sai de linha sem deixar substituto.
Depois de adquirir os 50% restantes da joint-venture que mantinha com a General Motors, o que resultará no fim do Chevrolet Niva em breve (leia aqui), a AvtoVaz fez sutis mudanças em sua variação do utilitário. Sem as linhas mais modernas do irmão norte-americano, o veterano Niva, vendido na Rússia apenas como “4×4”, recebeu retoques leves, por fora e por dentro, para se diferenciar um pouco dos produtos comercializados até agora. Com fim especulado há anos, ele aparentemente ganha sobrevida mais uma vez.
Quase em paralelo com o anúncio do fim do Holden Commodore (leia aqui), a General Motors indica que outro produto de demanda relativamente alta deve desaparecer: o russo Chevrolet Niva. A descontinuação ainda deve levar algum momento para ser oficializada, mas o acordo já está selado. A gigante de Detroit vendeu os 50% de participação que detinha na joint-venture formada com a AvtoVaz, o que inclui a montagem de seu SUV. Ele continua em cena por tempo indeterminado.
A Lada tem prometido uma nova geração para o Niva há anos (leia aqui e aqui), mas o “velho de guerra” segue em produção regular na Rússia. Enquanto não ganha uma reformulação, o utilitário recebe modernizações para se adequar a alguns mercados, com a Alemanha, onde ainda é vendido. A última novidade é um motor mais limpo, que atende às normas do plano de emissões Euro 6d-Temp e se adequa ao padrão de homologação de consumo WLTP, mais recente.
As normas de emissões mais restritivas da União Europeia vão dificultar a vida da Lada. A marca russa decidiu dar fim às vendas de seus veículos na região, por não ter potencial financeiro e tecnológico para deixar seus modelos menos poluentes. A empresa almeja retornar ao bloco econômico, mas não faz previsões de quando isso pode acontecer.
O Grupo Renault registrou um crescimento tímido em vendas ao longo de 2018. Com quase 3,9 milhões de emplacamentos, o conglomerado francês viu seus emplacamentos subirem 3,5% no período, em comparação com o ano anterior. A alta foi garantida pelo aumento na demanda por produtos da Dacia e da Lada, além da presença reforçada da empresa em locais como a China. Os números não consideram as aliadas Nissan e Mitsubishi.
Durante o Salão de Moscou, a Lada exibe um conceito futurista chamado 4×4 Vision. O modelo de linhas arrojadas não é um mero exercício de criação, segundo a marca. De acordo com a montadora, ele servirá de inspiração para um novo utilitário-esportivo, que deve ganhar as ruas em pouco tempo. O SUV substituiria o “mítico” Niva.
Retorno é especulado desde o lançamento do antigo Mazda2, em 2010
A nova negativa da Mazda em retornar ao Brasil, após anos e anos de rumores, trouxe uma curiosidade: quais marcas atuaram em nosso mercado e, após algum tempo, decidiram fazer as malas e ir embora? O ALL THE CARS buscou na história da indústria nacional os principais casos, tendo encontrado, inclusive, ocorrências de companhias que já estão no segundo e até no terceiro período de operação em solo tupiniquim. Confira abaixo quais são elas.
Com uma legião de fãs no Brasil, o “velho” Niva também vai se aprimorar. Após décadas no mercado, o SUV ganhará uma nova geração, fabricada pela Lada. A confirmação veio por parte do CEO da AvtoVaz, Nicole Maure, que disse a um site local que em breve ele terá uma linhagem completamente revista.
Nova “cara” dos veículos russos estreia na versão definitiva do Vesta, acima, prevista para setembro de 2015Conhecida no Brasil pelos projetos antiquados – e fora daqui pelo acabamento parco e visual simplista -, a russa Lada quer mudar sua fama. E os primeiros projetos para marcar a nova era foram oficializados no Salão de Moscou, que abre as portas nesta semana. São eles o SUV X-Ray, praticamente pronto para produção, e o sedã Vesta, que mostram como ficará a cara dos futuros modelos da empresa. Continuar lendo
Crossover é peça-chave na reestruturação da Lada; modelo definitivo será inspirado no conceito XRay (acima)Boas notícias para a indústria automotiva russa. Apesar do risco de fechamento de fábricas (leia aqui), a forte montadora local Lada, da AvtoVaz, está para começar sua reestruturação. A informação foi passada pelo novo CEO, Bo Andersson. O executivo afirmou que a empresa voltará a fechar as contas no azul ao repaginar sua gama, modernizar processos e fazer uso das mecânicas e tecnologias da Renault–Nissan, que adquiriu a empresa recentemente. Ele pretende ainda expandir a atuação da marca para a parte ocidental da Europa, alavancando seu potencial de mercado. Continuar lendo
Possíveis embargos de União Europeia e Estados Unidos pela intervenção da Rússia na Ucrânica prejudicariam atuação da LadaA crise política envolvendo Ucrânia e Rússia não traz boas perspectivas para os executivos da Renault–Nissan. Segundo a agência Automotive News, os diretores do conglomerado temem retaliações à nação presidida por Vladimir Putin pela crise instaurada na nação vizinha. Assim, sanções à indústria russa podem prejudicar a exportação de modelos da AvtoVaz, que faz os veículos da Lada, ao restante da Europa. Continuar lendo
Livina é um dos reflexos da aliança: a minivan de projeto asiático nasceu da plataforma B0, a mesma do Logan, derivada do Clio IIIA aliança Renault–Nissan completou 15 anos de parceria. A integração da dupla começou em 1999, com a aquisição de ações da japonesa por parte da francesa. Hoje, ambas possuem participação na outra, com outras marcas fazendo parte do conglomerado, como Dacia, AvtoVaz/Lada, Infiniti e Datsun. Continuar lendo
A segunda geração do Dacia Sandero também será comercializada pela Lada na Rússia. Por lá, a produção ficará a cargo da dona da marca moscovita, AvtoVaz, hoje pertencente ao Grupo Renault. A novidade é que o modelo euroasiático terá visual próprio, conforme projeções divulgadas na região, modificando principalmente a parte posterior.
O veterano Niva, conhecido no Brasil pela durabilidade notável para um produto de marca russa, ganhou sobrevida em sua terra natal. A AvtoVaz, agora de propriedade da Renault–Nissan e dona da Lada, confirmou a produção do utilitário por mais quatro anos, pelo menos. Ele será montado até 2016 da mesma maneira que chegou ao mercado tupiniquim nos anos 1990.
Agora sob a tutela do grupo Renault–Nissan, a Lada anunciou sua volta ao mercado chileno. A marca russa, famosa no Brasil por modelos como o utilitário-esportivo Niva, retorna ao país andino após 15 anos de ausência. A nação é a segunda da América Latina a receber a empresa da AvtoVaz em pouco mais de um mês. O Peru teve confirmada a volta dos euroasiáticos há algumas semanas.
A Nissan já confirmou o retorno da marca Datsun ao mercado. Anteriormente utilizada para incursão da gigante nipônica no Ocidente, a subsidiária extinta nos anos 1980 voltará para oferecer produtos de baixo custo, como acontece com a Dacia no aliado Grupo Renault. Até então se especulava que a Lada forneceria a base do Granta para os produtos da ressurgida divisão, após a compra da companhia russa pelo conglomerado francês. Segundo um executivo da japonesa, no entanto, a plataforma “emprestada” pela AvtoVaz será a do Kalina.
A marca Datsun, antigamente utilizada pela Nissan para comercializar produtos no Ocidente, voltará ao mercado. Como se especulava, ela será adotada para oferecer carros de baixo custo, aos moldes do que a Dacia representa para a aliada Renault. O projeto será viabilizado a partir de 2014, especialmente após a aquisição da AvtoVaz/Lada pelo grupo nipo-francês.
A Renault ampliará sua fatia na fabricante russa AvtoVaz, proprietária da marca Lada. Com apoio da aliada Nissan, a gigante investirá 580 milhões de euros (R$ 1,57 bilhão) para comprar mais ativos da empresa euroasiática. A manobra fará com que o grupo franco-japonês consiga avançar mais facilmente pelo mercado local.
A General Motors e a AvtoVaz, dona da marca Lada, confirmaram o trabalho em conjunto em favor de uma nova geração para o utilitário-esportivo Niva. O SUV em questão é um modelo que apenas manteve o batismo daquele veículo vendido no Brasil (veja abaixo), mas cujas linhas são bem diferentes. Ele será substituído em 2015.
Além do crossover conceitual XRAY, a Lada apresentaou outras novidades ao público russo no Salão de Moscou. O destaque vai para a linha Kalina, composta de hatchback e perua, que recebem reestilização para se reforçar no mercado. A dupla chega às lojas em fevereiro de 2013.
A Lada apresentou um crossover conceitual para estrelar seu estande no Salão de Moscou, que abre as portas ao público neste final de semana. Batizado XRAY, ele antecipa boa parte das linhas que serão aplicadas nos futuros produtos da marca do grupo russo AvtoVaz. De quebra, deve inspirar o desenho final de um utilitário de produção em série.
Dona de 25% da AvtoVaz desde 2008, a Renault–Nissan passará a comandar as operações do conglomerado russo até 2014. Em acordo firmado entre a aliança franco-japonesa e a estatal Russian Technologies, decidiu-se criar uma joint-venture para gerenciar as operações do grupo dono da marca Lada, líder em vendas em sua terra natal. Em alguns anos, o trio deve formar uma das maiores companhias do setor automotivo.
A aliança Renault-Nissan pretende aumentar sua fatia na russa AvtoVaz (ou AutoVAZ), responsável pela produção dos veículos da Lada. Hoje com 25% de participação, adquiridos em 2009, a união franco-japonesa pretende comprar mais ativos da gigante euroasiática nas próximas semanas. A meta é passar de 50% dos papeis, tornando-se acionista majoritária da companhia.
Há algumas semanas falávamos dos planos da Lada de tirar do mercado o antigo 2107, vendido no Brasil como Laika. No entanto, não será bem essa a operação da fabricante russa. O que acontecerá é que o antiquado sedã deixará de ser produzido na planta russa de Togliatti, para abrir espaço para carros mais novos. Assim, passa a ser montado na planta da parceira IZH, antiga fabricante de armas de fogo e motocicletas.
A Lada anunciou a comercialização da Logan MCV na Rússia. No entanto, a apresentação do modelo revela uma novidade. Além de retoques estéticos, a perua terá um novo batismo no maior país do mundo: se chamará Largus. Ela será um dos destaque da empresa para o Salão de Moscou.
A gigante russa AvtoVaz está celebrando 45 anos de atividade nesta quarta-feira (20). Para comemorar a data, a empresa expõe seu mais recente lançamento, o sedã Granta, desenvolvido em parceria com a Renault, sua acionista majoritária. A exibição do veículo aconteceu em Moscou, em evento especial. Ele, porém, não será o único produto na mostra.
A aliança Renault-Nissan pretende aumentar sua participação na AvtoVaz, a empresa russa que produz os veículos da marca Lada. Hoje com 25% de fatia na companhia, a dupla franco-japonesa tem interesse em negociar mais ações para, aos poucos, ganhar poder dentro da empresa. A informação partiu do presidente da Russian Technologies, Sergei Chemezov.
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