A segunda geração (local) do Territory acaba de desembarcar na Argentina. Como no México (leia aqui), o modelo lá vendido é o também chinês Equator Sport, porém rebatizado para substituir o SUV médio-compacto da Ford (leia aqui). A novidade está prevista para chegar ao Brasil, embora ainda sem confirmação oficial (leia aqui).
Sem previsão de voltar ao Brasil, onde foi descontinuado em 2021 (leia aqui), o Tiguan está retornando à Argentina. Produzido no México, o SUV desembarca no país vizinho com a esperada reestilização de meia vida. Ele é comercializado em versão única, com motor 2.0 Turbo e tração integral 4Motion.
Em meio a rumores do fim de sua produção em São José dos Pinhais (PR), o Renault Captur deixa o mercado argentino em definitivo. O SUV deixou de ser exportado da planta brasileira ao país vizinho e não deve voltar, haja vista que aqui seu futuro também é nebuloso. Além das baixas vendas, a marca francesa tenta equilibrar a balança comercial, algo que também já havia motivado a descontinuação do Kwid na terra do tango (leia aqui).
A nova geração da Ranger chega às lojas no segundo semestre (leia aqui), como a Ford Argentina adiantou. O que se sabe agora é que, futuramente, a picape será comercializada com motores também produzidos na terra do tango. A confirmação desta informação foi feita pelo presidente da empresa para a América do Sul, Daniel Justo, em encontro com o comandante da divisão local, Martín Galdeano, e o ministro da Economia da Argentina, Sergio Massa.
A Chery anunciou um investimento de US$ 400 milhões (R$ 2,064 bilhões, hoje) na Argentina, a fim de viabilizar a montagem de veículos elétricos – que já havia sido adiantada anteriormente (leia aqui). Segundo a empresa, o projeto prevê a construção de uma fábrica capaz de montar cerca de 100 mil unidades anuais. Além disso, o complexo terá estrutura para produzir também baterias, utilizando o lítio extraído na região Norte do país vizinho.
A Renault Argentina parece não ter desistido de exportar o Kangoo ao Brasil. Lançado por lá em 2018 (leia aqui), o modelo está próximo de completar cinco anos de produção sem sequer ter chegado ao seu maior e mais importante mercado vizinho. Mas, outra vez, a empresa indica que o utilitário está quase pronto para desembarcar por aqui. A informação foi revelada pela diretora comercial da marca na terra do tango, Valentina Solari, ao site Motor1 Argentina.
Durante o lançamento da Ranger Raptor (leia aqui), importada da Tailândia, a Ford Argentina confirmou a chegada das versões “comuns” da picape ao país vizinho. Produzida em Pacheco, ela estreia no segundo semestre deste ano. A apresentação do modelo por aqui deve acontecer na mesma época.
Lançada há um ano (leia aqui), a nova Ranger Raptor tem chegada confirmada na Argentina, como já ocorre na geração atual (leia aqui). A Ford apresentou a picape à imprensa local, prometendo lançá-la por lá em maio. Ela chega importada da Tailândia, prometendo ser a mais potente do segmento na terra do tango. Por ora, a vinda ao Brasil é improvável.
A Toyota anunciou, na Argentina, a chegada da quarta edição da Hilux GR-Sport (leia aqui, aqui e aqui). Por ora, o modelo está limitado ao mercado local, mas em breve será oficializado também no Brasil. Além de alterações visuais, desta vez a picape recebe maior reforma na mecânica, com o objetivo de melhorar seu comportamento dinâmico. Os preços por lá começam em 15,6 milhões de pesos, algo próximo dos R$ 470.000 em conversão direta no câmbio oficial.
Lançada na Ásia no ano passado (leia aqui), a nova geração do Yaris emergente está chegado ao Brasil – ou ao menos ao Mercosul, neste primeiro momento. A Toyota registrou o desenho do sedã no escritório de patentes da Argentina, o que seria um indício do iminente desembarque do modelo na região. A expectativa é que ele seja produzido por aqui em um futuro próximo, enfrentando Chevrolet Onix Plus, Honda City e companhia.
Dezembro foi um mês ruim de vendas de veículos na Argentina, quando 19.635 unidades foram emplacadas, 41,7% a menos que em novembro. Todavia, o volume foi 10,9% superior ao do mesmo período de 2021, ajudando o país a se recuperar. Na soma, 2022 contabilizou 407.532 exemplares licenciados, 6,8% a mais que no ano anterior. Dessa forma, é possível que a Argentina volte a ser o segundo maior mercado da América do Sul, posto perdido em 2021 para o Chile. Na liderança de vendas, não tivemos mudanças frente ao ano passado (leia aqui): a Toyota voltou à ponta, agora com a Fiat em seguida, enquanto o Fiat Cronos e a Toyota Hilux mantiveram a ponta entre automóveis e comerciais leves, respectivamente.
Como especulado desde o final de 2021 (leia aqui), o T-Cross passa a contar com câmbio manual na Argentina. Produzido no Brasil, o SUV chega à terra do tango com terceiro pedal em versão única, chamada 170 TSI. Ela é movida pelo 1.0 Turbo, lá apto a queimar apenas gasolina, de 95 cv e 16,8 kgfm. Assim, a marca substitui a variação até então disponibilizada com o propulsor 1.6 16v de 110 cv.
A Volkswagen anunciou que começará a produzir caminhões e ônibus também na Argentina, a partir de 2024. Em nota, a gigante alemã confirmou os rumores, indicando que usará a planta de Córdoba, onde atualmente fabrica transmissões, para viabilizar a montagem de modelos pesados na terra do tango. O projeto é fruto de um investimento de US$ 50 milhões e prevê a distribuição de veículos apenas para consumo interno, para reduzir as importações da empresa.
A semana começou preocupante para a indústria automotiva argentina. Além das dificuldades em se obter matéria-prima, as fabricantes de pneus lá instaladas sofrem com as greves lideradas pela central sindical Sutna, que reúne os trabalhadores do setor. Deste modo, as três empresas que operam no país vizinho, Bridgestone, Pirelli e Fate, suspenderam as operações. A paralisação deve causar o desabastecimento nas fábricas de veículos e também no mercado de reposição.
Como têm feito outros países pelo mundo, a Argentina anunciou uma “data limite” para a comercialização de veículos com motor a combustão interna. O “Plano Nacional do Transporte Sustentável”, lançado por lá nesta semana, estipula que apenas carros elétricos possam ser comercializados por lá a partir de 2050. Antes deste prazo, o governo apontou algumas metas a serem cumpridas para “reduzir o impacto ambiental”.
Lançada no Brasil em abril (leia aqui), a Oroch acaba de chegar à Argentina. Na terra do tango, a picape chega com um diferencial em relação ao modelo vendido por aqui: tem opção de tração 4×4, um interessante argumento de venda por lá. Curiosamente, ela é feita em São José dos Pinhais (PR) e nunca ofereceu o sistema no mercado nacional. Seus preços começam em 5,81 milhões de pesos (R$ 213.600 a câmbio de hoje) e chegam a 7,48 milhões (R$ 275.000).
Lançada na Europa em meados de 2019 (leia aqui), a segunda geração do 2008 pode, finalmente, ser produzida no Mercosul. A revelação dos planos foi feita pelo Country Manager da PSA na Argentina, Gabriel Cordo Miranda, em entrevista ao site Motor1 Argentina. De acordo com o executivo, a possibilidade ainda está sob análise da direção da companhia, mas é uma hipótese que, até então, não se tinha dentro da montadora.
Ganha ainda mais força o projeto da Toyota de produzir um terceiro veículo na fábrica argentina de Zárate. Desde fevereiro de 2021 (leia aqui), circulam rumores de que a marca possa produzir a van Hiace na unidade local. A informação teria partido do Ministro da Produção do país vizinho, Daniel Scioli, que, segundo o jornal Ámbito Financiero, revelou a intenção da empresa em ampliar o volume fabril por lá com a adição de um novo produto às linhas de montagem.
Depois do Polo (leia aqui), foi a vez de seu irmão Virtus ter o estilo vazado pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) da Argentina. Como esperado, o sedã brasileiro seguirá as linhas do homônimo asiático, renovado em março (leia aqui). As mudanças entre eles são leves, mas existem. A expectativa é que a Volkswagen lance por aqui a renovação do três-volumes, que marca a linha 2023, nas próximas semanas.
A Fiat oficializou a chegada da linha 2023 do Cronos à Argentina, onde o sedã é produzido. Como novidades, ele traz leves retoques visuais, a fim de marcar a estreia da transmissão continuamente variável (CVT) como opção ao motor 1.3 8v Firefly. Já disponível em Strada (leia aqui) e Pulse (leia aqui), ela chega agora ao três-volumes, devendo ser disponibilizada também no Argo (leia aqui) em breve.
Enquanto o resto do mundo cria expectativas em torno da segunda geração da Amarok (leia aqui), a América Latina ficará por mais algum tempo com o modelo atual. A Volkswagen anunciou um aporte de US$ 250 milhões na Argentina, destinados às plantas de General Pacheco (Buenos Aires) e Córdoba, na terra do tango, para modernizar o complexo e viabilizar alguns projetos. Os recursos serão aplicados ao longo dos próximos quatro anos e compreenderão a renovação da picape, que chega em 2024.
Após iniciar sua incursão pelos países vizinhos no Uruguai (leia aqui), o Pulse chega agora à Argentina. Por lá, o crossover da Fiat será comercializado em apenas três versões, duas a menos que na gama brasileira (leia aqui), e sempre com plano de consórcio. Com seu lançamento, a marca deixa de importar o SUV 500X.
GM monta Tracker no Brasil (acima)
A General Motors começou a produzir o Tracker também na Argentina. Além da fábrica de São Caetano do Sul (SP) (leia aqui), o SUV também será feito em Alvear, província de Santa Fe, para abastecer o mercado local. É provável que, desta forma, a planta brasileira não exporte mais o modelo para a terra do tango.
A Volkswagen está preparando um novo aporte na Argentina. De acordo com a imprensa local, o presidente da empresa para a América Latina, Pablo Di Si, visitou a sede do governo, a Casa Rosada, para um encontro com o chefe de gabinete do presidente, Juan Manzur. No encontro, o executivo informou às autoridades que a montadora vai investir na fábrica local, em General Pacheco. Provavelmente, os recursos servirão para viabilizar a montagem da inédita Tarok (leia aqui).
Depois de estrear no Uruguai (leia aqui), o Nivus com câmbio manual chega agora à Argentina. Na terra do tango, ele será oferecido na mesma configuração vista no país vizinho, com o motor 1.0 TSI em versão mais “mansa”, parecida com a que movia o Up. Como opção de acesso, ele estará disponível em versão única, chamada apenas “170 TSI”.
:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_cf9d035bf26b4646b105bd958f32089d/internal_photos/bs/2021/a/g/o53SpHRtmz5gL5PTOkWw/eq1.jpg)
O elétrico Chery EQ1
A Chery pode finalmente coloca em prática seu plano de ter uma fábrica de elétricos na Argentina. Em maio de 2021, o presidente da empresa na província de Anhui, Yin Tongyue, comunicou a intenção de investir no país vizinho ao embaixador hermano, Sabino Vaca Narvaja. Agora, o próprio político reforça o plano, que deve ser anunciado oficialmente na semana que vem.
A russa Kamaz almeja montar veículos na Argentina, expandindo sua atuação à América Latina. O chefe financeiro (CFO) da empresa, Andrey Maksimov esteve no país vizinho e assinou uma carta de intenções junto à prefeitura de José C. Paz, na região metropolitana da capital Buenos Aires. As negociações se aprofundaram em dezembro e podem realizar um antigo sonho da empresa: em 2014, foram iniciadas tratativas sobre o mesmo assunto, mas as conversas não foram adiante.
Modelos como o Santa Fe também serão afetados
O governo da Argentina determinou que o acesso a “dólar oficial” para importação de veículos será mais restritivo a partir de 2021. Em 2021, o presidente Alberto Fernández limitou as compras a US$ 35 mil do preço de compra no exterior (o que não inclui impostos e frete), baixando agora o valor a US$ 25 mil. Para aquisições acima do estipulado, os argentinos terão de buscar “dólar paralelo”. A determinação do Banco Central excetua órgãos e entidades estatais, que seguem tendo livre acesso à moeda americana, e chega a “liberar” funcionários do setor público.
As vendas de veículos novos crescem 11,5% na Argentina, em relação a 2020, alcançando 381.777 unidades, puxadas pelo segmento de pesados. Quando se consideram apenas automóveis e comerciais leves, a alta é de 9,8%. A liderança ficou com a Toyota, que destronou a Volkswagen, que deteve o posto pelos últimos 16 anos consecutivos. Entre os veículos, o mais demandado foi o Fiat Cronos, que abocanhou sozinho quase 10% do mercado argentino. Já a Toyota Hilux ficou no topo entre os comerciais leves.
Renault Kangoo feito na Argentina
Com a política cada vez mais restritiva do governo argentino, as montadoras locais precisam diminuir importações e ampliar exportações para evitar novas sanções. No caso da Renault, a primeira operação foi descontinuar o brasileiro Kwid (leia aqui), reduzindo a saída de dólares. Agora, a empresa almeja ampliar o envio de veículos ao exterior, tendo o mercado tupiniquim como alvo. Em coletiva na cidade litorânea de Pinamar, a diretora comercial da Renault Argentina, Valentina Solari, revelou que a companhia vai abrir um novo turno na fábrica de Santa Isabel, província de Córdoba, para despachar modelos a outras nações, como o Brasil.
Com futuro nebuloso no Brasil, Logan, Sandero e Stepway seguem se atualizando na Argentina. Produzidos na fábrica de Santa Isabel, província de Córdoba, eles passam a contar com o controle de estabilidade (ESP) de série, atendendo à legislação local. O trio já está disponível nas revendas da Renault do país vizinho.
Como a segunda geração do Peugeot 2008 (leia aqui), a nova linhagem do Citroën C3 também está em exibição na Argentina. Na tradicional exposição em Cariló, província de Buenos Aires, o compacto deu as caras, apenas mostrando ao vivo o que já se conhecia por fotos. Aparentemente, o modelo exposto é uma unidade pré-produção, sem o interior definitivo.
Apesar dos rumores de que teriam deixados de ser produzidos, Citroën Berlingo e Peugeot Partner seguem fabricados na Argentina. E para seguir a legislação local, ambos ganham agora o controle de estabilidade (ESP) de série, necessário para continuarem no mercado. Dessa forma, a dupla ostenta o indigesto título de projeto há mais tempo em produção no país: eles são montados na unidade de El Palomar desde 1998.
Produzido no Brasil, o Yaris acaba de ser atualizado na Argentina. Antes de nós, os hermanos recebem o compacto com uma leve mudança na dianteira, além de novidades em termos de equipamentos. Com o lançamento confirmado por lá, a oficialização não deve demorar do lado de cá da fronteira.
A segunda geração do 2008 (leia aqui) já deu as caras na Argentina. A Peugeot aproveita as férias de verão por lá para, como outras marcas, exibir modelos em Cariló, na região da capital Buenos Aires. Uma delas é o renovado SUV, que tem lançamento confirmado para o segundo semestre por lá. E a direção da empresa não descarta produzi-lo no país, ao lado do irmão 208, de onde ele poderia ser importado ao Brasil.
A Volkswagen Argentina anunciou o fim das vendas do Gol no mercado local. Desde 1º de janeiro, o compacto não pode mais ser negociado na terra do tango devido à ausência de controle de estabilidade (ESP), obrigatório a partir daquela data. A marca possui uma licença especial para poder entregar cerca de 1.500 unidades remanescentes, ainda em estoque, que serão destinadas a clientes que vêm pagando parcelas de um plano de consórcio do modelo.
Apesar de já não ser mais vendido no Brasil (leia aqui), o Etios segue em produção para exportação, fazendo sucesso em mercados vizinhos. Na Argentina, um dos países onde a demanda por ele segue aquecida, a Toyota prepara uma variação voltada ao trabalho, apenas com os assentos dianteiros, como acontecia com o Fiat Uno Furgão por aqui. Segundo o site Motor1 Argentina, o projeto, conhecido internamente como AIBO, será oficializado no início de 2022.
A demanda regional por Hilux e SW4 segue avançando, o que se observa também no Brasil. Para atender à expansão, a Toyota anuncia a ampliação da fábrica de Zárate, na Argentina, responsável pela montagem da dupla. Com a medida, abrem-se também cerca de 1.500 empregos diretos e indiretos. A expansão acontece no início de 2022.
A chinesa Changan vai produzir veículos na Argentina a partir do segundo semestre de 2022. A informação foi confirmada pelo presidente da representante local da marca, Omar Daneri. O empresário informou que serão investidos US$ 20 milhões para viabilizar a montagem do utilitário MD201, modelo parecido com outros comerciais leves que foram vendidos no Brasil. Nada se falou sobre a possibilidade de exportá-lo para cá.
Já confirmada para o Brasil (leia aqui), a Maverick acaba de desembarcar na Argentina. Para nós, o mais interessante está relacionado à política de preços da picape mexicana, o que pode nos dar uma ideia de sua faixa planejada pela Ford no Brasil. Na terra do tango, ela será oferecida em duas versões, sempre com o motor 2.0 Turbo a gasolina, partindo de 3,93 milhões de pesos, equivalente a R$ 220 mil.
Como outros países, a Argentina também trabalha para determinar a proibição da venda dos veículos a combustão. Em projeto enviado ao congresso local, o governo do presidente Alberto Fernández impõe que a comercialização seja permitida até 2040. A partir do ano seguinte, apenas elétricos poderão ser negociados por lá.
Renault anunciou a paralisação temporária das vendas do Kwid na Argentina. Segundo a marca, a suspensão ocorre devido aos entraves impostos pelo governo local à saída de dólares, dificultando o comércio de veículos oriundos de outros países. Até segunda ordem, a oferta do compacto está encerrada na terra do tango.
ALL THE CARS 