[Foto: EuroNews.com]
O Reino Unido passou a adotar a gasolina E10 em seus postos de combustíveis, composta em 10% por etanol. A medida começou a valer agora em setembro, dobrando a quantidade do álcool dentro do mix. De acordo com o governo, a mudança na mistura deve reduzir em 2% as emissões de dióxido de carbono (CO2) da frota circulante a cada ano. Apesar de parecer pouco, seria o mesmo que tirar das ruas o equivalente a 350 mil veículos.
O Presidente da República Jair Bolsonaro assinou, na última quarta-feira (11), a Medida Provisória nº 1.063, que altera as regras para compra de combustíveis por parte dos postos. A partir de agora, eles poderão adquirir etanol direto das usinas, sem necessidade de intermediação de distribuidores, além de obter gasolina de fornecedores diferentes dos atrelados à bandeira que utilizam. Como determina a Lei, a MP tem validade de 120 dias e deve ser votada pelo Congresso Nacional para ser ou não estendida.
A Volkswagen anunciou a criação de um centro de pesquisa e desenvolvimento (P&D) para tecnologias baseadas em etanol e biocombustíveis. A nova área será estruturada no Brasil, que tem a missão de liderar processos para aplicação de soluções de energia limpa em países emergentes. Além do álcool, aqui extraído da cana de açúcar, a marca pretende explorar sua integração com sistemas híbridos.
Gadkar (esq.): fã confesso da tecnologia brasileira (dir.)
Os motores flex, amplamente populares no Brasil, podem se tornar obrigatórios na Índia. Após expressar interesse em sua utilização em massa por lá (leia aqui), o ministro dos Transportes local, Nitin Gadkari, revela haver um movimento para que os propulsores com tecnologia bicombustível se tornem o padrão das montadoras locais. “Vamos tomar a decisão em cerca de 10 dias e tornaremos isso [os motores flex] mandatário na indústria automotiva”, confirma o ministro.
Apresentado no Brasil no final de 2016 (leia aqui), o protótipo da Nissan movido a célula de combustível alimentada por etanol terá intensificado o desenvolvimento da tecnologia. A marca anunciou uma parceria com o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen) para trabalharem conjuntamente em torno da viabilidade econômica desse sistema de propulsão. O sistema é uma variação do que já se vê no exterior com o hidrogênio, mas está mais perto de chegar à grande escala devido à maior facilidade de armazenamento do álcool.
Pioneiro, Gol Total Flex surgiu há quase 20 anos
Apesar de países da Europa já terem data-limite para a comercialização de veículos com motores a combustão, em favor de elétricos, essa realidade está um pouco distante de outras grandes nações não tão desenvolvidas mundo afora. Uma delas é a Índia. Durante um evento da edição local da revista Autocar, o Ministro dos Transportes Rodoviários, Nitin Gadkari, revelou que o país pretende primeiro explorar outras alternativas mais limpas, como a tecnologia bicombustível, que permite a queima de etanol. Ele citou inclusive o Brasil como exemplo de domínio do sistema flex.
Custosa mesmo para países desenvolvidos, a transição dos veículos a combustão para elétricos encontra dificuldades em nações emergentes. Inserido nesse grupo, o Brasil ainda enfrenta outros “problemas”, como a grande dimensão territorial. Mas para o CEO da Volkswagen Brasil e América Latina, Pablo Di Si, o etanol pode ser um forte aliado nesse momento.
Há exatos 40 anos, em 5 de julho de 1979, a Fiat colocava no mercado o 147 movido a etanol, primeiro modelo de produção em série equipado com motor movido pelo combustível ecologicamente correto. Conhecido popularmente como “Cachacinha”, pelo odor dos vapores resultantes da queima do álcool extraído da cana de açúcar, ele se tornou um marcado na história da indústria automotiva brasileira. Desde então, várias outras montadoras apostaram em propulsores similares. Em 2003, a rival Volkswagen apresentava o Gol Total Flex, que permitia consumir o derivado vegetal em conjunto da gasolina, em qualquer proporção.
Como já havia se especulando, a gasolina ficará mais cara no Brasil. E não é pelo câmbio ou cotação do barril de petróleo no exterior: são impostos. O Presidente da República, Michel Temer, assinou o decreto que aumenta a incidência de tributos sobre ela, o diesel e também o etanol. O aumento pode chegar a R$ 0,41 no caso do líquido mais demandado do trio, ficando em R$ 0,21 para o derivado da cana de açúcar e R$ 0,22 para o óleo.
Enquanto se costura um programa de inovação para a indústria nacional, por ora chamado Rota 2030 (leia aqui), outro acordo envolvendo entidades do setor automotivo se desenha. Chamado RenovaBio, ele pretende garantir com que o abastecimento de etanol seja linear, evitando as oscilações de preço causadas pela variação de produção do combustível. Os termos foram acertados pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), que representa as usinas.
O preço médio dos combustíveis segue caindo no Brasil. De acordo com a Agência Nacional do Petróleo (ANP), o valor encontrado nos postos tupiniquins na semana do dia 29 de abril está menor que o do período anterior. A diminuição foi observada tanto para gasolina quanto para etanol. O diesel ficou no mesmo patamar.
A gasolina brasileira está longe de ser barata – ainda mais por não ser totalmente gasolina, mas contar com até 27% de etanol em sua composição nas bombas. No entanto, o líquido inflamável está com preços em queda. Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio da derivada de petróleo caiu 0,3% na última semana, alcançando o menor patamar desde 19 de dezembro de 2015. Etanol e diesel também ficaram mais acessíveis.
Com estudos avançados sobre a locomoção por célula de combustível alimentada por hidrogênio, a Nissan apresentou uma variação inédita da minivan NV200 no Brasil. Durante o lançamento do programa “Renova Bio 2030”, em Brasília, a japonesa exibiu um sistema de propulsão que extrai a matéria do etanol hidratado tupiniquim. Ele é o primeiro veículo do mundo a utilizar a Célula de Combustível de Óxido Sólido (SOFC)o (SOFC), de acordo com a montadora.
Após reduzir os preços duas vezes, a Petrobras aumentou os valores de diesel e gasolina nas refinarias neste mês (leia aqui). No entanto, não foram somente os combustíveis fósseis que encareceram recentemente. O etanol, influenciado pela safra de cana de açúcar e pela produção dos usineiros, também ficou menos acessível. Na média nacional, o líquido vegetal subiu 1,34% em novembro.
A Argentina anunciou o aumento do volume de etanol presente na gasolina comercializada por lá. Promessa de campanha do candidato governista derrotado, Daniel Scioli, o maior percentual do derivado vegetal começa a valer em maio, conforme decreto assinado pelo presidente eleito Mauricio Macri. A proporção subirá dos atuais 10% para 12%, bem distante dos até 27% regulamentados no Brasil desde março de 2015.
Para modelos com motor flex, o percentual não faz diferença; preocupação é com importados e antigosApós o aumento do percentual do etanol na gasolina, de 25% para 27,5%, muitos questionaram os riscos que o adicional do combustível vegetal poderia causar à integridade de motores monocombustíveis, especialmente os importados. Segundo a Associação Nacional das Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), porém, não há porque se preocupar. O acréscimo, diz a entidade, não oferece danos às partes internas dos propulsores, mesmo aos equipados com sistema de injeção direta, mais sensíveis às variações de qualidade do combustível. Continuar lendo
Etanol ou gasolina, pra mim tanto faz: vou pagar mais caro optando por qualquer um dos doisO aumento no preço do diesel e da gasolina, em 1º de fevereiro, quando incidem novas alíquotas de PIS e Cofins e volta a ser cobrada a Cide, não será o único no ramo dos combustíveis. O etanol também deverá sofrer reajuste em breve. Isso porque o governo tentará frear a alta do valor cobrado pela gasolina adicionando mais etanol em sua composição. Por outro lado, a redução na oferta do álcool deve torná-lo mais caro. Além disso, o aumento por sua demanda, devido ao valor inchado do derivado de petróleo, ajudará a ampliar o preço do líquido vegetal. Continuar lendo
Escassez de chuvas prejudicou plantações no Sudeste; a de cana-de-açúcar, origem do etanol, está entre as afetadasA crise no setor sucroalcooleiro já causa movimentação por parte do governo. Com queda prevista para a safra 2014/15, as autoridades tupiniquins terão de dobrar as importações de etanol para atender à demanda. Se na temporada passada, 310 milhões de litros do combustível vieram do exterior, a próxima requisitará uma compra de pelo menos 600 milhões. Continuar lendo
Medida segue para sanção e prevê percentual de 18% a 27,5% de etanol na gasolina vendida só no BrasilA quantidade de etanol presente na gasolina vendida no Brasil vai aumentar. O Senado Federal aprovou a Medida Provisória 647/2014, ampliando o percentual do álcool de 25% para até 27,5% no combustível fóssil. Ela também prevê a quantia de biodiesel subir de 5% para 7% no diesel. A MP foi para a sanção da Presidente da República. Continuar lendo
O Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) divulgou o novo preço médio ponderado ao consumidor final (PMPF) de gasolina, etanol e diesel no Brasil. Os valores sugeridos foram alterados em oito estados e servem de base de cálculo para a cobrança do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). A medida é válida a partir de amanhã (1º).
A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, sinalizou positivamente para retomar a venda da “alconafta”, a gasolina local (chamada nafta) composta em parte por álcool combustível. A solução seria semelhante à adotada pelo Brasil, mas em menor proporção, com 15% de etanol no derivado de petróleo. Por aqui, a quantidade oscila entre 20% e 25%, dependendo dos decretos do governo federal.
O governo federal está avaliando a possibilidade de reduzir a incidência do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre o etanol. A medida foi revelada pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, que justificou a alteração tributária como parte de uma série de ações para aumentar a competitividade do combustível.
A Agência Nacional do Petróleo (ANP) confirmou que a quantidade de etanol na composição da gasolina vendida nos postos brasileiros vai aumentar. A revelação foi feita pela diretora geral do órgão, Magda Chambriard. Segundo ela, ainda é preciso confirmar a safra da cana-de-açúcar, mas é praticamente certo que a partir de abril o derivado fóssil comercializado nas bombas tupiniquins ganhe maior percentual de álcool, passando novamente de 20% para 25%.
A Copersucar anunciou a revisão das perspectivas de produção de etanol no centro-sul brasileiro. Em entrevista à Reuters, o presidente da companhia, Paulo Roberto de Souza, afirmou que a estimativa de fabricação do combustível para a safra 2012-13 foi elevada, devido ao tempo chuvoso, que favorece tal atividade. Por outro lado, o açúcar deve perder espaço.
O governo brasileiro já estuda aumentar novamente a quantidade de etanol presente na gasolina. De acordo com o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, a produção normalizada do álcool permite um novo aumento de sua presença no combustível fóssil vendido nos postos tupiniquins. A proporção subiria dos atuais 20% para até 25%, como anteriormente.
A Agência de Proteção do Meio Ambiente dos Estados Unidos (EPA) aprovou a comercialização do etanol E15. Vendido desde abril legalmente, só agora ele foi regulamentado pelo órgão estatal. Para ampliar sua chegada ao consumidor final, falta às redes ampliar a produção e a distribuição deste combustível.
Nos laboratórios brasileiros, os testes com o etanol “de segunda geração” já começaram. O novo produto, que está em fase de avaliação, vem sendo aprimorado para chegar ao mercado em uma década. É o que prevê a bióloga Elga Bon, do Departamento de Bioquímia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em entrevista ao Automotive News.
O governo federal anunciou a criação de um novo programa de incentivo para o plantio de cana-de-açúcar e sua destinação à fabricação de etanol. Chamado Plano Estratégico do Setor Sucroalcooleiro, ele prevê o aumento das áreas de cultivo e a renovação das lavouras já existentes. Esta, aliás, será a primeira ação da nova medida.
O crescimento tímido do mercado automotivo brasileiro não foi visto apenas na comercialização de veículos novos. O segmento de combustíveis, que está diretamente relacionado ao número de licenciamentos do País, também avançou pouco. De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o avanço em 2011 foi de apenas 3%, contra os 2,9% registrados nos emplacamentos.
O governo dos Estados Unidos anunciou a derrubada de uma medida protecionista para o etanol local. Assim, o derivado vegetal brasileiro chegará à terra do Tio Sam sem pagar tarifas extras, entrando mais competitivamente por lá. A mudança tributária acontece em 1º de janeiro.
Após ser acusado de protecionismo por aumentar o Imposto dsobre Produtos Industrializados (IPI) para veículos importados, o Brasil pode reclamar da mesma prática à Organização Mundial do Comércio (OMC). O País alegará ao órgão que os Estados Unidos estão cobrando alíquotas mais altas para importadores do etanol tupiniquim. O protesto acontecerá na primeira reunião da OMC em 2012.
A Scania está mesmo apostando em comerciais pesados movidos a etanol. Após fornecer 50 ônibus com motores que consomem o derivado da cana-de-açúcar à Prefeitura de São Paulo (SP), a empresa aposta em caminhões que utilizem tal líquido. O pioneiro neste sentido é o semipeasdo P270. O modelo já é vendido sob encomenda nas lojas da marca sueca.
Um grupo de pesquisadores da Universidade de Tulane, em Nova Orleans, Estados Unidos, fez uma descoberta revolucionária para o futuro energético do país. Os cientistas realizaram experimentos e chegaram à conclusão que a bactéria TU-103 produz butanol, um tipo de álcool, ao defecar a celulose que consumiu. O resultado dos estudos pode direcionar a indústria norte-americana aos combustíveis sustentáveis e impulsionar, de vez, o uso deste tipo de líquido.
O governo brasileiro anunciou, na última segunda-feira (29), uma mudança na composição da gasolina vendida no Brasil. Hoje com 25% de etanol, ela será composta por 20% do combustível vegetal a partir de 1º de outubro. A medida foi tomada para garantir que haja oferta de álcool nas bombas no ano que vem.
A ameaça de falta de etanol por conta da safra relativamente fraca acendeu a luz amarela no governo. Na sexta-feira (15), o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, admitiu que a quantidade de etanol presente na gasolina vendida nos postos brasileiros deve diminuir. A mudança na mistura deve acontecer em setembro, resultando em maior oferta do combustível vegetal nas bombas.
Após a entressafra, os preços do etanol na bomba de combustível se estabilizaram, apesar de não terem voltado ao patamar anterior. E a expectativa é que o derivado da cana-de-açúcar falte ao consumidor final. A produção tupiniquim já não consegue atender à demanada e, caso o líquido vegetal não seja importado, poderá haver falta do produto.
Com o objetivo de reduzir as emissões de poluentes, o estado americano da Califórnia pode ampliar consideravelmente a compra de etanol brasileiro. Com isso, as exportações do combustível vegetal devem ser impulsionadas, principalmente pelo governo local considerar o álcool derivado da cana-de-açúcar bem mais limpo de se produzir que o de milho, tradicional nos Estados Unidos. Hoje, a região governada por Arnold Schwarzenegger adquire anualmente 4,9 bilhões de litros do combustível vegetal tupiniquim, volume que poderia dobrar em curto prazo.
O governo brasileiro anunciou o aumento da linha de crédito para o agropecuarista. Segundo as autoridades, o plano Agrícola e Pecuário prevê agora concessão de R$ 1 milhão para incentivar a ampliação da produção da cana-de-açúcar, vegetal que dá origem ao etanol brasileiro. A meta é evitar a escassez do combustível e, assim, reduzir preços ao consumidor.
Os preços médios de combustívels no Brasil começaram a cair. De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP),o valor médio cobrado pela gasolina comum em todo o país ficou 1,68% menor na última semana de maio, quando também se registrou a maior queda do produto no mês. Já o etanol caiu 4,58% no período, após sofrer queda de 6,65% na terceira semana. Os dados foram pesquisados em mais de oito mil postos de combustíveis.
Os preços dos combustíveis estão começando a cair em todo o Brasil, de acordo com Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Segundo o órgão federal, os valores da gasolina foram reduzidos em 1,68%, em média, no território nacional durante a quarta semana de maio. Já o etanol teve queda de 4,58% no período.
O governo brasileiro está dificultando a saída de etanol do país, de acordo com o jornal O Estado de São Paulo. Na matéria, o periódico informa que as autoridades locais pretendem tornar a comercialização do combustível mais onerosa para quem pretende exportá-lo, forçando os produtos a vendê-lo no mercado nacional. Com a medida, o preço do derivado da cana-de-açúcar nos postos de combustível já teria caído 3,5%, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
A Presidente da República, Dilma Roussef, assinou nesta sexta-feira (29) uma medida provisória referente à proporção de etanol na gasolina. A MP reduz a quantidade mínima para 18%, contra os 20% exigidos anteriormente. A máxima permanece em 25%.
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