Onde há fumaça, há fogo. Confirmando os fortes rumores das últimas semanas (leia aqui e aqui), a Ford anunciou seu retorno à Fórmula 1. A gigante americana firmou uma parceria técnica com ninguém menos que a Red Bull, atual bicampeã do Mundial de Pilotos e campeã do Mundial de Construtores e que hoje se move com unidades de potência originalmente criadas pela Honda. O acordo renderá frutos nas pistas a partir de 2026, quando entra em vigor um novo regulamento de propulsores.
Em uma informação nada menos que surpreendente, a Ford surge agora como mais uma grande empresa interessada em voltar à Fórmula 1. Segundo o site Motorsport, a marca do oval azul estaria avaliando a possibilidade de atuar na parte técnica, atraída pela mudança do regulamento técnico para 2026 e o crescimento do esporte nos Estados Unidos. O alvo seria a Red Bull, que busca um aliado para o fornecimento de propulsores para a “próxima era” da F1.
Como indicavam os rumores, Audi e Sauber unirão forças a partir da temporada 2026 da Fórmula 1. A gigante alemã comprará parte da escuderia, em um acordo que ainda será detalhado posteriormente, sendo sua fornecedora de motores, como já se desenhava (leia aqui). Aos suíços, caberão o desenvolvimento de carro e a operação do time na F1, atividade na qual possuem vasta experiência. O nome oficial da equipe ainda não foi revelado.
Após a Fórmula 1 aprovar o novo regulamento técnico, que “simplifica” os motores e obriga o uso de combustível 100% renovável a partir de 2026 (leia aqui), era apenas questão de tempo até que os primeiros efeitos fossem sentidos na categoria (leia aqui). Um dos reflexos já esperado era a entrada da Audi na competição (leia aqui), agora confirmada oficialmente pela gigante alemã. A empresa reforça que se fará presente no campeonato daqui cinco anos, por ora como fornecedora de propulsores. Por ora, o nome de seu primeiro cliente é desconhecido.
Já discutido há bastante tempo, o novo regulamento técnico da Fórmula 1, que altera as regras para os motores a partir de 2026, foi aprovado pelo Conselho de Esportes a Motor da Federação Internacional de Automobilismo (FIA). A mudança prevê que as unidades de potência fiquem menos complexas e caras, mas adotem novas características. Entre elas, está a maior potência do propulsor elétrico e o consumo de combustíveis “100% sustentáveis”. A alteração deve trazer novas companhias para a F1, como a Porsche, que vem sendo especulada como futura parceira da Red Bull, e a Audi, que estaria negociando com a McLaren (leia aqui).
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