
Para conter custos, a Peugeot decidiu não produzir o verdadeiro 207 no Mercosul, optando por uma reforma média sobre o 206 para cobrir tal lacuna. A solução não foi tão bem aceita, especialmente no Brasil, onde os números do hatch reestilizado ficaram aquém do esperado pela marca – e distantes, inclusive, dos do original. Hoje, sabe-se que a empresa está ciente do erro que cometeu. Em uma coletiva de imprensa capital argentina Buenos Aires, o CEO da marca, Jean-Philippe Imparato, reconheceu o erro estratégico com o produto. Ao ser questionado sobre a menor participação no mercado tupiniquim, em relação ao do país vizinho, ele falou sobre o caso: “A renovação do 206 [apresentada inicialmente como 207 Brasil por aqui] não foi bem-sucedida. Como aqui são muito apaixonados, isso deixou marcas, deixou rastros. (…) Não há motivos para não termos êxito no Brasil.” O executivo aproveitou para garantir uma picape da Peugeot e falar sobre outros temas.
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