A Mercedes-Benz é mais uma nacional a decidir por suspender parte das atividades no Brasil. Depois de General Motors, Hyundai, Stellantis e Volkswagen (leia aqui), a gigante alemã confirmou que vai frear áreas de sua fábrica em São Bernardo do Campo (SP) por cerca de um mês. A unidade é responsável pela montagem de caminhões, direcionados ao mercado interno.
A queda nas vendas e as perspectivas negativas para os próximos meses levaram as montadoras instaladas no Brasil a suspender atividades em várias fábricas. A paralisação aconteceu em plantas de Volkswagen, General Motors (Chevrolet), Hyundai e Stellantis (Citroën, Fiat, Jeep e Peugeot). As justificativas principais das empresas são a falta de componentes, a queda na demanda e a redução na oferta de crédito.
A WEG anunciou que vai realizar um investimento de R$ 100 milhões a fim de ampliar seu volume de produção de baterias para veículos elétricos em Jaraguá do Sul (SC). Em nota, a companhia informa que ampliará a unidade atual destinada a este fim, além de construir uma planta para as células e sistemas de armazenamento de energia. A intenção é fornecer componentes para modelos que futuramente serão feitos no País, inclusive ônibus e caminhões.
Em vários países, 2035 tem sido definido como o ano em que veículos com motores a combustão deixarão de ser comercializados, por determinação legal. Nesta “onda”, o Brasil pode se alinhar a regiões mais desenvolvidas. Ao menos é o que prevê o Projeto de Lei 295/2023, de autoria do deputado Capitão Alberto Neto (PL/AM). O texto do parlamentar prevê o fim das vendas de automóveis, comercias leves e motocicletas movidos a gasolina ou diesel.
As atividades de segundo turno na fábrica da Stellantis em Porto Real (RJ) duraram pouco. Seis meses depois de abrir outra fase de operações (leia aqui), a empresa anuncia seu fechamento. Segundo a companhia, foi necessária uma readequação na planta a fim de adaptá-la “ao nível de demanda do mercado externo”. A unidade fluminense monta o Peugeot 2008 e os Citroën C3 e C4 Cactus.
A Volkswagen vai produzir peças para a Scania na fábrica Anchieta, localizada em São Bernardo do Campo (SP). A operação foi revelada pelo CEO da VW América Latina, Alexander Seitz, em post publicado no Linkedin. Segundo o executivo, a gigante alemã fornecerá componentes à companhia sueca, além também de preparar ferramental para a parceira. Vale lembrara que a Scania é controlada pelo Grupo Volkswagen.
Responsável por produzir o Polo Track (leia aqui), a unidade de Taubaté (SP) não ficará limitada ao modelo. Para dar volume à fábrica, a Volkswagen vai montar outras versões do hatch. A operação será iniciada logo depois do fim das obras, previsto para meados de março.
A Volkswagen segue tendo suas operações prejudicadas pela escassez de autopeças. De acordo com o site AutoData, a empresa vai suspender novamente as atividades em suas fábricas por falta de componentes. A medida será aplicada em três das quatro fábricas montadora no Brasil, o que deve influenciar também no número de unidades em estoque nas próximas semanas.
As fábricas instaladas no Brasil produziram 152.666 veículos, entre leves e pesados, ao longo de janeiro de 2023. O volume é 20,3% menor que o registrado em dezembro, quando 191.567 unidades foram montadas, mas fica 5% acima do aferido no primeiro mês de 2022, ocasião em que 145.417 exemplares chegaram aos estoques. Nas exportações, o saldo foi positivo: com 33.048 despachos, houve avanço de 5,9% sobre dezembro e 19,3% em relação a janeiro do ano passado. Os dados são da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
A Stellantis não pretende ficar atrás das rivais: vai oferecer um sistema híbrido flex no Brasil. A informação foi revelada pelo presidente da companhia para a América do Sul, Antonio Filosa, em encontro com um grupo de jornalistas. A empresa desenvolve a tecnologia para aplicação nas ruas, como já faz a Toyota, seguindo outras montadoras instaladas na região – que até o momento escondem os planos, à exceção da Volkswagen (leia aqui). Internamente, o projeto é chamado de BioElectro.
Honda produzia Civic em Swindon, Reino Unido, até 2021
O momento é um tanto nebuloso para a indústria automotiva do Reino Unido. Segundo dados da Sociedade de Fabricantes de Motores e Vendedores (SMMT), entidade que reúne montadoras por lá, foram produzidos 755.014 carros ao longo de 2022. O volume fica 10% abaixo do aferido em 2021, quando 859.575 unidades saíram das linhas de montagem, fazendo dele o pior ano em quantidade de exemplares fabricados desde 1956.
A indústria brasileira encerrou 2022 com números positivos, segundo relatório da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), que reúne as montadoras. De acordo com a entidade, as plantas instaladas no País registraram alta de 5,4% frente a 2021, ao produzirem 2.369.659 unidades, entre leves e pesados, ao longo do último ano. Nas exportações, o avanço foi ainda maior, de 27,8%, com 480.947 exemplares sendo despachados ao exterior.
Famosa por sua aplicação em esportivos e modelos de marcas premium, a Bilstein está desembarcando oficialmente no Brasil. De propriedade da ThyssenKrupp desde 2005, a empresa chega ao País com a distribuição dos produtos controlada pela matriz. Como diferencial frente a importadores independentes, a empresa aponta a certificação dos componentes junto ao Inmetro e, claro, a garantia de fábrica.
Uma das maiores fabricantes de componentes veiculares do mundo, a BorgWarner anunciou a construção de uma fábrica de baterias no Brasil. A gigante norte-americana trabalha na abertura de uma unidade em Piracicaba (SP) para produzir módulos de gerenciamento e pacotes de células, para alimentação de motores elétricos que equipam automóveis. As atividades começam já no primeiro semestre de 2023.
Ampliando sua atuação no Brasil com lançamentos recentes, a BYD pode iniciar a produção de veículos elétricos no País. Segundo o site Automotive Business, a empresa negocia com o governo da Bahia a viabilização de duas fábrica de veículos e outra de baterias em Camaçari (BA), onde operava a Ford. Na semana passada, as partes assinaram um protocolo de intenções com a promessa dos chineses de investir R$ 3 bilhões no projeto.
A Chevrolet vai aumentar o volume fabril da planta de motores situada em Joinville (SC). O motivo é a chegada da terceira geração da Montana (leia aqui e aqui), que será equipada com os propulsores 1.2 Turbo Flex montados na fábrica catarinense. O terceiro turno inicia as operações em 1º de novembro.
A Toyota anunciou o início da exportação de motores feitos no Brasil para a América do Norte, tendo como destino as fábricas dos Estados Unidos. Os propulsores feitos em Porto Feliz (SP) serão usados na montagem de Corolla e Corolla Cross. A dupla é vendida não apenas na terra do Tio Sam, mas também enviada ao Canadá.
A escassez de semicondutores segue impactando na indústria automotiva brasileira, como tem ocorrido no exterior. Desta vez, a afetada é a Honda, que anunciou uma segunda paralisação da fábrica de Itirapina (SP), responsável pela montagem da gama nacional da marca. Com a nova suspensão de operações, a empresa pode atrasar o lançamento do HR-V com motor 1.5 Turbo, originalmente previsto para chegar às lojas em outubro (leia aqui).
Passados quase dois meses desde a confirmação do sindicato local (leia aqui), a Hyundai oficializa o início da produção de motores no Brasil – o que era esperado originalmente para março (leia aqui). – nesta terça-feira (20), coincidindo com o dia em que o complexo de Piracicaba (SP) completa 10 anos de operações. A planta passa, agora, a fabricar os propulsores de um litro, aspirado e turbinado, utilizados nas gamas HB20 e Creta. Ela tem capacidade para montar anualmente 70 mil unidades.
A Volkswagen está fazendo ajustes em suas linhas de produção brasileiras outra vez. Para adequar atividades a estoques de peças e veículos, a marca normalizou a operação em São Bernardo do Campo (SP), na unidade Anchieta, onde são feitos Nivus, Polo, Saveiro e Virtus. Já a planta de Taubaté (SP), responsável por Gol e Voyage, terá fechado um dos turnos por pelo menos dois meses.
Desenvolvido pela engenharia brasileira (leia aqui), o Volkswagen Nivus acaba de chegar à marca de 100 mil unidades fabricadas por aqui. Montado em São Bernardo do Campo (SP), ele é comercializado não apenas no País, mas também outras nações vizinhas, que ajudaram a alavancar o número de produção do crossover. Ele também é vendido na Europa, com produção local e o batismo Taigo (leia aqui), mas o projeto adota a mesma base do carro nacional.
A chegada do C3 ao mercado nacional (leia aqui) trouxe mudanças também em nível industrial. Ao adicioná-lo aos já locais Citroën C4 Cactus e Peugeot 2008, a Stellantis decidiu por abrir o segundo turno de atividades em Porto Real (RJ). A empresa iniciará o processo de contratação dos colaboradores em setembro, colocando o plano em prática a partir de outubro.
Terceira planta de automóveis da Toyota no Brasil – considerando-se que a primeira foi a de São Bernardo do Campo (SP), onde era montado o Bandeirante e que será desativada até o fim de 2023 (leia aqui) -, a unidade de Sorocaba (SP) está completando sua primeira década de vida. Aberta para viabilizar a montagem de Etios e Etios Sedan, atualmente ela ainda fabrica a dupla para exportação, porém em menor volume. Hoje em dia, as atividades são voltadas especialmente ao bem-sucedido Corolla Cross e aos compactos Yaris e Yaris Sedan.
Montagem do sedã começa ainda em 2022
Líder de vendas do segmento premium e a que melhor colheu resultados com a produção nacional, a BMW segue investindo na fábrica de Araquari (SC). Desta vez, a empresa confirma a montagem local de mais dois produtos apresentados recentemente na Europa. Tratam-se do reestilizado Série 3 (leia aqui) e da terceira geração do SUV X1 (leia aqui).
Com a reforma de meia vida de Polo e Virtus a caminho, a Volkswagen do Brasil dedica agora tempo e esforço à viabilização do inédito Polo Track (leia aqui). Trata-se do novo modelo de entrada da marca, que atuará no lugar do Gol e estreia em 2023. O hatch será feito na fábrica de Taubaté (SP), onde estão sendo finalizadas as obras para que a montagem seja colocada em prática.
O sindicato dos metalúrgicos de Piracicaba (SP), onde fica a fábrica da Hyundai, já havia revelado o início da produção de motores na planta local da marca em março (m). Na ocasião, confirmavam-se os planos indicados pela empresa em dezembro de 2021 (leia aqui). Porém, segundo o site Autodata, as atividades neste sentido só começaram agora, com a reestilização do hatch (leia aqui).
A Audi anunciou oficialmente a retomada de produção de veículos no Brasil, pouco mais de um ano e meio após o fim da montagem do A3 Sedan (leia aqui). Como já se sabia, a marca volta a operar industrialmente em São José dos Pinhais (PR) com a fabricação de Q3 e Q3 Sportback (leia aqui). A atividade é fruto de um aporte de R$ 100 milhões.
A Ford confirmou a venda da fábrica de Taubaté (SP), uma das unidades fechadas com o fim da produção nacional, anunciado em janeiro de 2021 (leia aqui). Sem dar muitos detalhes, a empresa revelou ter firmado um compromisso com a São José Desenvolvimento Imobiliário, que está entre as adquirentes de seu outro complexo, em São Bernardo do Campo (SP). Nada se falou sobre os valores envolvidos na negociação.
Prometida em dezembro (leia aqui), a nacionalização dos Audi Q3 e Q3 Sportback já tem previsão de acontecer. A marca alemã revelou que a dupla, recém-chegada ao País (leia aqui), começa a ser montada em São José dos Pinhais (PR) a partir de julho, com componentes oriundos da Hungria. As duas carrocerias serão produzidas por aqui com motorização turbo e tração integral Quattro.
[ATUALIZAÇÃO] Corrigindo a informação dada inicialmente: a paralisação da fábrica acontecerá até 2025, diferentemente do que publicamos antes (2023).
[ORIGINAL] A Caoa Chery anunciou a interrupção de atividades na fábrica de Jacareí (SP) até 2025. A empresa fecha o complexo pelos próximos meses para reformá-lo, a fim de viabilizar a montagem de híbridos e elétricos. Com a decisão, todos os metalúrgicos atuais serão dispensados. Além disso, o Tiggo 3x (acima), feito por lá, deixa de ser comercializado no País. Também produzido ali, o sedã Arrizo 6 (leia aqui e aqui) passa a ser importado da China.
Parece notícia repetida (leia aqui), mas não é. Novamente por falta de componentes, em especial semicondutores, a Volkswagen anunciou a paralisação de operações na fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP), responsável por montar Nivus, Polo, Saveiro e Virtus. A suspensão renderá férias coletivas, compreendendo o período de 9 a 28 de maio.
A Honda anunciou que vai nacionalizar a produção de motores e transmissões do tipo continuamente variável (CVT). As caixas de câmbio já são montadas em solo tupiniquim, desde a última terça-feira (3). Já os propulsores começam a ser feito em território catarinense a partir de agosto.
A Volkswagen precisou paralisar a planta de São Bernardo do Campo (SP), mais uma vez devido à falta de semicondutores. Dessa forma, a unidade teve o fechamento decretado nesta quinta-feira (21), com a operação sendo retomada na próxima segunda-feira (25). A medida afeta Polo, Nivus, Saveiro e Virtus, todos feitos exclusivamente nesta planta.
A falta de semicondutores segue prejudicando as operações de automóveis em todo o mundo. E, por aqui, mais uma empresa faz prognósticos negativos com relação à crise: a HPE Automotores, responsável por montar, distribuir e comercializar modelos da Mitsubishi no País. Segundo o comando da companhia, a expectativa é que, caso a situação não seja contornada, a queda na produção prevista para o segundo semestre de 2022 levará a fábrica de Catalão (GO) a níveis até piores que os registrados durante a pandemia.
Atualmente, Resende monta somente o Kicks
Durante o lançamento da linha 2023 da Frontier (leia aqui), a Nissan anunciou um novo ciclo de investimentos para a principal fábrica no Mercosul, situada em Resende (RJ). A empresa informou que injetará US$ 250 milhões no complexo fluminense, a fim de modernizá-lo e torná-lo apto a produzir veículos inéditos. Por ora, no entanto, não há detalhes sobre a aplicação dos recursos, seja em termos de prazo ou de produtos escolhidos para montagem local.
A Toyota anunciou uma decisão que pegou muita gente de surpresa: o encerramento de atividades na fábrica de São Bernardo do Campo (SP), que montou o icônico Bandeirante no Brasil. Primeira planta de veículos da empresa fora do Japão, ela foi inaugurada em 1962. As operações serão encerradas até novembro de 2023, com todos os processos internos sendo transferidos às outras unidades da marca no País.
A Volkswagen deve suspender os contratos de trabalho (layoff) de parte de seus funcionários na fábrica de São José dos Pinhais (PR). A empresa protocolou, junto ao Ministério de Trabalho, um pedido para adequação da medida relativa aos operários do segundo turno da planta. A unidade é responsável pela montagem do T-Cross e vem sofrendo com a escassez de componentes. Caso a crise seja contornada, a empresa cancelará o procedimento.
A Toyota anunciou um novo aporte para a fábrica de Indaiatuba (SP). A empresa injetará R$ 50 milhões na unidade para viabilizar a produção da atual geração do Corolla, mas com a atualização de meia vida que deve ser lançada no segundo semestre. Como hoje, o sedã também será exportado do Brasil para países vizinhos da América.
A crise dos semicondutores segue afetando as operações industriais brasileiras. A última vítima é a Renault, que paralisará as atividades em São José dos Pinhais (PR) a partir desta segunda-feira (4). A suspensão durará uma semana, com retomada prevista para o dia 11 de abril.
A Volkswagen anunciou a reabertura do segundo turno na fábrica de Taubaté (SP). Fechado desde 3 de fevereiro (leia aqui), quando a planta passou a operar em apenas um horário, ele retorna para nesta segunda-feira (4). A ação dá fim ao layoff imposto a cerca de 1.200 funcionários.
A produção de veículos no Brasil voltou a registrar queda. Segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), as empresas nacionais fabricaram 165.935 exemplares ao longo de fevereiro, 14,1% a mais que em janeiro (leia aqui), mas 15,8% a menos que no mesmo mês de 2021. As exportações, por outro lado, seguem em alta. Com 41.449 despachos, o País aferiu avanço de 49,6% sobre o primeiro mês de 2022 e 25,4% em relação a fevereiro do ano passado.
Após suspender operações entre 9 e 11 de março (leia aqui), a Toyota anunciou que vai manter a fábrica de Indaiatuba (SP) fechada ao longo desta semana. A unidade terá atividades interrompidas até sexta-feira (18), prevendo o retorno ao trabalho para a segunda (21). Segundo a marca, a extensão da medida se deve a problemas na cadeia de suprimentos global.
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