A Volkswagen vai suspender contratos de trabalho de cerca de 1.500 colaboradores da fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP). De acordo com o sindicato local, o layoff foi revelado pela cúpula da marca e deve ser aplicado a partir de novembro. No período, a unidade atuará com apenas um turno.
O Salão de Genebra teve sua realização cancelada em mais uma oportunidade. Agendado para acontecer entre 19 e 27 de fevereiro de 2022, o evento suíço foi novamente adiado, só devendo voltar a acontecer em 2023. Será o terceiro ano consecutivo que a maior mostra automobilística da Europa em um primeiro semestre deixará de abrir as portas.
[Foto: Ralph Orlowski/Reuters]
A escassez de semicondutores segue atrapalhando as fabricantes de veículos pelo mundo. A mais recente delas é a Opel, que anunciou o fechamento da planta de Eisenach, na Alemanha, por “pelo menos” três meses, até o final de 2021. A informação foi revelada pela agência Reuters.
A Toyota anunciou que vai reduzir, em nível global, seu ritmo de produção durante mais um mês. Como previsto para setembro (leia aqui), a empresa cortará seu volume fabril em 40% durante outubro. Dos 880 mil exemplares previstos originalmente para o período, a marca antevê agora a montagem de cerca de 550 mil unidades nas fábricas de todo o mundo.
Após paralisar a fábrica de Sorocaba (SP) em agosto (leia aqui), a Toyota prevê agora interromper as operações também em Indaiatuba (SP). Responsável pela montagem do Corolla, a planta ficará fechada entre 13 e 22 de outubro. O motivo, claro, é a falta de componentes, em especial semicondutores, que tem impactado em toda a indústria global.
A Volkswagen vai suspender novamente as operações na fábrica Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP). A paralisação acontece por falta de componentes outra vez, mas nesse caso não se tratam de semicondutores: há escassez de barras de direção. O complexo terá o primeiro e o segundo turnos fechados por 10 dias, a partir de 27 de setembro, quando se iniciam as férias coletivas de cerca de três mil funcionários.
A falta de semicondutores segue afetando as montadoras em todo o mundo. Além da Toyota, que precisou cortar sua produção global em 40% e deve deixar de montar 800 mil veículos (leia aqui), a Volkswagen também será amplamente impactada pela crise. Segundo o jornal alemão Wolfsburger Nachrichten, a gigante estimar fazer cerca de 2 milhões de unidades a menos que o projeto anteriormente em 2021.
Problema grave para a indústria automobilística, a escassez de chips eletrônicos segue afetando operações em todo o mundo. Enfrentando a crise há meses, a Toyota informa agora que a situação ficou ainda mais grave. Por falta de peças, a empresa cortará sua produção global, durante setembro, em cerca de 40%. Ou seja: dos 900 mil veículos estimados originalmente, a companhia conseguirá chegar a “apenas” 540 mil exemplares.
O Grande Prêmio do Japão de Fórmula 1 não acontecerá em 2021. Os organizadores confirmaram que a etapa está fora do calendário dessa temporada, como já aconteceu em 2020. O motivo oficial é a “complexidade em progresso” da pandemia de Covid-19 na terra do sol nascente.
Praticamente “imune” à escassez de componentes que afeta a indústria global, a Toyota anuncia agora que terá de frear atividades no Brasil devido à falta de peças. A marca revelou que fechará a planta de Sorocaba (SP), responsável pelas linhas Corolla Cross, Yaris e Tios, por 10 dias. A unidade de Porto Feliz (SP), que produz motores, também será afetada, embora não se fale sobre os períodos e as ações tomadas.
Tal qual a Renault (leia aqui), a Volkswagen também anunciou a ampliação do período de paralisação de um dos turnos da fábrica de São Bernardo do Campo (SP) por falta de semicondutores. Segundo o sindicato dos metalúrgicos local, a suspensão de operações deve durar mais 20 dias. O retorno agora está previsto para acontecer no fim de agosto (leia aqui).
Enquanto a Volkswagen estende a redução de operações em Taubaté (SP) (leia aqui), a Hyundai toma medida contrária em Piracicaba (SP). A coreana retomou as atividades na planta paulista nessa segunda-feira (19), uma semana antes do previsto (leia aqui), adiantando o retorno ao trabalho. Apesar da volta à operação, a empresa não descarta novas paralisações.
A Hyundai anunciou mais um adiamento no retorno de atividades da fábrica de Piracicaba (SP). A empresa havia planejado retomar as operações dos segundo e terceiro turnos nessa segunda-feira (12), mas a volta só acontecerá no dia 26 de julho. Dessa forma, a planta reabre na quinta-feira (15), com a já se previa para o primeiro turno (leia aqui).
A Volkswagen anunciou a paralisação da fábrica de São Bernardo do Campo (SP) por mais 20 dias. Segundo a empresa, a suspensão das operações está prevista para começar no dia 19 de julho, encerrando-se em 8 de agosto. O congelamento das atividades do primeiro turno é devido à falta de semicondutores, que já motivou ações similares recentemente.
A falta de componentes para a produção de veículos atinge toda a indústria global: nem mesmo os países produtores de semicondutores escapam dela. É o caso da China, que registrou queda de 16% nas vendas de modelos novos em junho, em comparação com o mesmo período do ano passado, quando o país ainda enfrentava a pandemia de maneira mais drástica. Os dados foram reportados pela Associação de Fabricantes de Automóveis da China (CAAM).
A Hyundai anunciou a paralisação total de atividades na fábrica de Piracicaba (SP). A confirmação foi feita nessa segunda-feira (5), quando a empresa revelou que o complexo ficará completamente sem operações até o dia 12 de julho. A falta de semicondutores é o motivo para a medida.
Última prova no país aconteceu em 2019 (acima) [Foto: Formula1.com]
A Austrália está fora do calendário da Fórmula 1 2021 oficialmente. As partes anunciaram a decisão nessa terça-feira (6), confirmando os rumores crescentes do cancelamento da prova. Prevista para o fim de semana entre 21 e 23 de novembro, a etapa será substituída por uma outra corrida, ainda a ser revelada pela organização da F1.
A escassez de componentes voltou a atrapalhar o cronograma de atividades da Hyundai em Piracicaba (SP). A empresa decidiu estender a suspensão de atividades nos segundo e terceiro turnos (leia aqui), que deveriam retornar nessa quarta-feira (30), por quase duas semanas. A nova previsão é que o complexo retome as operações no dia 12 de julho.
O sistema de produção consolidado pela Toyota, conhecido como “Just In Time” – ou, no linguajar informal, “Toyotismo” -, deve ser preterido na indústria automobilística em um futuro próximo. Caracterizado pela entrega instantânea e constante de componentes na fábrica, a fim de reduzir ao máximo os estoques e otimizar as atividades, o modelo mostrou sua fraqueza agora, quando o mundo ainda sente os efeitos da pandemia de Covid-19. Sem semicondutores armazenados, as montadoras precisaram correr às fornecedoras para buscar produtos, mas foram colocadas no “fim da fila”, o que se reflete na falta de peças e na consequente paralisação de várias fabricas em todo o planeta.
A Hyundai anunciou a paralisação de atividades no segundo turno de produção da planta de Piracicaba (SP). A suspensão acontece devido à escassez de componentes, em especial semicondutores, que tem afetado toda a indústria global. A previsão é que o recesso dure 10 dias, entre 21 e 30 de junho.
Após determinar novo Lockdown (leia aqui), mantendo apenas serviços considerados essenciais em atividade entre os dias 22 e 30 de maio, o governo da Argentina abriu uma exceção. Atividades industriais que exportam, e, portanto, geram divisas e diminuem o desequilíbrio da balança comercial, poderão operar normalmente. Dessa forma, fabricantes de automóveis poderão continuar atuando, assim como suas fornecedoras de componentes.
A Argentina passará por mais um fechamento quase total de fábricas e “serviços não essenciais” devido ao aumento recente nos casos de Covid-19. Sob essa justificativa, o presidente local Alberto Fernández impôs um lockdown com duração de “pelo menos” nove dias. Nesse período, “todas as atividades econômicas em formato presencial ficam suspensas”, segundo o mandatário.
A falta de semicondutores, que vem afetando a indústria automobilística – e de outros setores – em nível global, não será resolvida em curto prazo. A alemã Continental já alertava que a normalização tenderia a ocorrer apenas em 2022 (leia aqui), mas para a norte-americana Intel o período de escassez deve ser ainda maior, como já adiantavam especialistas ouvidos pela agência Automotive News (leia aqui). “Temos alguns anos até que possamos atender a essa demanda crescente em todos os aspectos do negócio”, disse o CEO da empresa, Pat Gelsinger, em entrevista ao canal 60 Minutes, da rede de TV CBS News.
Os Estados Unidos começaram a abrir as portas para grandes eventos novamente. A organização do Salão de Chicago, no estado de Illinois, anunciou que a exposição voltará a acontecer, tendo previsão de acontecer entre 15 e 19 de julho. Trata-se da primeira exibição do segmento automobilístico desde o início da pandemia de Covid-19, em março do ano passado.
[Foto: CNN.com]
Os Estados Unidos podem enfrentar um desabastecimento de combustíveis em algumas regiões. De acordo com a rede CNN, o país enfrenta uma reduzida quantidade de caminhoneiros dispostos a atuar no setor, o que prejudicaria consideravelmente a distribuição de gasolina e diesel pelo território americano. A falta de motoristas é uma consequência indireta da pandemia de Covid-19, como reporta o canal de notícias.
A General Motors paralisou também as linhas de montagem de São Caetano do Sul (SP), após fechar a planta de Gravataí (RS) (leia aqui). Suspensas desde ontem (29), as atividades devem ser retomadas somente na próxima segunda-feira (5). A medida foi tomada para acompanhar o decreto da prefeitura local, que antecipou ferias para tentar aumentar o distanciamento social, a fim de conter o novo avanço da pandemia de Covid-19.
A Honda anunciou a paralisação de atividades em suas fábricas no Brasil. Como já fizeram outras quatro fabricantes de automóveis, a marca interrompe as operações devido à pandemia de Covid-19. A suspensão dos trabalhos começa na próxima terça-feira (30), valendo para as plantas de Sumaré e Itirapina.
Como já fizeram Volkswagen (leia aqui) e Nissan (leia aqui), a Toyota e a Renault anunciaram a paralisação de suas fábricas no Brasil devido à pandemia de Covid-19. No caso da francesa, o complexo de São José dos Pinhais (PR) terá operações suspensas, enquanto a japonesa interrompe as atividades em todas as plantas paulistas, situadas em Indaiatuba, Porto Feliz, Sorocaba e São Bernardo do Campo. O fechamento das unidades deve durar uma semana, retomando a produção entre os dias 5 e 6 de abril.
A Nissan paralisou as linhas de montagem da fábrica de Resende (RJ). De acordo com a empresa, a planta ficará fechada por pelos 14 dias, a contar a partir desta sexta-feira (26), com reabertura prevista para 12 de abril. A medida foi tomada, segundo a marca, para auxiliar no combate ao avanço de casos de contaminação por Covid-19.
A escassez de semicondutores paralisou fábricas em todo o mundo, inclusive no Brasil. Para tentar conter a “crise”, a Coreia do Sul chegou a colocar os trabalhadores destas fábricas no grupo prioritário de vacinação contra Covid-19 (leia aqui). No entanto, ainda que a medida amenize os efeitos da falta de peças, ela deve perdurar até o final de 2021. A previsão é do CEO da fabricante alemã de autopeças Continental, Nikolai Setzer.
A escassez de semicondutores impactou nas fábricas de veículos em todo o mundo, causando paralisações de operações e até o fechamento temporário de algumas plantas. Para tentar amenizar os efeitos, o governo da Coreia do Sul, um dos polos de produção dos chips no mundo, anunciou que vai priorizar os funcionários dessas fábricas durante a vacinação contra Covid-19. Eles também serão acrescentados ao grupo de trabalhadores de atividades essenciais.
A Volkswagen anunciou a paralisação de todas as atividades fabris no Brasil por 12 dias corridos. A suspensão de operações em suas quatro plantas começa nessa quarta-feira (24), ficando em vigor até 4 de abril. A empresa informou que a medida foi tomada devido ao crescente número de casos de Covid-19 no País.
Mercedes garantiu o hepta em Ímola (2020)
O especulado adiamento do GP da Austrália (leia aqui) pode não ser a única mudança no calendário da Fórmula 1 2021 ainda devido à pandemia. De acordo com o site RaceFans, o GP da China corre o risco de ser cancelado outra vez, devido ao aumento de casos de Covid-19 na Europa, o que fez o governo do país asiático restringir os voos vindos do Velho Mundo. Com isso, o Grupo Liberty Media já trabalha para substituir a etapa oriental pelo GP de Portugal, em Portimão. De quebra, a prova que originalmente aconteceria no Vietnã (leia aqui) e está indefinida pode ser disputada em Ímola, na Itália.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_bc8228b6673f488aa253bbcb03c80ec5/internal_photos/bs/2019/A/A/rsG1GFTb2j8XA7wS7uOg/gettyimages-1131112161.jpg)
GP da Austrália de 2019
A temporada 2021 da Fórmula 1 está marcada para começar no fim de semana de 19 a 21 de março, na Austrália. No entanto, a grande ilha oriental pode não receber sua corrida nas datas previstas. Como no ano passado, as autoridades locais avaliam adiar a disputa devido à pandemia de Covid-19. Em 2020, após uma suspensão inicial, a etapa acabou cancelada, como aconteceu em vários cantos do planeta.
A Honda anunciou o fechamento da planta indiana de Greater Noida, no estado de Uttar Pradesh. Com a decisão, a marca confirma também o fim da montagem local do Civic e do CR-V, até então feitos em regime CKD nesta fábrica. A medida foi tomada para reduzir o impacto da pandemia de Covid-19 nas operações da empresa na Índia.
Em todo o mundo, a questão a ser respondida em um futuro breve é: como será o “novo normal”? Sanitização constante, cumprimentos menos calorosos e redução do contato físico são alguns dos pontos aguardados. Sobre esse último, a Jaguar Land Rover afirma ter uma solução parcial para os carros: telas que preveem onde você quer tocar para acionar comandos, evitando que seja necessário “tatear” superfícies.
A produção de um modelo derivado do conceito Tarok, que brigaria com a hegemônica Fiat Toro, subiu no telhado. Ao site Motor1, o CEO da Volkswagen América Latina, Pablo Di Si, reconheceu que o projeto foi suspenso por corte de custos, podendo até mesmo ser cancelado. O capital que seria injetado em seu desenvolvimento – e no de outros produtos, como a nova geração do Gol – será aplicado na manutenção da estrutura da marca, amplamente afetada pela pandemia do coronavírus.
Apesar de a pandemia do coronavírus ainda estar presente no Brasil, outras regiões do mundo, especialmente as primeiras afetadas pelo Covid, começam a voltar quase normalmente à rotina. Na Tailândia, o Salão de Bangcoc abre as portas nessa terça-feira (15), sendo o primeiro do ramo a acontecer depois desse lamentável período da história da humanidade. O evento ocorre até o dia 26 de julho.
A Honda anunciou ter retomado as operações nas fábricas de Itirapina (SP) e Sumaré (SP). Com a volta das atividades, ocorrida na segunda-feira (13), todas as plantas automobilísticas do País passam a atuar após o fechamento forçado pela pandemia do coronavírus. Como em outras companhias, o retorno acontece de maneira gradual.
ALL THE CARS 