A queda nas vendas e as perspectivas negativas para os próximos meses levaram as montadoras instaladas no Brasil a suspender atividades em várias fábricas. A paralisação aconteceu em plantas de Volkswagen, General Motors (Chevrolet), Hyundai e Stellantis (Citroën, Fiat, Jeep e Peugeot). As justificativas principais das empresas são a falta de componentes, a queda na demanda e a redução na oferta de crédito.
O icônico Cherokee está dando adeus ao mercado. Surgido em 1974 – e “responsável” pelo surgimento do maior Grand Cherokee -, o modelo teve sua produção encerrada nesta terça-feira (28), como a Jeep há havia confirmado. A Stellantis, sua controladora, comunicou que o fim do modelo é motivado pela interrupção de atividades na fábrica americana de Belvidere, estado de Illinois, onde o modelo era montado até então. A planta será fechada por tempo indeterminado, preparando-se para receber linhas de produção de elétricos.
As atividades de segundo turno na fábrica da Stellantis em Porto Real (RJ) duraram pouco. Seis meses depois de abrir outra fase de operações (leia aqui), a empresa anuncia seu fechamento. Segundo a companhia, foi necessária uma readequação na planta a fim de adaptá-la “ao nível de demanda do mercado externo”. A unidade fluminense monta o Peugeot 2008 e os Citroën C3 e C4 Cactus.
A Stellantis anunciou que a Citroën terá um novo CEO a partir de 1º de março. Em menos de uma semana, a chefia executiva da marca francesa passará a ser responsabilidade de Thierry Koskas, atual diretor geral de vendas e marketing. Ele substitui Vincent Cobée, que ocupava o posto desde janeiro de 2020 (leia aqui), quando foi nomeado para suceder Linda Jackson.
A Stellantis anuncia um novo recall para Jeep Grand Cherokee e Dodge Durango no Brasil, em continuidade à campanha iniciada originalmente em julho de 2022. Ela prevê um reparo gratuito o sistema antitravamento de freios (ABS), para sanar um problema que ficou conhecido lá fora: a movimentação da alavanca de câmbio sem que o pedal de freio fosse pressionado. O atendimento já pode ser agendado em qualquer concessionário das marcas.
A confirmação da Ford F-150 (leia aqui) e o iminente lançamento da Chevrolet Silverado (leia aqui) fizeram a Ram se mexer no Brasil. A marca anuncia agora a chegada de uma nova variação para o modelo 1500, atualmente oferecido nos acabamentos Classic (leia aqui) e Rebel (leia aqui). A novidade é a versão Limited, uma das mais equipadas dentre as disponíveis nos Estados Unidos.
A plataforma de assinaturas Flua!, da Stellantis, passa a contar também com a Peugeot. Até então disponibilizado modelos de Fiat e Jeep, o programa recebe o elétrico e-2008, marcando a estreia da empresa francesa no serviço. Segundo a companhia, o SUV já está disponível para solicitação do consumidor brasileiro em todas as regiões do País.
A Stellantis não pretende ficar atrás das rivais: vai oferecer um sistema híbrido flex no Brasil. A informação foi revelada pelo presidente da companhia para a América do Sul, Antonio Filosa, em encontro com um grupo de jornalistas. A empresa desenvolve a tecnologia para aplicação nas ruas, como já faz a Toyota, seguindo outras montadoras instaladas na região – que até o momento escondem os planos, à exceção da Volkswagen (leia aqui). Internamente, o projeto é chamado de BioElectro.
Quase um ano depois de vazarem informações (leia aqui), a Ram apresenta a picape conceitual Revolution 1500 BEV. O modelo foi uma das estrelas da feira de tecnologia CES, realizada em Las Vegas (EUA), por antecipar boa parte das características de um modelo de produção. A novidade chegará ao mercado para enfrentar produtos como Ford F-150 Lightning e Chevrolet Silverado EV.
O painel quase todo coberto por telas já é uma realidade na Mercedes-Benz, onde a Hyperscreen se faz presente em modelos como o EQS. Mas outras marcas tendem a seguir o caminho da gigante alemã, como adianta a Chrysler. A empresa exibe na feira de tecnologia CES, em Las Vegas (EUA), um protótipo chamado Synthesis, que servirá de base para produtos definitivos dotados de inteligência artificial.
Uma picape média é sonho antigo da Fiat do Brasil: a empresa ensaiou um acordo com a indiana Tata para produzir a Xenon por aqui há mais de uma década, mas, como sabemos, os planos não se concretizaram. Agora, a italiana oficializa seu projeto, garantindo ter mais um produto neste segmento, além das bem-sucedidas Strada e Toro. Ainda sem nome, a novidade deriva da Peugeot Landtrek – que ainda tem lançamento incerto (leia aqui) – e chega às lojas brasileiras no segundo semestre de 2023, com produção uruguaia.
A Lancia apresentou um novo emblema para adornar seus veículos daqui em diante. Trata-se do oitavo logotipo a ser utilizado pela empresa italiana em seus 116 anos, que começa a ser aplicado nas lojas em 2024 e estreia no próximo Ypsilon. Como destaque, nota-se que a empresa não recorreu ao estilo flat, mantendo efeitos visuais em 3D e cromados.
A Jeep e a Fiat anunciaram a realização de dois recalls cada, mas motivada pelo mesmo problema: a bomba de alta pressão de combustível. O equipamento precisa ser verificado e, se necessário, substituído em unidades dos modelos Compass, Commander, Renegade, Pulse, Toro e Fastback. O atendimento foi iniciado nesta segunda-feira (28) e deve ser agendado diretamente em um concessionário da marca correspondente.
Após anunciar a saída da China (leia aqui), a Jeep revelou ter dado início a um processo de concordata no gigante asiático. Segundo a Stellantis, que controla a marca, a medida legal envolve toda a joint-venture, o que inclui a parceira local GAC (sigla para Guangzhou Auto Company). A empresa reiterou que não terá mais produção por lá, atuando apenas com veículos importados.
A Peugeot anunciou a realização de um recall envolvendo o e-208 GT, a variação elétrica do hatch importada da França. Ao todo, 64 unidades serão reparadas na campanha. O motivo do reparo é um problema relacionado ao sistema de climatização.
O Grupo Stellantis está estudando a possibilidade de encerrar completamente suas atividades fabris na China, atuando apenas como importadora. Nos bastidores do Salão de Paris, o CEO da gigante, Carlos Tavares, revelou que a direção avalia a medida devido à nova estratégia da companhia em termos globais. Ela já foi colocada em prática com a Jeep, que encerrou a parceria de 12 anos com a local GAC em julho e deixou de montar veículos no gigante asiático (leia aqui).
Um ano depois de deixar a presidência da General Motors na América do Sul (leia aqui), Carlos Zarlenga está de volta ao setor automotivo. O executivo assumiu, nesta quinta-feira (1º), o comando da Stellantis no México. Ele substitui Bruno Cattori, que se aposenta, e se reporta ao COO da companhia para a América do Norte, Mark Stewart.
A chegada do C3 ao mercado nacional (leia aqui) trouxe mudanças também em nível industrial. Ao adicioná-lo aos já locais Citroën C4 Cactus e Peugeot 2008, a Stellantis decidiu por abrir o segundo turno de atividades em Porto Real (RJ). A empresa iniciará o processo de contratação dos colaboradores em setembro, colocando o plano em prática a partir de outubro.
A Stellantis anunciou o fim da joint-venture com Guangzhou Automobile Group (GAC), destinada a atuar no mercado chinês. O comunicado pegou de surpresa quem não acompanha tão de perto a operação no gigante asiático, haja vista que as empresas haviam confirmado um aumento de participação societária em janeiro (leia aqui). Este, aliás, poderia ser um dos motivos do desacerto: a GAC alega não ter conhecimento da injeção de capital dos aliados ocidentais antes do anúncio, o que teria gerado atritos internos. Com o divórcio, a produção de veículos da Jeep será interrompida momentaneamente no país.
O estreitamento de relações das marcas da Stellantis no Brasil renderá mais um fruto em breve. A próxima novidade é o Fiat Scudo, comercial leve derivado dos Citroën Jumpy e Peugeot Expert produzidos no Uruguai (leia aqui). A empresa italiana confirmou a novidade, garantindo a chegada do furgão para a próxima semana.
Flagrado em testes, o Partner Rapid foi confirmado oficialmente pela Peugeot. Trata-se de uma nova opção de veículo comercial da marca francesa, que toma por base o Fiat Fiorino (leia aqui) e deve aposentar o veterano Partner argentino. A novidade chega às lojas ainda em maio.
A BMW e a Mercedes-Benz anunciaram a venda do sistema de compartilhamento veicular Share Now, líder no segmento na Europa, à Stellantis, proprietária de Citroën, Fiat, Jeep, Peugeot, entre outras. As empresas assinaram um acordo, mas concordaram em não revelar valores da transação. A divisão deverá ser incorporada à já existente Free2Move, que ainda não alcançou os resultados esperados pelo conglomerado.
A Stellantis anunciou que vai produzir veículos elétricos na fábrica de Kragujevac, na Sérvia, parcialmente de propriedade do governo local (33%). Ao todo, serão investidos € 190 milhões para viabilizar o projeto e modernizar o complexo. A previsão é iniciar a montagem por lá em 2024.
Única montadora ocidental a manter a produção de veículos na Rússia após as sanções impostas ao país, devido à invasão à Ucrânia, a Stellantis anunciou a suspensão de atividades fabris por lá. A montagem de vans em Kaluga, a 200 quilômetros da capital Moscou, seguia apenas para consumo local. Agora, a empresa paralisa as operações, devido à falta de peças.
A Alfa Romeo vai ampliar sua gama em breve e não será “para baixo”. Depois do SUV “de entrada” Tonale (leia aqui), a mira da marca passa a apontar para o alto: mais especificamente os modelos de grande porte da BMW. À revista holandesa AutoWeek, o CEO da marca, Jean-Philippe Imparato, revelou que estão em desenvolvimento mais dois SUVs e um sedã, todos de padrão refinado. Os três chegam ao mercado perto de 2027.
Opel Mokka
O CEO da Stellantis, Carlos Tavares, já alertou diversas vezes sobre a imposição dos elétricos (leia aqui) e o risco de limitar o acesso a veículos somente aos mais abastados (leia aqui). Mas ele também continua investindo neste segmento, afinal ele será “obrigatório” na Europa em breve. Agora, o executivo revela que os modelos “ecologicamente corretos” são até 50% mais custosos que os similares a combustão, nos níveis atuais, mas prevê que a demanda pelos “zero emissões” só irá aumentar.
Fiat 500e, elétrico recém-chegado ao Brasil
Celebrando resultados colhidos em seu primeiro ano “completo” como uma única companhia, a Stellantis aproveitou para apontar os caminhos de seu futuro. Entre eles, claro, está a eletrificação das marcas. A novidade da vez é a estratégia agressiva adotada com a Fiat. Até 2030, a italiana terá somente elétricos (leia aqui), mas o prazo para a divisão europeia se adequar à nova regra é ainda mais curto: 2027.
A Ram não ficará de fora da “festa das picapes elétricas” nos Estados Unidos, ainda mais com a expertise que a Stellantis, sua controladora, possui com esse tipo de propulsão. No entanto, a inédita representante da marca norte-americana ainda está cercada de mistérios. O site CarBuzz, porém, acredita ter identificado seu batismo: Revolution. A novidade deve ser oficializada em breve, embora a comercialização esteja prevista apenas para 2024 (leia aqui e aqui).
Terceiro modelo nacional da Jeep, o Commander parece ser mais um sucesso da marca por aqui. Lançado em agosto (leia aqui), ele passou por três reajustes de preço leia aqui, aqui e aqui), mas nada parece abalar a procura. Não por acaso, a marca decidiu por suspender temporariamente as vendas do SUV para conseguir entregar as unidades já reservadas.
Após a China derrubar a barreira para capital estrangeiro, a Stellantis anunciou que vai ampliar sua participação na joint-venture formada com a Guangzhou Automobile Group (GAC). Em comunicado, o grupo confirmou que já há um movimento de aquisição de ativos, faltando apenas o aval de órgãos governamentais para selar o acerto. Dessa forma, a fatia dos europeus passará de 50% para 75%.
O mundo dá voltas, especialmente no ramo automotivo. Descontinuado em 2016 (leia aqui), o Fiat Scudo está de volta à Europa. Na época, ele foi substituído pelo Talento (leia aqui), fornecido pela Renault, após o fim parcial do acordo mantido com a PSA. Agora com a fusão entre italianos e franceses, o utilitário volta, derivado outra vez de Citroën Jumpy e Peugeot Expert – e que originaram Opel Vivaro e Toyota Proace.
A Ram anunciou o desembarque de sua terceira picape no Brasil, a 3500, atrasada provavelmente pela crise dos semicondutores (leia aqui). Modelo mais pesado da gama, ela virá para atuar como opção mais forte e equipada às já oferecidas 1500 (leia aqui) e 2500 (leia aqui). O modelo desembarca por aqui “nos próximos meses”, segundo a montadora, que promete divulgar novidades em breve.
Carlos Tavares, CEO da Stellantis
Apesar de seguir investido nos elétricos, a Stellantis não se mostra confortável com a situação. Ao menos é o que diz seu CEO, Carlos Tavares, que voltou a alertar sobre a decisão iminente da Europa de banir a venda de carros a combustão. Como fez anteriormente (leia aqui, aqui e aqui), o executivo português ressaltou pode haver impactos significativos nessa “caça às bruxas” aos modelos a gasolina e diesel. “O que está claro é que a eletrificação é a tecnologia escolhida por políticos, não pela indústria”, disse.
Anunciada no Brasil em setembro de 2016 (leia aqui), a segunda geração do Compass logo caiu nas graças do brasileiro, tornando-se um dos modelos mais vendidos do mercado nacional. Nesta segunda-feira (17), a Jeep revelou que o SUV chegou à marca de 300 mil unidades emplacadas por aqui. Considerando-se o período e o valor de base do veículo, trata-se de um grande feito no País.
A escassez de semicondutores continua atingindo as montadoras, ainda que em menor escala. Dessa vez, o problema está com a Fiat, que preciso retirar o ponto de conexão com internet 4G da Toro por falta de chips. Em compensação, quem comprou o modelo e teve o componente removido contará com uma compensação: a gratuidade das duas primeiras revisões.
Apesar dos rumores de que teriam deixados de ser produzidos, Citroën Berlingo e Peugeot Partner seguem fabricados na Argentina. E para seguir a legislação local, ambos ganham agora o controle de estabilidade (ESP) de série, necessário para continuarem no mercado. Dessa forma, a dupla ostenta o indigesto título de projeto há mais tempo em produção no país: eles são montados na unidade de El Palomar desde 1998.
O Commander está novamente mais caro no Brasil. A partir deste mês, interessados no modelo mais refinado da Jeep feito em Goiana (PE) devem pagar pelo menos R$ 212.990. A opção mais equipada sai por R$ 301.490. Trata-se do terceiro aumento do SUV desde sua apresentação, em agosto de 2021 (leia aqui, aqui e aqui). Nada mudou no conteúdo das versões.
Apresentado anteriormente como uma prévia de seu futuro (leia aqui), o conceito elétrico Airflow se aproxima das linhas de produção. Ainda que a marca não tenha estipulado uma data de lançamento – ao menos publicamente -, o modelo estreia antes de 2025, como prometido. Ele será o primeiro da série de novidades ecologicamente corretas da empresa, que terá somente elétricos até 2028.
Cada vez mais, os carros se aproximam de serem dispositivos tecnológicos que, além de tudo, servem para transporte pessoal. Por isso, as montadoras já projetam ganhos com a assinatura de funcionalidades nos modelos, como já acontece em celulares e TVs. Mais do que isso, elas inclusive consideram tais valores como parte de sua receita no orçamento anual.
Após receber um prazo de 10 anos para reorganizar suas operações (leia aqui), a Lancia já tem um planejamento estratégico traçado, prevendo ao menos três novidades entre 2024 e 2027 (leia aqui). Mais do que ampliar o portfólio, hoje limitado ao pequeno Ypsilon (leia aqui), a marca pretende modificar sua filosofia de atuação, inspirando-se na Mercedes-Benz. Segundo o CEO Luca Napolitano, a estratégia focará também na lucratividade sobre o volume de vendas, seguindo o que outras companhias do setor vêm adotando.
Demorou dois meses para que o Fiat Pulse passasse pelo primeiro reajuste nos preços (leia aqui). Mas o atraso, aparentemente, veio com “acúmulo” de acréscimos. A depender da versão, o aumento pode chegar a R$ 4.000, como acontece na opção de acesso Drive 1.3 com câmbio manual. O SUV parte agora de R$ 83.990.
Após revelar que toda sua gama será eletrificada até 2025 (leia aqui), a Peugeot caminha para dar um passo adiante e tornar padrão a propulsão elétrica em seus veículos. À agência Automotive News, a CEO da marca, Linda Jackson, confirmou que todos os modelos serão ecologicamente corretos a partir de 2030. Ou seja: sequer híbridos formarão parte da linha em menos de uma década.
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