Filho do fundador da Toyota, Kiichiro Toyoda, o ex-executivo da empresa Shoichiro Toyoda faleceu nesta terça-feira (15), aos 97 anos de idade. Pai do ex-CEO Akio Toyoda, que deixou o cargo recentemente (leia aqui), ele atuou na montadora por 57 anos, sendo o mais longevo diretor da companhia. Nestas quase seis décadas de ofício, ocupou vários cargos, entre eles o de presidente. A causa da morte foi insuficiência cardíaca.
Entusiasta comprovado, Akio Toyoda anunciou que deixará o cargo de chefe-executivo (CEO) da Toyota, empresa fundada por seu avô, Sakichi Toyoda. Aos 66 anos, o japonês se desligará da operação da montadora em 1º de abril, quando assume a presidência do conselho de administração da gigante asiática. Em seu lugar, assume Koji Sato, atualmente comandante de Lexus e Gazoo Racing, a divisão esportiva da Toyota.
Criticado anteriormente por contestar a eletrificação massiva dos veículos (leia aqui), Akio Toyoda, CEO da Toyota, voltou a defender os motores a combustão. Em evento da Associação das Montadoras de Automóveis do Japão (Jama), o executivo disse que o verdadeiro inimigo da humanidade é o carbono, em alusão ao CO2, e não necessariamente os propulsores alimentados por gasolina, etanol ou diesel. Ele ressaltou ainda que a transição total aos elétricos pode causar enorme desemprego na terra do sol nascente.
O CEO da Toyota, Akio Toyoda, foi criticado por cinco grandes acionistas da montadora, em entrevista à agência Reuters. Segundo os ouvidos, a questão gira em torno das recentes declarações do executivo, que disse que as políticas de limitação de motores a combustão limitam as opções. Para eles, o discurso está desalinhado ao da montadora, especialmente porque a concorrência investe pesado em elétricos.
Criada para atrair o público jovem norte-americano ao Grupo Toyota, a Scion vem perdendo espaço na terra do Tio Sam a cada ano. No entanto, ela tem o apoio do CEO do conglomerado japonês, Aikido Toyota. Segundo ele, a empresa terá novidades em breve e apresentará recuperação comercial nos próximos meses.
O presidente da Toyota, Akio Toyota, mostrou seguir a filosofia dos japoneses e, principalmente, de sua empresa em prol da produtividade. O executivo anunciou uma redução de 30% do salário, em média, de seus diretores, como forma de economizar recursos em um momento tão delicado no mundo. A medida gerou boas reações e poderia ter sido tomada por outras companhias, como GM e Chrysler, que acabaram por entrar em concordata.
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