Governo: Carro popular terá curto prazo


O plano de recriar o “carro popular” nem saiu do papel e já tem previsão de ser encerrado. Após o vice-Presidente da República, Geraldo Alckmin, antecipar que uma determinada faixa de veículos deve ficar até 10,79% mais em conta com a redução de tributos (leia aqui), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, pontuou que o “incentivo” não deve durar muito tempo. A informação foi revelada ao canal de TV GloboNews.

Anteriormente, Alckmin disse que parte do corte no preço final ao consumidor virá pela redução na cobrança de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e PIS/Cofins (Programa de Integração Social/Contribuição para Financiamento da Seguridade Social). Haddad, porém, apontou que a renúncia de tais tributos não será aplicada em longo prazo, devendo servir apenas para evitar demissões e paralisação nas fábricas brasileiras. “Estou falando de um programa que vai durar de três a quatro meses, não de algo estrutural, mas que pode segurar o fechamento de plantas nessa transição”, explicou.

O curto prazo de vigência, de acordo com o ministro, não deve afetar tanto os cofres públicos. Estimativas iniciais apontam para um impacto de cerca de R$ 8 milhões na arrecadação. Para Haddad, porém, o montante final “não deve chegar a um quarto disso”. Ele aposta que os incentivos não serão necessários a partir do momento em que o Banco Central começar a baixar a taxa básica de juros (Selic), o que, em seu entender, facilitará o acesso ao crédito e refletirá em reaquecimento da demanda.

Fonte: GloboNews, via G1 ]

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