GM faz demissões na fábrica da S10; Planta do RS fecha por chuvas

A General Motors realizou algumas demissões de colaboradores da fábrica de São José dos Campos (SP), responsável pela montagem de S10 e Trailblazer. Segundo o sindicato local, cerca de 50 funcionários, que estavam em licença remunerada, foram dispensados. Os comunicados foram feitos por telegrama um dia antes do fim do afastamento, ação acordada com os metalúrgicos em novembro de 2023. Já em Gravataí (RS), a operação foi suspensa, sem previsão de retorno, devido a chuvas e alagamentos que castigam o estado.

Chevrolet fecha fábricas em Colômbia e Equador e passa somente a importar

A General Motors anunciou o fim da produção de veículos da marca Chevrolet em Equador e Colômbia. Segundo a empresa, a medida não afeta sua operação local, mantendo a rede de lojas já existente. A diferença, agora, é que os modelos lá vendidos serão todos importados.

Honda investe R$ 4,2 bi no Brasil; Aporte viabiliza novo WR-V e modelo híbrido flex

A Honda anunciou um novo ciclo de investimentos para a indústria brasileira. A japonesa injetará R$ 4,2 bilhões na operação tupiniquim, no período de 2024 a 2030, para viabilizar a produção da nova geração do WR-V (leia aqui) e a adaptação do sistema híbrido e:HEV para consumir também etanol. Por fim, o capital resultará na ampliação do volume de produção na unidade de Itirapina (SP), em um processo gradual que se inicia já neste mês de abril.

Anfavea: Produção de leves cai em março; acumulado tem queda de 1%

Após um crescimento significativo em fevereiro (leia aqui), a indústria brasileira viu a produção de veículos leves minguar em março. No terceiro mês do ano, as fábricas aqui instaladas montaram 181.901 unidades, 2,6% a mais que no período anterior, mas 12,4% a menos que na mesma época de 2023. No primeiro trimestre de 2024, foram fabricados 502.182 automóveis e comerciais leves, 1% a menos que nos três meses iniciais do ano passado. As exportações seguem em queda: foram 30.934 envios em março, 28,7% abaixo do mesmo mês de 2023. O acumulado soma 78.052 despachos, 28,3% a menos. Os dados são da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

Vendas: Polo lidera com folga em março; Onix e Argo completam pódio

O Volkswagen Polo voltou a liderar com folga o mercado de automóveis no Brasil durante março. Com tamanho volume, o hatch superou inclusive a Fiat Strada no acumulado, tornando-se o veículo de quatro rodas mais emplacado do País em 2024. No segmento de modelos de passeio, o segundo posto do mês ficou com o Chevrolet Onix, seguido pelo Fiat Argo. O compacto italiano, deste modo, empatou na soma do trimestre com o Hyundai HB20, que foi apenas o quinto em março. Dentre os destaques do terceiro mês de 2024, estão Nissan Kicks (6º), BYD Dolphin Mini (21º), Caoa Chery Tiggo 7 (26º) e os estreantes Citroën C3 Aircross (40º) e Renault Kardian (43º).

Vendas: Strada mantém liderança folgada sobre Saveiro; Toro sobe ao pódio

Por mais um mês, a Fiat Strada liderou as vendas de comerciais leves do mercado brasileiro com folga, dobrando o volume da segunda colocada Volkswagen Saveiro. O terceiro posto ficou com a Fiat Toro, que ultrapassou a Toyota Hilux também no acumulado por apenas oito unidades. A Chevrolet Montana fechou o top 5 de março, com a Ram Rampage a 32 exemplares de distância. As duas picapes, aliás, batalham também pelo quinto lugar na soma do trimestre, com uma diferença de 103 carros entre elas.

Vendas: Fiat abre distância na liderança, mas Volkswagen diminui diferença mensal

A briga nas liderança de vendas entre as marcas atuantes no Brasil ficou um pouco mais acirrada em março. No terceiro mês, a diferença entre Fiat e Volkswagen foi a menor do ano. Ainda assim, a italiana manteve uma boa margem sobre a alemã, suficiente para abrir ainda mais distância no acumulado. Em terceiro, a Chevrolet apenas observa de longe o duelo, haja vista que praticamente manteve a mesma fatia de fevereiro. Já a Toyota fechou o Top 4 com sobras, aumentando a diferença sobre a quinta Hyundai, que agora vê Renault e Jeep pelo retrovisor. Chama atenção também o fato de a BYD ter encostado na Honda, ficando a apenas 202 unidades de diferença, e de a Caoa Chery ter aferido seu melhor mês no cômputo recente, chegando perto de 3% de participação do mercado. Por outro lado, decepciona o rendimento da Peugeot, com um modesto 17º lugar e quase ultrapassada pela premium BMW.

Vendas têm alta em março, mas avanço no acumulado cai pela metade

As vendas de automóveis e comerciais leves alcançaram 175.982 unidades em março, de acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Em relação a fevereiro, o mercado registrou avanço de 13,34%, mas aferiu queda de 5,67% em comparação com o mesmo mês de 2023. No trimestre, o setor somou 483.303 licenciamentos, o que se reflete em crescimento de 10,66% frente ao mesmo período do ano passado. Contudo, o avanço cai pela metade em comparação ao que se tinha de alta no bimestre, na ordem de +22,84% (leia aqui).

Representante da Mitsubishi, HPE investe R$ 4 bilhões em Catalão (GO)

Representante brasileira da Mitsubishi Motors, a HPE Automotores anunciou um investimento para viabilizar projetos na fábrica de Catalão (GO), como indicado no ano passado (leia aqui). A empresa não detalha os planos, indicando que os recursos viabilizarão o lançamento de produtos e o desenvolvimento de propulsões híbrida e flex. A ser aplicado até 2032, o aporte vai tornar possível, por exemplo, a nacionalização da nova geração da L200 (leia aqui).

Renault repassa ações à Nissan

Após a primeira cessão de ações, realizada em 13 de dezembro de 2023, a Renault voltou a repassar ativos da Nissan à aliada japonesa. A segunda operação, concluída em 28 de março, faz com que 99.132.100 papéis da gigante nipônica voltem ao seu controle. O montante representa 358 milhões de euros (R$ 1,96 bilhão) e 2,47% de fatia da companhia asiática.

Audi vai abandonar padrão confuso de nomenclaturas a partir do Q6 E-Tron

Adotado em 2017 (leia aqui), o confuso sistema de nomenclaturas da Audi para diferenciar motores será abandonado. A informação foi revelada pelo chefe de vendas e marketing de produto para veículos elétricos da empresa, Florian Hauser. Segundo ele, o primeiro modelo a deixar de lado o padrão é o SUV elétrico Q6 E-Tron (leia aqui). Posteriormente, os demais veículos da gama seguirão a mesma medida.

Aston Martin contrata CEO da Bentley

A busca da Aston Martin por um novo CEO chegou ao fim. A montadora britânica anunciou a contratação de Adrian Hallmark, na Bentley há seis anos (leia aqui), para o cargo de chefia executiva, posto que assume em 1º de outubro. Ele é o quarto comandante da marca desde que o consórcio liderado pelo empresário Lawrence Stroll assumiu sua gestão (leia aqui).

Nissan anuncia plano com 30 lançamentos até 2026; Frontier será eletrificada

A Nissan anunciou seu novo plano estratégico em nível global, batizado de “O Arco” (The Arc). O projeto prevê o lançamento de nada menos que 30 produtos até 2026 – mais especificamente ao encerramento daquele ano fiscal, em março de 2027 -, o que significa uma média de quase uma novidade por mês. Do total, 16 serão eletrificados (híbridos ou elétricos), entre eles a nova geração da Frontier, antecipada em um dos teasers. Os demais serão movidos a combustão interna.

Holding do Bahrein compra McLaren

A Bahrain Mumtalakat Holding Company, fundo que gere investimentos do governo do país árabe, anunciou a compra de todas as ações da McLaren Group, que controla a equipe de Fórmula 1 e a fabricante de veículos. A empresa asiática assumiu pleno comando da companhia britânica, convertendo todas as ações preferenciais em ordinárias e ampliando sua fatia de 60% para 100%. Ela aproveitou para revelar a renovação de contrato com o CO Zak Brown na divisão de competições (McLaren Racing), estendendo o vínculo com o executivo até 2030.

Bentley decide atrasar eletrificação

Como Aston Martin (leia aqui), Mercedes (leia aqui), Land Rover (leia aqui) e Renault (leia aqui), a Bentley também decidiu postergar o lançamento de elétricos. Inicialmente, a empresa planejava apresentar o primeiro modelo em 2025 (leia aqui), mas isso não acontecerá, segundo o CEO Adrian Hallmark. Isso significa que o projeto de ter uma gama totalmente “zero emissões” até 2030 (leia aqui) também vai atrasar.

Lincoln atrasa eletrificação da gama

A Lincoln é mais uma montadora a atrasar seus planos de eletrificação. A empresa decidiu postergar alguns lançamentos, como outras empresas do setor, devido à retração na demanda pelos elétricos da Ford, sua controladora, e às prioridades de seus clientes. Seu foco será oferecer maior tecnologia embarcada em termos de equipamentos, deixando um pouco de lado os avanços em termos de motorização. A informação foi revelada pela presidente da marca, Dianne Craig, ao jornal The Detroit News.

Nissan e Honda costuram acordo na China

Após dominarem o mercado chinês por décadas, grandes montadoras têm sofrido com a rejeição local, em favor de produtos de marcas criadas naquele país. Para tentar contra-atacar por lá, as gigantes têm costurado alianças com o objetivo de se tornarem mais competitivas. É o caso de Honda e Nissan, que estariam negociando uma parceria pontual para atuar na China.

Ações da Lotus caíram 40% desde IPO

Lotus Eletre

O momento não é dos mais positivos para a Lotus no âmbito do mercado financeiro. A divisão Lotus Tech, responsável pela fabricação do SUV Eletre e do sedã Emeya, ambos elétricos, viu suas ações se desvalorizarem cerca de 40% desde a abertura de capital (IPO), ocorrida há menos de um mês. Elas foram vendidas a US$ 13,80 nos pregões em 23 de fevereiro, quando a IPO aconteceu, e desabaram a US$ 8,37, chegando a valer US$ 5,75 na última semana.

Sem parecer técnico, Câmara aprova gasolina composta por 35% de etanol

A gasolina vendida nos postos brasileiros vai ser composta em 35% por etanol – sendo, de fato, apenas 65% do teor derivado de petróleo. Ao menos foi o que a Câmara dos Deputados determinou, ao aprovar o Projeto de Lei nº 4.516/2023, conhecido como “combustíveis do futuro”, que trata também de outros líquidos similares, como diesel, biometano e sintéticos. No entanto, o texto recebeu o aval da “casa baixa” mesmo sem a existência de um parecer técnico favorável à medida, que deve ser elaborado pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). Agora, o PL segue ao Senado, onde deve seguir o trâmite natural antes de ser aprovado e enviado ao Executivo para sanção, quando se torna de fato Lei.

Grupo Caoa produzirá dois modelos “inéditos” da Hyundai em Anápolis (GO)

O novo acordo entre Hyundai e Grupo Caoa (leia aqui) não trata apenas das importações dos veículos da marca coreana. O acerto prevê também a nacionalização de novos produtos, ainda a serem definidos a depender do andamento dos estudos sobre o mercado local. Por ora, estão mantidas as montagens de Tucson e HR em Anápolis (GO), mas dois veículos inéditos devem ser produzidos na planta goiana futuramente. Entre os avaliados, está a picape Santa Cruz (leia aqui).

Volkswagen reabre fábrica na Argentina

Aos poucos, as fábricas na Argentina voltam a operar depois de meses de paralisação, devido a problemas na obtenção de dólares junto ao antigo governo. Depois da General Motors (leia aqui), agora é vez da Volkswagen reativar suas linhas de montagem na terra do tango, paralisadas desde meados de dezembro. O complexo de Pacheco é responsável por montar Amarok e Taos, ambos modelos vendidos no Brasil.

Anfavea: Produção de leves avança em fevereiro; Exportações se recuperam

A produção de automóveis e comerciais leves apresentou um avanço importante ao longo de fevereiro, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). No segundo mês de 2024, as fábricas instaladas no País montaram 177.254 unidades dos pequenos, contra 143.027 de janeiro, registrando variação de +23,9%, e 152.120 exemplares do mesmo período do ano passado, crescendo 16,5%. Nas exportações, houve alta de 60% sobre janeiro, com 28.966 despachos. Todavia, frente a fevereiro de 2023, a indústria nacional aferiu queda de 28,1%.

Vendas: Polo lidera em fevereiro e toma liderança no acumulado do ano

Depois de iniciar 2024 a poucos carros do rival Hyundai HB20 (leia aqui), o Volkswagen Polo liderou com folga em fevereiro e retomou a ponta no primeiro bimestre. O hatch alemão superou o segundo colocado do mês, Fiat Argo, por mais de 1.500 unidades. A terceira posição ficou com o Fiat Mobi, que completou o pódio logo à frente do Renault Kwid. Dentre os destaques, há a presença dos BYD Song Plus (23º) e Dolphin (25º) na parte de cima da tabela.

Vendas: Strada dobra vendas da Saveiro, Hilux mantém pódio e Rampage sobe

A Fiat Strada manteve o ritmo acentuado de vendas de janeiro na demanda de fevereiro, garantindo novamente uma boa margem sobre a segunda colocada Volkswagen Saveiro. A picape alemã, derivado finado Gol, permanece registrando bom ritmo, ainda que não faça frente à quantidade de exemplares comercializados pela rival mais direta. Ainda assim, mantém distância relativamente segura sobre a terceira colocada, novamente a Toyota Hilux, que tem vencido o embate contra a Fiat Toro pelo último degrau do pódio. A italiana aparece logo à frente da “prima” Ram Rampage, alcançando seu melhor desempenho mensal – não em volume de vendas, frise-se – com o quinto lugar ocupado em fevereiro.

Vendas: Fiat amplia liderança sobre VW em fevereiro; Chevrolet completa pódio

A Fiat voltou a liderar com folga o mercado automotivo brasileiro. Em fevereiro, a gigante italiana abocanhou 22,11% do volume total, bem à frente dos 15,40% obtidos pela Volkswagen, segunda colocada. Também distante, a Chevrolet completou o pódio, com fatia de 10,65%, seguida por Toyota (8,63%) e Hyundai (7,70%). Repetindo janeiro, a chinesa BYD apareceu no top 10. Já nas premium, a BMW segue soberana, ocupando o 16º posto no geral.

Vendas: Fevereiro tem leve avanço sobre janeiro, mas alta de quase 30% sobre 2023

As vendas de automóveis e comerciais leves começaram o ano aquecidas no mercado brasileiro, em relação a 2023. De acordo com o relatório da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), que reúne os concessionários, o País emplacou 155.283 unidades no segundo mês de 2024, representando ligeiro crescimento de 2,12% em relação a janeiro. Todavia, em comparação com fevereiro do ano passado, o avanço é de significativos 29,66%. No acumulado, somam-se 307.339 exemplares licenciados, o que se reflete em alta de 22,84%.

Stellantis investirá R$ 30 bilhões até 2030 no Brasil para lançar 40 modelos

A Stellantis anunciou o maior investimento da história do setor automotivo brasileiro. A controladora de Citroën, Fiat, Jeep e Peugeot, entre outras marcas, se comprometeu a injetar R$ 30 bilhões no País, viabilizando 40 lançamentos até 2030. O montante modernizará as três fábricas do grupo e dará vida a novas motorizações, como os sistemas híbridos flex já revelados pela empresa (leia aqui).

Jaguar encerra produção de três modelos em junho; apenas SUVs permanecem

Enquanto várias montadoras decidiram por postergar a eletrificação total de suas gamas, como sua própria irmã Land Rover (leia aqui), a Jaguar vai pelo caminho oposto, abandonando os motores a combustão. À revista americana Road&Track, o CEO da JLR América do Norte, Joe Eberhardt, revelou que a fabricação de “uma grande parte” da gama se encerra em junho, reforçando que a marca pretende cumprir o objetivo de ter apenas elétricos em 2025. Isso significa que os SUVs que permanecem, E-Pace e F-Pace, também deve ser descontinuados ainda em 2024.

Toyota amplia aporte no Brasil para R$ 11 bilhões; recurso viabiliza picape híbrida

A Toyota anunciou um novo ciclo de investimentos para sua operação brasileira. Ao todo, a gigante japonesa injetará R$ 11 bilhões no País até 2030, complementando o aporte de R$ 5 bilhões já previsto para ser aplicado até 2025. Ela aponta que uma série de projetos serão viabilizados pelos recursos, entre eles o já antecipado compacto híbrido flex (leia aqui), o Yaris Cross que foi postergado para 2025, e um produto desenvolvido especialmente para o Brasil. A marca não revela, mas se trata de uma inédita picape com propulsão eletrificada (leia aqui) que virá para enfrentar Fiat Toro e similares.

Projeto de Lei prevê que etanol componha 35% da gasolina brasileira

A Câmara dos Deputados analisará em plenário, em breve, o relatório do congressista Arnaldo Jardim (Cidadania/SP), que engloba seis Projetos de Lei e trata de “combustíveis do futuro”. Segundo o político, seu texto toma por base o PL nº 4516/2023, idealizado pelo Executivo e prevê mudanças na composição dos produtos vendidos nos postos brasileiros. Em sua proposta, o deputado estabelece que o percentual de etanol na gasolina pode chegar a 35%, enquanto o de biodiesel no diesel passaria de 14% para até 25%.

Renault também atrasará elétricos

Como outras montadoras vêm anunciando, a Renault vai atrasar seus planos de eletrificação integral da gama. Anteriormente, a gigante francesa previa estar com todo seu portfólio formado por veículos 100% elétricos até 2030 (leia aqui), para principalmente cumprir exigências legais. Agora, com algumas mudanças nas leis europeias (leia aqui) e a queda na demanda por tais produtos, o CEO da marca, Fabrice Cambolive, revela que a empresa continuará com os propulsores a combustão interna ao longo da próxima década.

GWM reorganiza estrutura corporativa

A Great Wall Motors (GWM) do Brasil anunciou uma reformulação no âmbito corporativo, alterando cargos do alto escalão da empresa. Desde 2021 na empresa, Oswaldo Ramos deixa o cargo de chefe operacional (COO), no qual geria a área comercial da marca. Também deixa a montadora Luis Fernando Guidorzi, então senior head de marketing.

GM retoma produção na Argentina

A General Motors voltou a operar na fábrica de Alvear, na província argentina de Santa Fe. A planta estava paralisada há quase três meses, por falta principalmente de peças. Durante a eleição presidencial de 2023, o então ministro da economia e candidato Sergio Massa prometeu uma reintegração de dólares, aos fornecedores, pelo câmbio oficial, até então fixado pelo governo, o que não aconteceu. Sem recursos e endividados, os fornecedores locais não dispunham de capital para honrar compromissos e fazer novos negócios.

Hyundai e Caoa firmam novo acordo; coreana assume importações

Confirmando o que havia sido antecipado (leia aqui), Hyundai e Caoa enfim se entenderam e firmaram uma nova parceria para as operações brasileiras. Depois de batalhas judiciais (leia aqui) e esfriamento da relação, as companhias chegaram a um consenso. À gigante coreana caberá controlar totalmente a atividade local, o que inclui os importados que até então eram geridos pela empresa tupiniquim. Esta receberá uma parte da venda dos veículos oriundos do exterior e também montará unidades em Anápolis (GO) para distribuição pela nova rede unificada de concessionários.

Marca de elétricos Lucid reporta prejuízo e baixa previsão de crescimento

As notícias para fabricantes de veículos elétricos seguem pouco positivas. Depois da Rivian (leia aqui), agora é a pequena Lucid que reporta perdas nas operações e baixa previsão de crescimento para 2024, após um ano de dificuldades e retração na demanda pelo tipo de carro que produz. A montadora teve um prejuízo líquido de US$ 2,83 bilhões (R$ 14,2 bilhões) em 2023, bem acima do prejuízo de US$ 1,3 bi (R$ 6,5 bi) aferido em 2022. De quebra, a companhia faz projeções pouco otimistas sobre o volume de produção que terá ao longo deste ano.

BYD quer produzir no Brasil ainda em 2024 e conquistar 5% de participação

A chegada do Dolphin Mini (leia aqui) ao Brasil, ainda que com preço mais alto do que vinha sendo ventilado, faz a BYD apostar alto no País. Durante a apresentação do modelo de entrada, tabelado em R$ 115.800, um executivo da marca revelou a meta de participação da empresa para 2024: 5%. Caso seja alcançada, a fatia colocaria a montadora à frente de companhias tradicionais, como Renault, Nissan e Honda, caso estas mantivessem a fatia de janeiro. Parte da estratégia pode vir da montagem nacional, que, como indica outro diretor, deve se iniciar ainda em 2024.

Hyundai assumirá importação oficial de modelos; Caoa continua como parceira

Os embates judiciais entre Hyundai e Caoa parecem ter chegado ao fim (leia aqui). Na próxima quarta-feira (6), as partes anunciarão o fim da relação comercial tão profunda que tinham há quase 25 anos. Desta forma, a gigante asiática assumirá enfim o comando da importação de seus veículos, o que deve causar uma mudança importante na gama atual da empresa. Já a companhia brasileira continuará como parceira, mas em outras frentes, o que deve inclusive viabilizar a produção de um novo veículo em Anápolis (GO). A informação é do site Auto+.

Caoa Chery vai nacionalizar Tiggo 8 PHEV

Atualmente importado da China, o Tiggo 8 com sistema híbrido plug-in (PHEV) será produzido no Brasil. A informação foi revelada pelo CEO da Caoa Chery, Carlos Alberto de Oliveira Andrade Filho, à agência AutoInforme. De acordo com o executivo, o SUV começa a ser montado em Anápolis (GO) ainda em 2024, a partir do segundo semestre, como parte do aporte de R$ 3 bilhões anunciado no ano passado (leia aqui). Ele reiterou que a empresa seguirá apostando neste tipo de propulsão, deixando de lado, por ora, os puramente elétricos.

Volvo distribui ações da Polestar

Como se esperava (leia aqui), a Volvo executou o plano de distribuir ações da divisão Polestar. Até então com 48% de participação, a gigante sueca reduziu sua fatia a 18% ao entregar os 30% que detinha aos demais acionistas. Em valores, foram repassados 9,5 bilhões de coroas suecas, equivalente hoje a R$ 4,55 bilhões.

Caoa quer criar marca brasileira

Sonho antigo de Carlos Alberto de Oliveira Andrade, fundador do Grupo Caoa (leia aqui), uma marca com nome e origem brasileiros pode enfim sair do papel. De acordo com o site Automotive Business, a empresa planeja desenvolver seu próprio modelo e produzi-lo em Anápolis (GO). Parte do projeto, revela o atual presidente da companhia, Carlos Alberto de Oliveira Andrade Filho (leia aqui), deve fazer com que a empresa abra seu capital (IPO), tornando-se a primeira montadora a ser listada na B3, a Bolsa de Valores do Brasil.

Hyundai investe US$ 1,1 bi no Brasil para viabilizar híbridos e elétricos

Hyundai Kona elétrico em sua segunda geração

A Hyundai anunciou que fará um aporte no Brasil para viabilizar a produção de híbridos e elétricos. A empresa aplicará US$ 1,1 bilhão, equivalente hoje a R$ 5,5 bilhões, em um período que vai de 2024 a 2032. Por ora, não há detalhes sobre como estes recursos serão utilizados pela filial tupiniquim.

Marca de elétricos Rivian anuncia demissões e reduz projeção de produção

O momento das montadoras que atuam apenas com elétricos – e foram criadas para este fim – é um tanto delicado. Depois da Polestar (leia aqui), criada pela Volvo, é a vez da Rivian, antiga parceira da Ford (leia aqui), anunciar ações “pessimistas”. A primeira é o corte de sua força de trabalho em cerca de 10%, o que significa que a empresa fará demissões em massa em breve. A outra é sua projeção de unidades produzidas para 2024, que não alcança o volume esperado por analistas de mercado nos EUA. Como resultado, as ações da companhia caíram 17% logo após as revelações.