Lamborghini e Maserati deixam mercado iraniano


Maserati Quattroporte 2013 - 03

A Lamborghini e a Maserati, independentemente, anunciaram suas saídas do Irã. A dupla de luxo deixou o país asiático para apoiar a causa do grupo Unido Contra o Irã Nuclear (Uani, em inglês). A justificativa é a pressão desta aliança, liderada pelo ex-embaixador dos Estados Unidos na Organização das Nações Unidas (ONU), Marc Wallace, para que empresas do ramo escolham entre operar no Tio Sam ou atuar na nação liderada por Mahmoud Ahmadinejad.

A solicitação do Uani aconteceu em outubro de 2012, em coletiva de imprensa. O pedido de Wallace foi para que as companhias pressionem o Irã a deixar claro como anda seu programa de enriquecimento de urânio, alegando risco de desenvolvimento de bombas atômicas por parte do asiáticos. A Lamborghini apenas informou que deixaria o país. Já a Maserati, que saiu oficialmente em maio de 2011 com todo o Grupo Fiat, ainda tinha um distribuidor local, mas rompeu as ligações com o antigo representante alegando que seus veículos descumpriam as leis iranianas.

Convém lembrar que, além de Fiat, Maserati e Lamborghini, também já não atuam mais no Irã as empresas dos grupos Daimler, PSA e Toyota, além da Porsche.

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