F1: Williams apresenta FW43


Dona de uma das histórias mais ricas da Fórmula 1, a Williams não tem porque comemorar os resultados recentes. No entanto, com o FW43, a equipe inglesa espera ao menos figurar com mais frequência na zona de pontuação – ainda que isso seja pouco provável. O monoposto foi oficializado pela escuderia com discurso otimista e uma bela combinação de cores na pintura.

A combinação das cores do FW43 chama atenção primeiramente pelas diferenças em relação ao antecessor. O branco segue predominante, mas o azul com efeito degradê deu lugar a um tom mais firme, agora presente também no halo. O preto perdeu um pouco de espaço, sendo “substituído”, em algumas áreas, pelo vermelho, que marca as tomadas de ar laterais, a asa traseira e o bico.

Apesar da baixa competitividade, o FW42 serviu de base para a criação do novo monoposto. Segundo a chefe da equipe, Claire Williams, foi feito um trabalho árduo sobre o conceito do modelo, corrigindo falhas anteriores. “Trabalhos muito para identificar as fraquezas e destinar os devidos recursos para desenvolver um carro competitivo. Estamos todos comprometidos no ressurgimento da Williams”, disse. Diretor de design, Doug McKiernan confirmou não ter havido revoluções. “O FW43 é um desenvolvimento contínuo do FW42, sem mudanças fundamentais no layout. O indicador mais importante de estarmos no caminho certo é o nível de correlação entre as ferramentas utilizadas e os dados coletados em pista”, pontuou.

Manter as linhas básicas, porém, não significa, para a Williams, que o desempenho em 2020 será semelhante ao (sofrível) de 2019. “Tivemos um desenvolvimento saudável em túnel de vendo e realizamos melhorias consideráveis quanto à eficiência da refrigeração. Também conseguimos melhorar os freios e a distribuição de peso. Estamos focados em continuar melhorando o carro ao longo da temporada”, acrescentou McKiernan.

Em um primeiro momento, portanto, o que a Williams deseja com o carro é ao menos brigar por pontos. Caso isso ocorra, será um salto considerável em relação a 2019, quando a equipe fazia mera figuração, tendo pontuado graças à punição dada à Alfa Romeo.

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