Apresentado em março (leia aqui), o Corolla Cross somou 5.604 emplacamentos até 31 de maio, ocupando a 31ª posição no ranking nacional de vendas (leia aqui). Mas, de acordo com a Toyota, o SUV poderia vender ainda mais, se não fosse a escassez de componentes que atinge a indústria global. O CEO da empresa para América Latina e Caribe, Masahiro Inoue, revelou que a empresa não consegue atender à demanda, que seria 60% superior à entrega, por falta especialmente de semicondutores.
De acordo com o executivo, o planejamento do Corolla Cross foi feito sobre uma base de produção anual de 60 mil veículos. No entanto, seria necessário montar mais de 95 mil unidades por ano para atender à demanda reprimida. O volume considera não apenas os produtos destinados ao mercado nacional, que representam cerca de 75% da quantia total, mas também os voltados à exportação.
Nesse segundo caso, a impossibilidade de aumentar o volume de produção – algo que Inoue reconhece ser impraticável até o fim de 2021 – também atrapalha a chegada do SUV ao exterior. Originalmente, a empresa previa exportar o Corolla Cross para 22 destinos da América Latina – dos grandes mercados, apenas o México ficou de fora do radar tupiniquim. “Já começamos a exportar para Colômbia, Chile, Peru e Argentina, e os consumidores estão adorando. Estamos recebendo muitos pedidos, mas por causa da falta de semicondutores não poderemos aumentar a produção para atender essa demanda”, explica Inoue.
Naquele que pode ser considerado seu primeiro “mês cheio”, maio, o Corolla Cross somou 3.678 emplacamentos, ocupando a 13ª posição no ranking de vendas entre automóveis. Ele ainda está distante do maior rival, o Jeep Compass, com seus 6.135 exemplares negociados, mas tem conseguido números superiores aos esperados pela própria Toyota.
[ Fonte: Automotive Business ]
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