Como publicamos mais cedo, havia um desejo antigo da Ferrari em contratar Hamilton, mas o acerto enfrentava barreiras altas: contratos longos, salários altos e o desempenho dos carros da Mercedes. Após duas temporadas sem vitórias pela equipe alemã, o heptacampeão confirma que deixará a escuderia, mesmo tendo contrato vigente (leia aqui). Ele correrá ao lado de Charles Leclerc, que estendeu vínculo recentemente (leia aqui), tomando o assento de Carlos Sainz. O espanhol deve migrar para a Sauber/Audi, como indicavam rumores, em parte pela boa relação da montadora com seu pai.
O acordo entre as partes cria uma série de novas situações na Fórmula 1. A primeira delas é a relação mais fria de Hamilton com a Mercedes, afinal a escuderia terá, agora, um “espião” correndo por ela. O heptacampeão provavelmente será preterido de reuniões de desenvolvimento de carro e motor, principalmente pela mudança no regulamento das unidades de potência agendada para 2026. Além disso, a equipe tende a voltar suas atenções a George Russell, talento de sua academia que se passa a ser o primeiro piloto de fato no ano que vem.
Outra situação vai para a dança das cadeiras do mercado de pilotos. Com a mudança de Hamilton para a Ferrari, é questão de tempo até que Sainz acerte com a Sauber/Audi. O espanhol deve assumir o posto de Zhou Guanyu, embora Valtteri Bottas também não tenha a continuidade assegurada no time. Também se abre uma vaga na Mercedes, que pode ser preenchida por nomes como Alexander Albon – anteriormente especulado na Ferrari, aliás -, Esteban Ocon e até mesmo Fernando Alonso. Correria por fora Mick Schumacher, atual reserva, constantemente elogiado por Toto Wolff.
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