Após ser separada do restante do grupo para “facilitar sua gestão” (leia aqui), a Magneti Marelli deve mesmo ser vendida pela FCA, como noticiamos em agosto (leia aqui). As negociações seguem em curso com a japonesa Calsonic Kansei, que pertence ao grupo de investimentos KKR, havendo impasse na questão de valores. Segundo a agência Automotive News, os asiáticos aumentaram sua oferta, mas ela não chegou ainda ao que desejavam os italianos.
Apesar de as primeiras informações apontarem para uma negociação de € 6 bilhões (R$ 25,9 bilhões), a última oferta dos nipônicos foi menor: € 5,5 bilhões (R$ 23,77 bilhões), que já incluem as dívidas contraídas pela fornecedora de componentes. Porém, a FCA ainda pode ficar com algumas unidades da Magneti Marelli, como a fábrica que produz para-choques e painéis de plásticos e a unidade de iluminação em LED, que ajuda no desenvolvimento de sistemas de condução autônoma.
A expectativa é que as partes anunciem o acordo ainda em outubro, especialmente pela presença de Joseph Bae nas negociações. Ele é co-presidente da KKR, dona da Kansei, e faz parte da diretoria da holding Exor, que pertence à família Agnelli e controla a FCA, a Ferrari e a CNH Industrial.
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