Lembrando C3, Citroën Berlingo chega à terceira geração na Europa


A Citroën oficializou a chegada da terceira geração do Berlingo ao mercado europeu. Dez anos depois da apresentação da segunda linhagem, o utilitário fica ainda mais alinhado aos automóveis da marca francesa, seja no design ou na construção. A marca confirma seu desembarque em outros cantos do planeta, mas o Brasil ainda está fora desse radar. Ele será exposto ao público no Salão de Genebra, em março.

Construído sobre a plataforma EMP2, a mesma arquitetura modular dos Peugeot 308 (leia aqui) e 3008 (leia aqui) europeus, o novo Berlingo se inspira nos veículos de passeio da Citroën para refrescar seu estilo. A dianteira possui faróis separados, como nos últimos C3 (leia aqui) e C3 Aircross (leia aqui), fileiras de LED envoltas pelos cromados da grade e capô alto.

Nas laterais, exibe apliques pretos nas colunas A e os “airbumpers”, bolsas de ar presentes em outros produtos da empresa. A carroceria pode ser alongada e ainda há janelas traseiras basculantes ou com abertura comum. A porção posterior conta com lanternas verticais que lembram bastante o utilitário atual (leia aqui).

O interior do Berlingo também apresenta uma revolução. Saem as linhas sinuosas e os círculos, dando lugar a trapézios com cantos suavizados. Pode-se notá-los em volante, difusores de ar, quadro de instrumentos, comandos de climatização, entre outros. Ao centro, há uma tela de 8″ para a central multimídia, enquanto à direta há dois porta-objetos – possíveis, segundo a Citroën, devido à alocação do airbag frontal do carona no teto.

Falando em teto, o Berlingo manteve o porta-objetos superior, que garante 92 litros de espaço para bugigangas. A solução já estava disponível na segunda geração: há uma caixa traseira de 60 litros, além da peça translúcida que também comporta itens. Ao todo, são 28 espaços para itens, totalizando 186 litros.

Como o rival Renault Kangoo, o Berlingo passa a oferecer dois tamanhos de carroceria – como inclusive mencionamos acima – chamadas M e XL. A primeira mede 4,40 metros de comprimento (portanto, 2 centímetros a mais que a segunda geração da multivan) e 2,78 m de entre-eixos e possui 775 litros no porta-malas (100 l extras). Já a XL (abaixo) possui 4,75 m e 2,97 m, respectivamente, carregando 1.050 l. As duas podem ter cinco ou sete assentos, com revestimento customizável.

Inicialmente, a Citroën confirma pelo menos cinco opções de motorização para o Berlingo. A gasolina, há o 1.2 PureTech com turbo: ele tem opção de 110 cv com câmbio manual de seis marchas (MT6) ou de 130 cv com caixa automática de oito relações (EAT8). A diesel, são três variações do 1.5 BlueHDi: 75 cv com a MT6; 100 cv com as duas transmissões; e 130 cv, sempre com o EAT8.

No lançamento da terceira geração, a Citroën destaca a importância do Berlingo em sua gama. Com a primeira linhagem – aquela ainda montada na Argentina e trazida ao Brasil em sua leitura da Peugeot, chamada Partner – apresentada ao mundo em 1996, o utilitário soma 3,3 milhõe de veículos emplacados. Atualmente, é o segundo produto mais vendido pela marca em nível global, atrás apenas do C3, e lidera seus emplacamentos em nada menos que 17 países. Pena não estar na pauta da divisão brasileira da PSA.

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